18/04/2017 16h26
SISP/Saúde não teria buscado resposta de ofício que estava nos arquivos da prefeitura desde 29 de março
Guta Rufino
A secretária de administração se prenunciou sobre a alegação feita pelo Sindicato Intermunicipal dos Servidores Públicos Municipais de Três Lagoas e Costa Leste de Mato Grosso do Sul – SISP/Saúde, de que a prefeitura estaria cometendo um ato anti-sindical.
Em entrevista ao Perfil News, o secretário Gilmar Tabone explicou que “o sindicato havia oficializado a solicitação de cedência de servidores para ficar à disposição do sindicato e desconto para a contribuição associativa. A resposta saiu no dia 29 de março, mas nunca vieram buscar por ela. Ela fica disponível em nossos arquivos e precisa ser retirada em nosso balcão”.
Tabone ainda apresentou um impeditivo. “Em nosso entendimento legal, avaliamos que para que haja esse desconto, é necessário que se tenha pelo menos um terço dos servidores cadastrados, fazendo a contribuição. E nos nossos controles, verificamos que apenas cerca de 30 pessoas estão cadastradas. Considerando que temos pouco mais de 800 servidores, deveria ter muito mais servidores cadastrados”, concluiu.
ENTENDA O CASO
Na última segunda-feira (17), a assessoria de comunicação do Sindicato Intermunicipal dos Servidores Públicos Municipais de Três Lagoas e Costa Leste de Mato Grosso do Sul – SISP/Saúde, divulgou uma nota à imprensa, alegando que estaria sendo impedido, pela Prefeitura Municipal de Três Lagoas, de representar sua categoria e ter seus representantes cedidos para atuar em benefício dos trabalhadores da saúde do município.
No release, a assessoria ainda teria informado que o sindicato teria entrado com um mandado de segurança contra a prefeitura.
A entidade sindical representa toda a classe da saúde, com exceção da enfermagem, que trabalham nas repartições públicas municipais de Três Lagoas e 10 cidades da Costa Leste do Mato Grosso do Sul.
