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quinta-feira, 28 de março de 2024

MS tem 4 mortes por leishmaniose e 49 casos confirmados nos seis primeiros meses do ano

07/06/2017 08h10

Doença é sistêmica que vai debilitando organismo, segundo infectologista

Redação

Nos seis primeiros meses deste ano, Mato Grosso do Sul registrou quatro mortes por leishmaniose visceral, segundo divulgado pelo boletim epidemiológico da Secretário do Estado de Saúde (SES) desta terça-feira (6).

As mortes foram registradas em: Campo Grande, Corumbá, Dourados e Ladário. Além disso, o estado tem 49 casos confirmados da doença. De acordo com o levantamento, a maioria são homens. Um grupo com grande concentração de casos é o de 1 a 4 anos que tem 11 confirmações.

A capital sul-mato-grossense é a cidade com maior concentração dos casos, são 21 no total. Depois aparece Corumbá (6), Três Lagoas (5), Aquidauana e Ladário com 4 cada um, Ponta Porã (2), Alcinópolis, Anaurilândia, Bataguassu, Brasilândia, Dourados, Rio Negro e Rio Verde de Mato Grosso com um caso cada.

Diferente de outras doenças, a leishmaniose visceral é sistêmica arrastada, ou seja, os sintomas vão aparecendo aos poucos e comprometendo o organismo. O primeiro sintoma é uma febre prolongada de 15 a 20 dias.
“Vai debilitando o quadro, com anemia, problemas digestivos, vai emagrecendo e por causa disso fica desnutrido. Comprometimento maior é do fígado e do baço”, explicou o infectologista Rivaldo Venâncio, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

A transmissão é feita por um mosquito depois de picar um mamífero infectado como cães.

(*) G1.COM

A transmissão é feita por um mosquito depois de picar um mamífero infectado como cães (Foto/Divulgação)

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