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Número de horas pagas na indústria fica estável, mas salário real cresce

11/04/2014 18h00 – Atualizado em 11/04/2014 18h00

número de horas pagas na indústria fica estável, mas salário real cresce

Depois de acumular quedas consecutivas em novembro e dezembro do ano passado e apresentar uma ligeira alta em janeiro deste ano, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, em fevereiro, já descontadas as influências sazonais, não apresentou variação, em relação ao mês de janeiro

Nielmar de Oliveira, Agência Brasil

Depois de acumular quedas consecutivas em novembro e dezembro do ano passado e apresentar uma ligeira alta em janeiro deste ano, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, em fevereiro, já descontadas as influências sazonais, não apresentou variação, em relação ao mês de janeiro – quando a alta no número de horas pagas cresceu apenas 0,1%.

Em novembro e dezembro do ano passado, o número de horas pagas chegou a acumular queda de 0,6%. Em comparação a fevereiro do ano passado, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria recuou 2,1% em fevereiro deste ano, assinalando a nona taxa negativa consecutiva neste tipo de comparação.

Também no resultado acumulado do primeiro bimestre deste ano, o número de horas pagas na indústria mostra diminuição, alcançando redução de 2,1%, o que repete o valor da queda observada no último trimestre de 2013, sempre tendo como base de comparação igual período do ano anterior.

HORAS PAGAS

A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos 12 meses, ao passar de -1,4% em janeiro para -1,3% em fevereiro de 2014, interrompeu a trajetória descendente iniciada em setembro de 2013 (-1,0%).

A queda de 2,1% no número de horas pagas em fevereiro, ante igual mês do ano anterior, reflete taxas negativas no número de horas pagas em 11 dos 14 locais e em 14 dos 18 ramos pesquisados.

Já no que diz respeito ao valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria em fevereiro deste ano, ajustado sazonalmente, houve avanço de 1,6% ante o mês imediatamente anterior, após assinalar recuo de 0,6% em janeiro último com relação a dezembro de 2013.

INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO

O IBGE destacou, no mês, a influência positiva da indústria de transformação (0,5%) para o resultado geral, já que o setor extrativista recuou 0,5%. Na comparação com igual mês do ano anterior, o valor da folha de pagamento real assinalou crescimento de 2,5% em fevereiro de 2014, segundo resultado positivo consecutivo nesse tipo de comparação, com resultados positivos em nove dos 14 locais investigados. O principal impacto positivo sobre a média global foi observado em São Paulo (3,1%).

No índice acumulado no primeiro bimestre de 2014, o valor da folha de pagamento real na indústria avançou 3,1% e reverteu a queda de 1,6% observada no último trimestre de 2013. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos 12 meses, cresceu 1,6% em fevereiro de 2014, repetindo o índice acumulado em janeiro último.

De acordo com a metodologia do IBGE, o número de horas pagas ao pessoal ocupado assalariado inclui as horas extras do mês de referência e o pagamento a trabalhadores afastados do serviço ativo por prazo não superior a 30 dias. O valor da folha de pagamento leva em conta, entre outros, salários contratuais; horas extras; décimo terceiro salário; aviso prévio e indenizações; comissões e porcentagens; e participação nos lucros.

O número de horas pagas na indústria mostra diminuição, alcançando redução de 2,1%, o que repete o valor da queda observada no último trimestre de 2013 (Foto: Arquivo)

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