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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Nova York inaugura memorial no local onde ficava o WTC

10/09/2002 22h57 – Atualizado em 10/09/2002 22h57

Reuters

Quase um ano após sequestradores terem destruído as torres gêmeas do World Trade Center jogando aviões de passageiros contra elas, foi inaugurado ontem o primeiro memorial formal para as vítimas de Nova York.

Em um muro de 4 metros de altura, painéis mostram os nomes dos 2.801 mortos no local – funcionários de escritórios, integrantes das equipes de resgate e passageiros dos aviões em letras brancas – sobre um fundo preto, com a inscrição “Os Heróis de 11 de Setembro de 2001”.

“Infelizmente, qualquer nome é só um nome para muitos”, disse Christy Ferer, representante do governo da cidade junto às famílias das vítimas. O marido de Ferer, Neil Levin, diretor da Autoridade Portuária de Nova York e Nova Jersey, morreu nos ataques.

Um emotivo debate público foi mantido pelos nova-iorquinos sobre o memorial para as vítimas e sobre o que mais deveria ser construído em um local, considerado um túmulo por muitas pessoas. Em julho, a Corporação de Desenvolvimento do Baixo Manhattan (LMDC), estabelecida para analisar os planos, divulgou seis propostas conceituais para um parque e torres de escritórios, que foram completamente rejeitadas pelo público.

Nenhuma decisão para o local é esperada até o próximo ano.

“Enquanto discutimos um memorial central para Manhattan, precisamos ter algo que nos permita seguir em frente”, disse o governador de Nova York, George Pataki, em entrevista na inauguração do monumento.

O presidente da LMDC, John Whitehead, disse que os painéis com os nomes das vítimas e a história do World Trade Center deverão ficar no local por diversos anos.

A primeira parte, aberta hoje, corre ao longo da Church Street, no perímetro leste do buraco de 65 mil metros quadrados deixado após a retirada de 1,6 milhão de toneladas de destroços.

Um pedaço de metal em forma de cruz – um dos memoriais informais que apareceram depois das cinzas – pode ser visto através da grade que forma parte do “muro de memória”. Segundo autoridades, 25 mil pessoas devem passar pelo local diariamente.

Lee Ielpi, bombeiro aposentado que perdeu o filho Jonathan, também bombeiro, em 11 de setembro, disse que o memorial é reconfortante. “Me traz conforto saber que posso vir aqui com milhares, talvez milhões de outros, e ver não somente o nome do meu filho, mas todos os outros nomes”, disse.

Os nomes das 2.801 vítimas serão lidos nas cerimônias no “ponto zero”, como o local ficou conhecido, amanhã por 197 pessoas, muitas delas parentes dos mortos.

Nova York inaugura memorial no local onde ficava o WTC

da Reuters, em Nova York

Quase um ano após sequestradores terem destruído as torres gêmeas do World Trade Center jogando aviões de passageiros contra elas, foi inaugurado hoje o primeiro memorial formal para as vítimas de Nova York.

Em um muro de 4 metros de altura, painéis mostram os nomes dos 2.801 mortos no local – funcionários de escritórios, integrantes das equipes de resgate e passageiros dos aviões em letras brancas – sobre um fundo preto, com a inscrição “Os Heróis de 11 de Setembro de 2001”.

“Infelizmente, qualquer nome é só um nome para muitos”, disse Christy Ferer, representante do governo da cidade junto às famílias das vítimas. O marido de Ferer, Neil Levin, diretor da Autoridade Portuária de Nova York e Nova Jersey, morreu nos ataques.

Um emotivo debate público foi mantido pelos nova-iorquinos sobre o memorial para as vítimas e sobre o que mais deveria ser construído em um local, considerado um túmulo por muitas pessoas. Em julho, a Corporação de Desenvolvimento do Baixo Manhattan (LMDC), estabelecida para analisar os planos, divulgou seis propostas conceituais para um parque e torres de escritórios, que foram completamente rejeitadas pelo público.

Nenhuma decisão para o local é esperada até o próximo ano.

“Enquanto discutimos um memorial central para Manhattan, precisamos ter algo que nos permita seguir em frente”, disse o governador de Nova York, George Pataki, em entrevista na inauguração do monumento.

O presidente da LMDC, John Whitehead, disse que os painéis com os nomes das vítimas e a história do World Trade Center deverão ficar no local por diversos anos.

A primeira parte, aberta hoje, corre ao longo da Church Street, no perímetro leste do buraco de 65 mil metros quadrados deixado após a retirada de 1,6 milhão de toneladas de destroços.

Um pedaço de metal em forma de cruz – um dos memoriais informais que apareceram depois das cinzas – pode ser visto através da grade que forma parte do “muro de memória”. Segundo autoridades, 25 mil pessoas devem passar pelo local diariamente.

Lee Ielpi, bombeiro aposentado que perdeu o filho Jonathan, também bombeiro, em 11 de setembro, disse que o memorial é reconfortante. “Me traz conforto saber que posso vir aqui com milhares, talvez milhões de outros, e ver não somente o nome do meu filho, mas todos os outros nomes”, disse.

Os nomes das 2.801 vítimas serão lidos nas cerimônias no “ponto zero”, como o local ficou conhecido, amanhã por 197 pessoas, muitas delas parentes dos mortos.

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