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quinta-feira, 18 de abril de 2024

Solenidade na Câmara aborda campanhas contra o câncer

31/10/2017 13h08

Sessão solene encerrou a campanha “Outubro Rosa” e iniciou o “Novembro Azul”

Redação

Ontem (30), em sessão solene na Câmara Municipal, proposta pela vereadora Sirlene, em parceria com a Prefeitura Municipal, foi realizado o encerramento da campanha “Outubro Rosa” e abertura do “Novembro Azul”, meses dedicadosà luta contra o câncer de mama e próstata, respectivamente.

A mesa de honra foi composta pela vereadora Sirlene dos Santos, Angelina Zuque, secretária de Saúde Pública, Paulo Jorge Salomão, vice-prefeito, Vera Helena Arsioli Pinho, secretária de Assistência Social,Luiz Otávio Zucca, médico do Instituto do Câncer de Três Lagoas, Marco Antônio Caldeiron, diretor administrativo do Hospital Nossa Senhora Auxiliadora,Conceição Maria de Lourdes Nery Palhares, presidente da Rede Feminina de Combate ao Câncer e vereadora Isabel Cristina.

A vereadora Sirlene declarou aberta a solenidade, agradecendo a presença de todos, mesmo numa noite tão chuvosa,no evento em prol de uma causa tão nobre, que é a prevenção do câncer. A presidente da Rede Feminina falou sobre o envolvimento da cidade na campanha “Outubro Rosa”, prometendo seguir na campanha “Novembro Azul” com a mesma garra.

Paulo Salomão, em nome do prefeito, parabenizou e pediu aplausos para a vereadora Sirlene. “Estamos na prefeitura para facilitar iniciativas como essas, pois sabemos que a prevenção é melhor do que o tratamento”, afirmou o vice-prefeito.

Outubro Rosa

Para apresentar dados e estatísticas da campanha “Outubro Rosa”, a secretária de Saúde Pública, Angelina Zuque, apresentou um vídeo e parabenizou a todos os funcionários da saúde que “coloriram” as unidades de rosa.Com dados parciais, Angelina expôs que foram ofertadas4.862 consultas médicas, 1.009 consultas de enfermagem, 190 mamografias e 711 coletas para exame citopatológico de colo uterino (exame preventivo).

Dando continuidade no encerramento do “Outubro Rosa”, o mastologista no ICTL, Luiz Otávio Zucca, falou sobre a evolução do tratamento do câncer em Três Lagoas. “A mamografia é o principal exame, reduzindo a mortalidade por esta doença em 35%”, alertou.Libiany Maria da Silva, da Rede Feminina, falou que durante outubro intensivaram o que já fazem durante os 12 meses do ano, que são “12 meses pela vida”.

Novembro Azul

Iniciando a campanha “Novembro Azul”, o urologista do Instituto do Câncer, o médico Guilherme Consentino Munhoz, falou sobre o Câncer de Próstata. Guilherme é graduado em Medicina pela Universidade de Santo Amaro, é membro titular da Sociedade Brasileira de Urologia, é professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul em Três Lagoas e, atualmente, é mestrando em uro-oncologia pelo AC Camargo Câncer Center.

Falando sobre sintomas e tempo correto para se fazer o rastreamento do câncer de próstata, conhecido como exame do toque, o urologista alertou sobre a importância de se prevenir, afirmando que a cura não é possível em estágios mais avançados da doença.

Sobre os tratamentos, o profissional falou que são várias possibilidades, algumas mais, outras menos invasivas e dolorosas. “É uma escolha que se faz junto sobre qual caminho trilhar”, afirmou. Os tratamentos para o câncer de próstata: vigilância ativa, cirurgia, radioterapia, braquiterapia, HIFU, observação, hormonioterapia, quimioterapia e imunoterapia.

Perguntas e respostas

Após sua apresentação, Guilherme Consentino ficou disponível para responder perguntas. A primeira foi um questionamento sobre a falta de divulgação do “Novembro Azul” se comparado com o “Outubro Rosa”. Zucca, auxiliando na resposta, explicou que o de novembro é um evento mais recente, assim como o “Julho Verde”, mas que logo ganharam a mesma força que o de outubro.

Questionado porque acontecem alguns casos em que a pessoa não tem histórico familiar, se cuida e previne, mas mesmo assim possui câncer, Consentino ressaltou os problemas e deficiências genéticas que podem influenciar no surgimento da doença.

Quando perguntado se existe uma alimentação preventiva, Guilherme disse que, infelizmente, não. E sobre o uso de agrotóxicos em plantações influenciar, ou até mesmo causar o câncer, ele respondeu que sim, assim como outros produtos químicos podem agredir o corpo humano e causar várias doenças.

(*) Assessoria de Comunicação

Diversas autoridades participaram da mesa (Foto/Assessoria)

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