23/01/2003 13h21 – Atualizado em 23/01/2003 13h21
Forças de segurança israelenses prenderam a mulher de Ahmed Sadocument.write Chr(39)adat, líder da Frente Popular para a Libertação da Palestina (PFLP), informaram hoje o grupo islâmico e ativistas de direitos humanos. Abla Sadocument.write Chr(39)adat foi detida na terça-feira (21) na fronteira com a Jordânia, de onde viajaria para o Brasil.
Ela participaria de uma conferência. Não estava claro se Sadocument.write Chr(39)adat viria para o Fórum Social Mundial, que ocorre até a próxima terça-feira (28) em Porto Alegre, e reúne milhares de ativistas do mundo inteiro.
“Abla Sadocument.write Chr(39)adat iria falar sobre a política israelense de detenção de ativistas e acabou sendo ela mesma vitimada por essa política”, declarou Khalil Abu Shammala, diretor da Associação Ad-Dameer para Direitos Humanos, na faixa de Gaza.
Autoridades israelenses não quiseram se manifestar sobre a notícia.
Em um comunicado entregue à agência de notícias Reuters na Síria, o PFLP disse considerar “as autoridades da ocupação totalmente responsáveis pelos resultados dessa detenção”.
O grupo “exige a libertação imediata dela e apela a grupos de direitos humanos e a todas as entidades relevantes que intervenham imediatamente para garantir a libertação de nossa camarada”, declarou no comunicado.
Segundo Abu Shammala, Abla Sadocument.write Chr(39)adat pediu a um palestino presente no local da detenção que informasse a família dela e grupos de direitos humanos sobre sua prisão pelos serviços de segurança de Israel.
“Consideramos o governo israelense totalmente responsável pela segurança de Abla Sadocument.write Chr(39)adat e exigimos que nos sejam fornecidas imediatamente informações sobre a detenção dela e que ela seja libertada”, declarou Shammala.
Sadocument.write Chr(39)adat, secretário-geral do PFLP, está em uma prisão palestina na cidade de Jericó desde maio. O ativista foi detido pela Autoridade Nacional Palestina a pedido de Israel depois do assassinato, pelo PFLP, de um ministro israelense.
Fonte: Reuters

