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MS bate recorde na venda de combustíveis desde 2006

02/02/2012 09h24 – Atualizado em 02/02/2012 09h24

MS bate recorde na venda de combustíveis desde 2006

O Sinpospetro, que defende os frentistas, reconhece o trabalho dobrado dos frentistas e pede melhores salários e condições dignas de trabalho

Assessoria de Comunicação

A venda de combustíveis em Mato Grosso do Sul disparou de 2006 para cá, passando de 1.388.601 metros cúbicos para 1.896.036 metros cúbicos em 2010 e mais de 2 milhões de metros cúbicos em 2011. Os números de dezembro (2011) ainda não fecharam – até novembro a venda foi de 1.858.908 – mas a estimativa da ANP é de que as vendas do ano passado vão ultrapassar 2 milhões de metros cúbicos.

Os dados são da Superintendência de Planejamento e Pesquisa da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). Esses números, para o Sinpospetro/MS (Sindicato dos Empregados em Postos de Serviço de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de MS), comprovam o bom desempenho profissional dos frentistas e demais funcionários de postos de combustíveis de todos os municípios do Estado. E esses números estão alicerçando a pauta de reivindicação de melhorias salariais e de serviço que está sendo negociada entre o sindicato e a classe patronal.

De acordo com o presidente do Sinpospetro/MS, Gilson da Silva Sá, para a próxima Convenção Coletiva de Trabalho, a entidade está pedindo, entre outras coisas, o estabelecimento de um piso de R$ 900,00 que está bem abaixo do piso nacional reivindicado no Brasil. A entidade já encaminhou a pauta de reivindicações à classe patronal e espera para breve sentar para negociar. A data base da categoria é 1º de março.

Os empregados querem também participação no lucro dos postos. Eles querem um piso salarial dividido em duas parcelas anuais, pagos nos meses de junho e outubro. A participação no lucro das empresas, segundo Gilson, tem respaldo na Lei nº 10.101 de 19/12/2000.

Para os empregados que exercem a função de chefe ou líder de pista, receberão dois pisos salariais da categoria, devidamente acrescidos dos adicionais respectivos.

Sobre o trabalho nos feriados, a reivindicação é: As horas laboradas nos feriados, assim definido pela legislação federal, estadual ou municipal, terão um adicional de 150%. E para cada feriado trabalhado o empregado terá uma folga na semana subseqüente.

SOBRECARGA DE TRABALHO

O aumento de venda de combustíveis em Mato Grosso do Sul tem provocado uma sobrecarga de trabalho principalmente dos frentistas, que são obrigados a se desdobrarem para dar conta do crescente número de veículos que aumentou em praticamente todas as cidades sul-mato-grossense. “Acreditamos que aumentou a frota de veículos do Estado por conta da economia nacional que vai muito bem. O Brasil está atravessando uma ótima fase em sua economia. O desemprego praticamente inexiste em quase todos os setores”, explicou Gilson Sá. Para ele, é justo que as empresas promovam as devidas retribuições ao trabalho dos empregados que aumentou bastante. “Basta analisarem os números apresentados pela ANP que acompanha a venda mensal de combustível em todos os municípios de Mato Grosso do Sul”, explica.

SEGURANÇA

O Sinpospetro/MS alerta também os empresários para que não descuidem das medidas de segurança nos postos de combustíveis, principalmente nos horários de pico de vendas. Os funcionários, segundo Gilson Sá, precisam permanecer com os equipamentos de proteção recomendados, para evitar acidentes ou contaminação pela inalação ou contato direto do combustível com a pele das pessoas.

“Insistimos para o cumprimento das normas de segurança para proteger nossos trabalhadores. Sabemos que nem todos os empresários cumprem com as normas estabelecidas em lei”, adverte o sindicalista que vai mais longe com relação ao problema da “superpopulação” de veículos principalmente em Campo Grande: “Muitos semáforos passaram a ficar mal sincronizados pois o volume de veículos trouxe uma nova realidade para nossas ruas. Os técnicos em trânsito têm que ficar atentos a isso e efetuar mudanças imediatamente em alguns cruzamentos que já estão apresentando sérios problemas de engarrafamento”, alerta o sindicalista.

COMBUSTÍVEIS

Os dados da ANP mostram que os primeiros seis meses de 2011, somente o mês de março perdeu para o volume de vendas para o mesmo mês do ano passado (2010). Foram 166.631 metros cúbicos de combustíveis vendidos em Mato Grosso do Sul contra 167.221, em 2010.

Em Janeiro de 2011 foram vendidos 136.020 (metros cúbicos) contra 131.668 de 2010; fevereiro (2011), 148.475, contra 142.586 (2010); Abril, 149.709, contra 147.989; Maio, 167.280, contra 146.766 e Junho, 167.426, contra 159.608.

Os balanços anuais de vendas pelas distribuidoras de combustíveis em Mato Grosso do Sul também impressionam. De acordo com os dados da ANP, em 2006 foram vendidos 1.388.601 metros cúbicos de combustíveis; 2007, 1.511.505 metros cúbicos; 2008, 1.714.240 metros cúbicos; 2009, 1.757.894 metros cúbicos e 2010, 1.896.036. Até novembro de 2011, os números apontam: 1.858.908. O Sinpospetro também não tem dúvida de que as vendas fecharam 2011 com mais de 2 milhões de metros cúbicos de combustíveis vendidos só em MS.

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