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terça-feira, 23 de abril de 2024

Novembro: mês do combate ao câncer de próstata

Segundo urologista, quando o diagnóstico é precoce há uma taxa de 90% a 95% de cura.

Sai o Outubro Rosa e entra Novembro Azul, mês escolhido para reforçar ainda mais a necessidade de falar sobre o cuidado com a saúde do homem e também para conscientização sobre a prevenção e diagnóstico precoce do câncer de próstata.  

Realizada em todo o mundo, a campanha tem ajudado a diminuir os números de mortes causados por este tipo de câncer. Quando mais cedo verificado, mais chance de cura o portador da doença terá.  

Combinado com outros exames, o exame de toque é essencial para diagnosticar o câncer de próstata. Segundo o urologista da Unimed Campo Grande, Dr. João Alexandre Juveniz, quando o diagnóstico é precoce há uma chance de 90% a 95% de cura.  

O que é a próstata? 

Dr. João explica que a próstata nada mais é que uma glândula do sistema geniturinário que fica logo abaixo da bexiga e circunda o canal da uretra logo na sua porção inicial. 

O que é o câncer de próstata? 

Conforme informações do urologista, o câncer de próstata é quando há o crescimento anômalo que acontece na cápsula da próstata, na parte periférica. Dessa maneira, esse câncer não dá sintomas na fase inicial.  

“Quando os sintomas aparecem normalmente o câncer de próstata já está bem alastrado pelo corpo, e não há chances de cura. Porém, quando o diagnóstico é precoce, temos uma taxa de 90% a 95% de cura, ou seja, é de extrema importância fazer os exames preventivos e o diagnóstico precoce do câncer. O diagnóstico precoce é feito de 45 a 50 anos, quando não há antecedentes na família, e a partir dos 40 anos caso tenha algum antecedente familiar”, relata o médico.  

Fatores de risco  

Há também, de acordo com o urologista, fatores de risco no estilo de vida do homem que fazem com que o rastreamento da doença deva ser feito mais precoce, a partir dos 40 anos, que são:  

– População negra tem uma maior incidência no câncer de próstata;  

– Antecedentes familiares;  

– Obesidade;  

– Hábitos de vida não saudáveis.    

Como é feito o rastreamento do câncer de próstata?  

PSA: “Um exame de sangue chamado PSA, que é a sigla de Antígeno Prostático Específico, que nada mais é que uma glicoproteína que é secretada pela próstata e conseguimos dosar no sangue. Caso haja uma alteração isso sugere que tenha algum problema na próstata”, informa o médico.

Toque Retal: “É um exame médico, feito no próprio consultório, e demora poucos segundos. Precisamos desmistificar este exame, não há nenhum receio de se fazer, é um exame muito fácil e rápido de fazer. Por ele conseguimos detectar alguma alteração na próstata que possa sugerir que tenha algum problema, como o câncer”, diz o médico.   

Dr. João ainda explica que um exame não anula o outro, o PSA e o toque retal se complementam e são necessários para rastrear a doença. “O câncer de próstata ele afeta a periferia da próstata, não dá sintomas na uretra, dessa maneira, precisamos fazer o toque, pois através dele conseguimos palpar essa cápsula da próstata e saber se tem alguma alteração”.   

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