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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Polêmica prova de digitação do concurso da Polícia Civil divulga resultado

19/09/2018 09h08

Polêmica prova de digitação do concurso da Polícia Civil divulga resultado

Cerca de 550 candidatos foram considerados aptos nesta fase

Redação

O governo do Estado divulgou no Diário Oficial de hoje o resultado da sexta fase do concurso de escrivão e investigador da Polícia Civil. Os participantes tinham que digitar um texto de aproximadamente 2 mil caracteres em cinco minutos. Cerca de 550 candidatos dos 960 que realizara a prova prática de digitação foram considerados aptos para prosseguir para a próxima etapa do certame, investigação social.

Quem não passou desta fase e deseja entrar com recurso pode fazer a consulta individual do espelho do texto digitado na prova, por meio meio do site www.fapems.org.br, acessando a área do candidato. Os pedidos interpostos de forme diferente da prevista no edital não serão aceitos. Vale ressaltar que é preciso seguir os padrões de envio do documento e evitar a duplicidade do requerimento.

Ao todo são 180 vagas que serão preenchidas para o cargo de Agente de Polícia Judiciária, sendo 100 para função de escrivão e 80 para investigador de polícia civil. A última etapa será o curso de formação policial. O concurso é válido por dois anos, contados a partir da data de publicação da homologação do resultado final da primeira turma de candidatos, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período.

Ao longo do prazo de validade do certame poderão ser convocadas novas turmas do Curso de Formação Policial, em decorrência de eventuais ampliações do quantitativo de vagas oferecidas no certame e de acordo com os critérios de necessidade e conveniência da Administração Pública.

RELEMBRE

A prova prática de digitação do certame foi alvo de polêmica desde o início até sua aplicação. Marcada para maio deste ano, a avaliação foi suspensa pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ/MS) em caráter liminar, a pedido de de 11 candidatos do concurso.

Em mandado de segurança, os candidatos argumentaram que a prova de digitação não tem previsão legal e que seus critérios foram estabelecidos apenas três dias antes de sua realização, o que impossibilitou que eles e os concorrentes se preparassem. Foram questionados, ainda, os critérios objetivos de correção.

Posteriormente a liminar caiu e a prova prática de digitação passou a ser a penúltima fase, realizada no dia 9 de setembro. Vários concurseiros foram até a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac), da região Central, para registrar boletim de ocorrência. Eles reclamaram de vazamento do texto utilizado na prova, mas não houve desdobramento do caso.

(*) Correio do Estado

Concurso foi realizado em setembro de 2017 e contou com 28 mil inscritos - Foto: Valdenir Rezende/Arquivo

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