13/11/2017 17h55
Condutor da caminhonete teria passado por cima da cabeça do potrinho que ficou agonizando no asfalto. Mesmo após receber atendimento de veterinários, o animal não resistiu aos ferimentos.
Ricardo Ojeda e Ygor Monteiro
Na tarde desta segunda-feira (13), por volta das 13h, uma caminhonete atropelou um cavalo (potrinho) na Rua Antônio Pinelli, no Jardim das Oliveiras, em Três Lagoas. Segundo informações de testemunhas, uma caminhonete Silverado, que trafegava em alta velocidade, bateu no animal e fugiu sem prestar socorro. O veículo possui característica de cor esverdeada, conforme disseram algumas pessoas que assistiram a ocorrência. Junto com o potrinho, estavam dois outros cavalos.
RELINCHOS DE DOR
Após o atropelamento, o equino caiu e ficou relinchando, provavelmente de dor. Por conta do barulho começou a chamar a atenção da vizinhança que tentaram um contato com a Prefeitura de Três Lagoas, mas não obtiveram sucesso. Ainda de acordo com as mesmas testemunhas, um contato direto com a Polícia Militar Ambiental foi tentado, mas, eles teriam dito “não ser de sua competência”. “Como eles não podem ajudar?”, questionou uma moradora.
NÃO NEGOU APOIO
A Polícia Militar Ambiental, por sua vez, esclareceu que, na ligação, os moradores disseram que o animal fora atropelado por duas vezes na mesma situação e que, dificilmente sobreviveria. A reportagem do Perfil News entrou em contato com a PMA, que informaram que a guarnição não negou apoio. “Ligaram aqui e pediu para que fossemos lá e multássemos os donos dos animais. Não é a PMA quem multa, é a Prefeitura. Nós disponibilizamos apenas o transporte para uma clinica veterinária para animais de grande porte, mas não negamos apoio”, esclareceu a Polícia Militar Ambiental.
ATENDIMENTO
Após as ligações, integrantes do grupo As Protetoras de Três Lagoas conseguiram o contato de dois médicos veterinários que atenderam o animal.
De acordo com informações o dono do animal foi encontrado logo em seguida, que foi ao local, onde informou que estava procurando estava à procura deles há três dias, e que teriam fugido de um cercado em um terreno próximo do local do atropelamento.
Os médicos veterinários atenderam o animal e o encaminharam para uma das clínicas com suporte para o tipo de atendimento. Porem, devido à gravidade dos ferimentos o potrinho não resistiu e morreu. Apos constatado a morte do animal, a égua, mãe do potrinho começou a relinchar, demonstrando que mesmo sendo um animal, o equino mostrou ter sentimento de dor quando viu que perdeu sua cria.
MAUS TRATOS
Em Três Lagoas é comum encontrar cavalos soltos pelas ruas da cidade, sem nenhuma fiscalização dos órgãos competentes. Na tarde desta segunda-feira, quando a matéria estava sendo redigida, a internauta, Priscilla Brito ligou à redação do Perfil News para denunciar maus tratos a um cavalo. Ela estava na final da avenida, Clodoaldo Garcia, quando viu o motorista de uma caminhonete puxando um cavalo com uma corda atada do veículo. Ela inclusive teria chamado à atenção do condutor, porém sem sucesso.
Outra denúncia, partiu da internauta Rejane Viana, que comentou em sua página de facebook que proximo à sua residências animais (burrinhos) ficam em condições precárias, até sem água para beber. Ele incluisve já teria falado com o dono da situação, porém nada foi resolvido.
Na cidade existe uma associação chamado Protetoras Três Lagoas composta por várias mulheres da cidade que integram voluntariamente o grupo, resgatando animais que sofrem maus tratos e em situação de risco. A entidade não tem fins lucrativos e sobrevie de doação de algumas promoções realizados pelas integrantes do grupo.
Infelizmente, maus tratos a animais não ocorre somente em Três Lagoas. Para ter uma ideia, na manhã desta segunda-feira uma égua morreu ao não resistor tracionar a carroça que puxava pelas ruas de um bairro da cidade de Dourados. De acordo com o site Dourados Agora o animal estava me situação de desnutrição severa, completamente sem forças e sem condições para trabalhar. A égua deu uma relinchada de dor, caindo morta no asfalto. O condutor apos constatar a morte, abandonou o corpo do animal no local.
