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quinta-feira, 28 de março de 2024

O ano do mais com menos no setor de eventos

09/04/2015 16h18 – Atualizado em 09/04/2015 16h18

* André Nogueira

O mercado de eventos tem crescido substancialmente nos últimos anos, tendo movimentado R$ 59 bilhões no ano de 2014 frente aos R$ 4 bilhões em 2002, segundo estudo encomendado pelo Sebrae Nacional e a Associação Brasileira de Empresas de Eventos (Abeoc). Além disso, uma boa notícia é que o setor deve continuar em crescimento, embora os problemas econômicos que o Brasil vem enfrentando.

Contanto, para que o segmento continue em uma crescente, as empresas do setor precisam se adequar aos percalços criados pela crise. Empresas que têm como parte importante de seu planejamento os eventos, internos e externos, em parte, continuam com a mesma programação em termos de quantidade, pois entendem o quão importante são esses eventos, porém precisam diminuir o budget para os mesmos, por conta de ajustes financeiros diante do cenário econômico no Brasil.

Sendo assim, a pauta das principais convenções e encontros do setor têm sido o “fazer mais com menos”, e aí entra o importante papel das agências organizadoras, que buscarão dentro do planejamento de eventos do cliente a melhor solução para otimizar o uso do budget disponível, com possível economia no final do processo. Essas soluções de otimização são obtidas, principalmente, por meio das negociações feitas com fornecedores, buscando melhoria de preços e, até mesmo, a troca por fornecedores que estejam iniciando no mercado e buscam um crescimento conjunto, tudo isso sem que a qualidade desejada para o evento não seja comprometida.

Dentro dessas soluções está também o Meeting Design, termo que tem aparecido aos poucos, inclusive dentro do setor, e que é como a palavra diz: o design de eventos, a utilização de alternativas inovadoras e que fazem uma ponte entre o presente e o futuro, mas que também se mantém no propósito da redução de custos atual. O Meeting Design se apresenta com a substituição de grandes estruturas de cenografia por projeções, que tendem a ter custo menor e poder de criação maior, e também múltiplas atividades dentro de um mesmo ambiente sem que haja interferências entre si, substituindo, por exemplo, a necessidade de duas salas para duas atividades diferentes.

São esses padrões que o mercado de eventos deve seguir nos próximos anos para que o setor continue em crescimento e também para continuar a superar as expectativas das empresas que buscam a exposição de sua marca, o relacionamento com os clientes e seu desenvolvimento interno, capacitando os colaboradores e recompensando-os do trabalho árduo que têm durante o ano todo.

(*) André Nogueira é pós-graduado em Gestão de Eventos e sócio diretor da Wemake Eventos.

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