22/10/2018 11h06
Menina precisou ficar internada durante seis dias na Santa Casa de Araçatuba (SP). Hospital ainda não se posicionou sobre o caso, que será investigado pela polícia.
Redação
A Polícia Civil vai investigar o caso de uma recém-nascida que levou 25 pontos após ter a cabeça cortada por um bisturi durante o parto na Santa Casa de Araçatuba (SP). A família registrou um boletim de ocorrência por lesão corporal.
Conforme o registro policial, a mãe deu entrada no hospital depois de perder muito líquido aminiótico. A equipe médica decidiu fazer uma cesariana. O caso aconteceu em 27 de agosto, mas somente na sexta-feira (19) foi apresentado à polícia.
Quando a criança foi retirada, o pai reparou que havia um corte no lado direito da cabeça da filha. Ainda de acordo com o B.O., o corte teria sido provocado pelo bisturi usado para cortar a barriga da mãe.
A criança foi encaminhada para a cirurgiã da pediatria, que fez uma sutura com 25 pontos na cabeça da menina. Ela ficou internada por seis dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) até receber alta.
A família fez uma reclamação na ouvidoria da Santa Casa. A família foi orientada pela polícia sobre o prazo de seis meses para fazer uma representação criminal.
Em nota na manhã desta segunda-feira (22), a Santa Casa informou que “foi um parto cesáreo em que a bebê estava em posição que impediu a retirada por procedimento manual, sendo necessário o auxílio de um fórceps, equipamento utilizado em circunstâncias que representem risco à vida da gestante e ao bebê”.
A nota diz ainda que de acordo com o apurado pela gestão de assistência, “durante o procedimento ocorreu corte acidental no couro cabeludo da bebê. De imediato, a criança passou por exame de tomografia computadorizada que constatou tratar-se de lesão superficial sem trauma e comprometimento do cérebro”.
A Santa Casa disse ainda que a “área atingida foi suturada e a bebê permaneceu alguns dias internada em observação e para receber medicações necessárias à prevenção de infecção. Recebeu alta em boas condições clinicas.”
(*) Do G1