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quinta-feira, 28 de março de 2024

Mulher de presidente da OAB-MT usava roupas longas para esconder agressões do marido

Leonardo Campos foi preso, mas, ao contrariando a Lei Maria da Penha, foi solto no dia seguinte

O presidente da seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Leonardo Campos, está preso na Delegacia do Verdão após ser detido em flagrante por agredir a mulher, a advogada Luciana Póvoas, filha da desembargadora Maria Helena Póvoas, em um condomínio de Cuiabá. As informações são do Diário do Poder.

Luciana revelou à polícia que passou a usar vestidos e roupas longas para esconder marcas de agressões físicas. Luciana denunciou o marido, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso (OAB-MT), Leonardo Campos, por violência doméstica.

Luciana contou que sofreu as agressões após tentar ter notícias do marido, que não atendia nem respondia mensagens. Ao ler na internet sobre o roubo de um Toyota Hilux prata, Luciana ficou com medo de que se tratasse do marido.

A agressões se deram, na noite de quarta-feira (27). Ele chegou a ser preso, mas, apesar do flagrante, foi liberado pela polícia na manhã seguinte.

“Pensei que tinham sequestrado, roubado o carro e feito algo com ele. Meu filho ainda usou meu celular para pedir notícias dele. Ele [Leonardo] apareceu em casa dez minutos depois, transtornado e bêbado — algo a que já estou acostumada”, disse.

A advogada disse que, ao questionar o marido, Leonardo se alterou e a empurrou. Ela revidou com um tapa nas costas e chamou a polícia. Luciana disse que os episódios em que o marido chegava bêbado eram constantes, mas pioraram depois que ele se tornou presidente da OAB-MT, em 2015. “”Há quatro anos a coisa degringolou. Ganhou a eleição e todo mundo quer ficar perto do presidente”, contou.

Leonardo chegou a ser preso, ainda na quarta-feira, mas foi liberado na manhã do dia seguinte. Ele nega as agressões. Em nota, ele admitiu que houve uma discussão, mas negou ter cometido as agressões. “Houve um desentendimento e uma discussão que envolveu, inclusive, o meu filho. Mas eu disse que aquela situação, de discussão acalorada, era inaceitável e fui para o quarto. Neste momento, ela me empurrou e eu tentei fechar a porta para não prolongar a discussão”, disse.

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