Arsenal foi encontrado no bairro Santa Rita; policiais usaram retroescavadeira para encontrar armas, drogas e dinheiro. Confira VÍDEO.
Uma operação conjunta das polícias civil e militar de Três Lagoas prendeu, na manhã de hoje, 12, um arsenal com armas de vários calibres, muita munição, drogas e dinheiro no bairro de Santa Rita, em Três Lagoas.
A investigação que levou a polícia até o local corria desde o final do ano passado, quando um rapaz foi preso, no final do ano passado, transportando droga para o Estado de São Paulo. “Desde então investigávamos o possível revendedor dessa droga e a ligação com o crime organizado. Descobrimos que seria um tatuador aqui do município. Com o trabalho de inteligência conseguimos chegar à pessoa”, afirmou o Delegado Fernando Furtado Mendonça Casati, da 3ª Delegacia de Polícia.
Quando chegaram ao local, os policiais encontraram um laboratório de cocaína e produtos químicos usados para “batizar” a droga. No interior da casa, encontraram muitas armas.
No fundo da residência os policiais perceberam um barco, com aparência de novo. Atrás dele, alguns tubos de PVC, com aparência de que haviam sido desenterrados. Dentro, mais armas e dinheiros.
Local foi escavado para encontrar armas, dinheiros e drogas 
Muito dinheiro encontrado no local 
Drogas, munições, armas e dinheiro estavam enterrados em tubos de PVC
A Polícia, então, pediu à Prefeitura uma retroescavadeira para revolver a terra e tentar encontrar mais produtos ilícitos.
O bunker contava com armas, revólveres, espingardas, munição (inclusive 0.50, de uso exclusivo das Forças Armadas) e grande quantidade de dinheiro.
Fotos: Ricardo Ojeda
Um homem, que não tinha passagem pela polícia, foi preso. “Estamos percebendo que o crime organizado procura aliciar pessoas assim, da comunidade, para guardar armas e drogas”, afirmou Dr. Fernando. O suspeito responderá por tráfico de droga, tráfico interestadual, comércio de armas e posse ilegal de armas.
A polícia ainda não contabilizou as quantidades e valores da apreensão. As investigações continuam.
Confira abaixo a entrevista completa:
