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Dólar fecha semana com novo patamar e recuo de 1,52%

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08/11/2002 17h44 – Atualizado em 08/11/2002 17h44

Embora não tenha sustentado a cotação mínima do dia, diante da demanda que ainda existe por parte sobretudo de empresas endividadas e importadores, o dólar fechou nesta sexta-feira com desvalorização de 1,39%, acumulando na semana um recuou de 1,52%, vendido a R$ 3,545 e comprado a R$ 3,535.

As cotações podem sofrer alterações até as 17h, quando se encerram os negócios no pregão eletrônico.

O risco Brasil também cedeu e recuou 2,69%, para 1.732 pontos, ante a alta de 0,65% dos principais títulos da dívida brasileira, os C-Bond, cotados há pouco a 58,5% do valor de face. Quanto melhor o preço desses papéis, menor o risco do país.

Operadores destacaram ainda que, após alguns dias de volume minguado, esta sexta-feira registrou bom volume de negócios. “”Depois de uma semana com todo mundo rezando para o telefone tocar, é bom trabalhar bastante hoje”, disse Mario Battistel, diretor de câmbio da corretora Novação.

O movimento do dia serviu para provar duas coisas. A primeira, que a tendência do dólar realmente é de baixa e, mesmo que a confiança do mercado tenha se abalado com o mal-entendido sobre a dívida Prefeitura de São Paulo, na quarta-feira, ela não ruiu. Hoje os ativos brasileiros retomaram o nível em que operavam antes da polêmica.

A segunda é que a moeda realmente estabeleceu um patamar-base de R$ 3,50 e vai continuar operando em torno dele enquanto uma notícia de peso, especialmente no cenário político, não romper esse ciclo. Toda vez que o dólar se aproxima desse preço, aparecem compradores – como ocorreu hoje.

Fonte: Folha de São Paulo

Fécula de mandioca no pão gera economia

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08/11/2002 17h41 – Atualizado em 08/11/2002 17h41

De acordo com o Conselheiro da ABAM, Ivo Pierin Júnior, “se o amido de mandioca não tivesse entrado neste mercado, certamente, o preço do trigo teria subido mais do que já subiu até agora, pois o amido vem ocupando parte do espaço que era, prioritariamente, do trigo”.

O objetivo da ABAM, informa ele, é chegar ao ano 2007 com a destinação de 750 mil toneladas de fécula de mandioca para o segmento de panificação, como substitutivo da farinha de trigo. “Quando atingirmos esse volume teremos gerado mais de cem mil novos empregos no país e economia de cerca de US$ 200 milhões para o Brasil, gastos hoje com a compra de trigo de fora”, reflete Pierin Júnior.

A prova de que a mistura é eficaz, e tem aceitação entre os consumidores, está nas vendas do Horizonte Mix, um pré-mix (com 80% de farinha de trigo e 20% de fécula de mandioca), do moinho Agrícola Horizonte, com sede em Marechal Cândido Rondon, no Paraná, destinado à fabricação de pão francês, que já tem mais de duzentos compradores (padarias do Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul).

A venda do pré-mix já representa hoje 10% do faturamento da Agrícola Horizonte. No Estado de São Paulo, mais especificamente na região do Vale do Paraíba e região bragantina, um vendedor de melhoradores para panificação, Fábio Fossa, começou a comercializar a fécula para padarias há cerca de um ano e já tem cerca de duzentos clientes (padeiros) comprando fécula para substituir a farinha de trigo.

Fonte: Ass. de Imprensa ABAM

EUA não supervisionarão sanções adicionais contra a Microsoft

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08/11/2002 17h39 – Atualizado em 08/11/2002 17h39

WASHINGTON – Caberá aos promotores estaduais norte-americanos a aplicação das sanções antitruste contra a Microsoft, que vão além dos termos do acordo entre a empresa e o Departamento da Justiça, anunciou na quinta-feira o chefe da divisão antitruste do departamento.

A divisão antitruste não se responsabilizará por supervisionar as restrições adicionais que uma juíza federal acrescentou, em sua decisão sobre o histórico caso contra a Microsoft no início desta semana. Estas sanções foram pedidas por alguns secretários estaduais de Justiça, disse Charles James, que comanda a divisão antitruste, em um discurso na quinta-feira.

A decisão apresentada na semana passada pela juíza distrital norte-americana Colleen Kollar-Kotelly endossava o acordo antitruste entre a Microsoft e o governo dos Estados Unidos e nove Estados do país.

Na decisão, Kollar-Kotelly rejeitava quase todas as solicitações de sanções mais duras apresentadas por um grupo de nove outros Estados, que queriam medidas mais vigorosas contra a empresa.

Em jogo está um conjunto de restrições que a juíza aceitou impor, a pedido dos Estados dissidentes.

Por exemplo, a juíza proibiu a Microsoft de ameaçar retaliação contra fabricantes de computadores, enquanto o acordo com o Departamento da Justiça proibiu a retaliação em si. Ela também impôs restrições adicionais à seqüência inicial de acionamento do sistema Windows, e reformulou parte do acordo para garantir que a Microsoft não impeça os fabricantes de computadores de oferecer aos usuários uma gama mais ampla de provedores de acesso à internet.

James, que está deixando o comando da divisão antitruste no final deste mês e vai trabalhar no setor privado, disse que caberá aos Estados aplicar essas restrições.

Fazendo seu último discurso como chefe da divisão antitruste, James disse que a decisão da juíza confirmava que ele estava certo ao aceitar um acordo no caso, a despeito das queixas de rivais da Microsoft de que ele era fraco demais para impedir que a Microsoft abuse de sua posição dominante no setor de software.

Fonte: Reuters

Filha confessa participação em assassinato dos pais, diz polícia

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08/11/2002 12h16 – Atualizado em 08/11/2002 12h16

08/11/2002

MILENA BUOSI e LÍVIA MARRA

da Folha Online

O assassinato de Manfred e Marisia von Richthofen, ocorrido no último dia 31 de outubro no Brooklin, zona sul da cidade, foi planejado pela própria filha do casal, Suzane, 19, e pelo namorado dela, Daniel Cravinhos de Paula e Silva, 21.

Segundo o DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), os dois confessaram a autoria do crime durante a madrugada de hoje. O irmão de Daniel, Christian, também admitiu em depoimento que participou das mortes.

Flávio Grieger/FI

Suzane ( à dir.), no enterro dos pais assassinados e seu namorado Daniel (à esq., com gravata)

O motivo do crime ainda não foi completamente esclarecido, mas Suzane declarou à polícia que os seus pais eram contrários ao seu relacionamento com Daniel. Ela também disse que tinha diversos atritos familiares por outros motivos.

Os três acusados estão do DHPP. Todos já tiveram a prisão preventiva decretada e deverão permanecer detidos aguardando julgamento. Os irmãos Daniel e Chritian ficarão em um distrito policial no centro, e Suzane, na zona oeste. Eles devem ficar em celas comuns, já que não têm curso superior.

Investigação

Para desvendar o crime, a polícia investigou as pessoas próximas ao casal Von Richthofen. A primeira pista que levou aos três acusados foi obtida com Christian, irmão de Daniel.

O rapaz, que trabalha como mecânico, comprou uma moto Suzuki 1.100 cilindradas no dia seguinte ao crime. A compra teria sido feita por um “laranja”, conhecido como Jorge.

A polícia desconfiou da transação porque descobriu que Jorge pagou a moto em dinheiro, usando 36 notas de US$ 100. O valor teria sido retirado da residência do casal assassinado na noite do crime.

Além disso, Christian também caiu em contradição quando prestava depoimento: ele disse que na noite das mortes estava acompanhado de sua namorada, mas a moça negou esta versão à polícia.

Ao ser detido, o rapaz acabou confessando todo o caso durante esta madrugada. O depoimento levou às prisões de Daniel e Suzane, que também acabaram admitindo participação no crime.

Crime

Os corpos do casal Richthofen foram encontrados na madrugada de 31 de outubro. Eles foram mortos na mansão onde viviam, na rua Zacarias de Góes, Brooklin.

O casal foi assassinado com pancadas na região da cabeça. Os corpos do engenheiro Manfred, naturalizado brasileiro e diretor da Dersa, e da mulher, a psiquiatra Marísia, foram encontrados na cama pelos filhos por volta das 4h, segundo as primeiras informações dadas à polícia.

O engenheiro tinha uma toalha branca no rosto. Marísia estava com um saco plástico na cabeça. Um revólver calibre 38, do engenheiro, foi encontrado ao lado da cama. Conforme a polícia, a arma não foi usada.

A casa não tinha sinais de arrombamento e o alarme e sistema interno de televisão estavam desligados, o que levou a polícia a investigar a hipótese de o crime ter sido cometido por pessoas próximas às vítimas.

Brasília, DF:Zeca agradece apoio e convida FHC para visita a MS

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08/11/2002 12h05 – Atualizado em 08/11/2002 12h05

Governador convida FHC para lançamento da segunda fase do Programa Luz No Campo; visita está pré-agendada para primeira quinzena de dezembro

Brasília, DF – O governador Zeca do PT se reuniu no final da tarde de ontem com o presidente Fernando Henrique Cardoso, quando agradeceu seu apoio a Mato Grosso do Sul no últimos quatro anso, período em que visitou o Estado oito vezes. Zeca convidou FHC para vir ao Estado, lembrando que esta última visita selaria uma relação que, a par das diferenças políticas, “foi muito produtiva para Mato Grosso do Sul”. No encontro com FHC, Zeca falou sobre os principais projetos, como o programa Pantanal, que o presidente prometeu colocar na pauta de prioridades neste final de mandato.

Durante a audiência com FHC, da qual participou também o secretário de Receita e Controle, Paulo Duarte, o governador Zeca discutiu a questão da dívida, do FPE, Lei Kandir e sobras orçamentárias. Não há ainda confirmação de liberação de recursos, mas o encontro foi extremamente positivo segundo a avaliação do governador Zeca, que aproveitou para fazer um balanço do programa de eletrificação no Estado, que deve atingir 500 mil pontos de luz. O lançamento da segunda fase do programa deve acontecer na Fazenda Itamarati, projeto, que segundo Zeca, simboliza a produtiva relação institucional entre os governos estadual e federal.

O convênio que viabiliza a execução das obras para a segunda fase do programa de eletrificação já foi assinado com a Eletrobrás, restando, agora, a assinatura do contrato com a Enersul, a partir do qual o Estado receberá 50% dos recursos previstos de R$ 50 milhões.

O Programa Luz no Campo fase II, elaborada pela Energética de Mato Grosso do Sul, atendendo orientações e prioridades do governo do Estado, já foi aprovado pela Eletrobrás e está em fase de revisão dos contratos. A meta é energizar, em um ano e meio, 2.018 propriedades rurais convencionais em pelo menos 22 municípios.

Nesta fase, o governo do Estado vai investir R$ 7 milhões, a Enersul R$ 3 milhões e os proprietários rurais arcarão com os outros R$ 10 milhões, financiados pela Eletrobrás/Enersul, individualmente, com carência de seis meses, prazo de pagamento de até 84 meses e juros de 10% ao ano.

O Programa Luz no Campo é o maior já executado no Estado e somente na primeira fase beneficiou 33 assentamentos rurais, num total de 4.511 famílias atendidas, além de 2.050 propriedades convencionais (sítios, chácaras e fazendas), número acima da meta prevista pelo programa, totalizando R$ 34,1 milhões em investimentos.

Edmir Conceição

Ed.BM – 08/11/2002 – 07:30

Seminário discute modelo agrícola saudável e socialmente justo

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08/11/2002 11h47 – Atualizado em 08/11/2002 11h47

Evento será em Campo Grande de 11 a 13 de novembro, no teatro Glauce Rocha

Incentivar e estimular a construção de sistemas de produção sem o uso de agrotóxicos e adubos químicos, baseado em um modelo agrícola diversificado, integrado e sustentável, que valorize o saber acumulado pelos agricultores, utilizando como uma das suas principais ferramentas o manejo orgânico. Esse é um dos objetivos do I Seminário Estadual de Agroecologia de Mato Grosso do Sul, que deve reunir mais de 600 pessoas entre os dias 11 a 13 de novembro de 2002, no teatro Glauce Rocha, em Campo Grande. O evento é uma promoção conjunta do Idaterra e da Embrapa Agropecuária Oeste.

Treze profissionais da área de produção orgânica do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul serão os responsáveis pelas exposição dos temas, sob forma de palestras, que discutirão a história da agroecologia, sua organização na agricultura familiar, sua viabilidade de comercialização e a importância da conscientização do consumidor de produtos orgânicos, entre outros assuntos.

Segundo Mário Urchei, pesquisador da Embrapa Agropecuária Oeste e integrante da comissão organizadora do seminário, a produção de alimentos de forma ecológica é uma tendência mundial, que vai possibilitar a inserção de pequenos produtores no mercado agrícola, garantindo a sua independência em relação aos produtos agroquímicos, maquinários e sementes, além de contribuir para diminuir problemas ambientais como erosão, degradação de solo e contaminação dos mananciais. A tudo isso, soma-se a produção de alimentos mais saudáveis. “O modelo agrícola conservador, que envolve as grandes empresas de insumos químicos, além de privilegiar apenas os grandes produtores com maior poder político-econômico, acarreta a escassez de produtos básicos, a concentração de renda, a miséria e a degradação ambiental. Por isso, a discussão desse seminário será feita não apenas na área agronômica, mas também com uma visão ecológica, econômica, política, social e cultural”, afirma Urchei.

Para essas discussões, o seminário vai reunir representantes de instituições de pesquisa, universidades, assistência técnica, organizações não governamentais, organização de produtores, movimentos sociais e agricultores. O MST, CUT, Fetagri e Cooams serão os movimentos que vão expor a sua visão sobre a agroecologia e a sua participação na construção deste modelo em Mato Grosso do Sul.

Urchei explica que o seminário terá a função de levantar propostas para aprimorar e reordenar as iniciativas para a implantação da agroecologia no estado, que hoje são muito incipientes face ao modelo agrícola dominante. Contribuindo para este objetivo, os expositores apresentarão e discutirão trabalhos e experiências destacadas e reconhecidas em diversas regiões do país.

Procura por alimentos orgânicos é maior que a oferta do mercado

De acordo com Urchei, a procura por produtos orgânicos partiu dos próprios consumidores, provavelmente assustados por notícias de intoxicações ocorridas no mundo, como a “vaca louca” na Inglaterra, alimentos contaminados por dioxinas, na Bélgica, e o surgimento de doenças não identificadas, além do problema da contaminação ambiental. Segundo dados da Gazeta Mercantil de 28/06/1999, a procura por alimentos orgânicos cresce, mundialmente, em torno de 10% ao ano, e entre 20 a 30% nos países desenvolvidos. O mercado é dez vezes maior que a produção. Para alguns produtos, o preço chega a atingir 50% mais que os dos produtos convencionais.

Segundo dados do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), só neste país, em 1997, a venda dos produtos orgânicos representou em torno de US$ 4,5 bilhões; em 2000 ficou em mais de US$ 10 bilhões. Na Europa, o valor estimado das vendas de 2000 ficou em torno de US$ 10,5 bilhões.

No Brasil, nos últimos três anos, as estimativas dão conta de ter duplicado ou triplicado os produtores que aproveitam o mercado consumidor crescente nos países ricos, além do mercado interno. Este é o caso daqueles que fazem parte da Associação de Produtores Orgânicos de Mato Grosso do Sul – APOMS, sediada em Glória de Dourados.

Segundo o coordenador técnico do grupo, Olacir Komori, a Associação conta com uma divisão especializada na cultura do café, já que esta cultura foi marcante no estabelecimento do sistema orgânico nas propriedades envolvidas. A safra 2001/2002 chegou a 2 mil sacas, sendo a primeira identificada pelo Instituto Biodinâmico – IDB. Uma parte da produção seguiu para fora do país. “Este fator qualidade reflete no sabor da bebida”, afirma Komori.

Além da cultura do café, os produtores de Glória de Dourados também estão produzindo organicamente diversas frutas, com alguns produtores se adequando para a produção de leite orgânico e despertando o interesse pela soja. A Associação foi instituída em setembro de 2000, aberta a todas as pessoas dispostas a lutar por um sistema de produção sustentável. A base que motivou a sua formação está em torno de agricultores familiares que se uniram em busca de informações para mudar a frente de degradação do meio ambiente no sistema produtivo que ocorre em Glória de Dourados, como a perda de fertilidade do solo e erosão, além dos custos de produção. A Associação procura ter seus representantes sempre participando de eventos técnicos sobre a agroecologia, presta assessoria para a conversão de propriedades para sistemas orgânicos, e tem buscado parcerias com órgãos e instituições e estabelecido intercâmbio com grupos afins.

UMA LIÇÃO DE MARKETING

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08/11/2002 08h09 – Atualizado em 08/11/2002 08h09

 Nos Estados Unidos, a maioria das residências tem por tradição em sua frente um lindo gramado e diversos jardineiros autônomos para fazer aparos nestes jardins. Um dia, um executivo de marketing de uma grande empresa americana contratou um destes jardineiros. Chegando em sua casa, o executivo viu que estava contratando um garoto de apenas 13 anos de idade, mas como já estava contratado, ele pediu para que o garoto executasse o serviço, mesmo estando indignado com a pouca idade em questão. Quando o garoto já havia terminado o serviço, solicitou ao executivo a permissão para utilizar o telefone da casa, e foi prontamente atendido. Contudo, o executivo não pode deixar de ouvir a conversa. O garoto havia ligado para uma senhora e perguntava: - A senhora esta precisando de um jardineiro? - Não. Eu já tenho um - respondeu. - Mas além de aparar, eu também tiro o lixo. - Isso o meu jardineiro também faz. - Eu limpo e lubrifico todas as ferramentas no final do serviço -

disse ele.

 - Mas o meu jardineiro também faz isso... - Eu faço a programação de atendimento o mais rápido possível. - O meu jardineiro também me atende prontamente! - O meu preço é um dos melhores. - Não, muito obrigada! O preço do meu jardineiro também e muito bom. -Desligando o telefone, o executivo disse a ele: - Meu rapaz, você perdeu um cliente. - Não - respondeu o garoto. - Eu sou o jardineiro dela; estava medindo quanto ela estava satisfeita.

NAVIRAÍ: Exponavi começa amanhã

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08/11/2002 08h03 – Atualizado em 08/11/2002 08h03

08/11/02

Neste sábado,09, ao meio-dia, o prefeito de Naviraí – Euclides Fabris vai declarar aberta a XIX Exposição Agropecuária e Industrial de Naviraí (Exponavi), ao lado de várias autoridades convidadas, do presidente do Sindicato Rural – Otávio Monteiro e junto ao promotor do evento – Valdir de Brito (Marca Cabeça Eventos).

A programação acontece entre os dias 9 e 17 de novembro, no Parque de Exposições 11 de Novembro. Neste ano a expectativa é de que haja o giro de cerca de R$ 6 milhões, contra R$ 1,5 milhão obtidos na feira agropecuária e industrial do ano passado. Neste ano não haverá terá o julgamento de animais, porém, mais de 300 animais serão expostos, oriundos de cruzamentos industrial ( raças Nelore e Simental).

No recinto haverá stands de 25 expositores de máquinas agrícolas, tratores, carros utilitários e de passeio, além dos fabricantes e revendedores de suprimentos para a agricultura e pecuária. O presidente do Sindicato Rural, Otávio Monteiro, disse que foi fechada parceria com uma leiloeira, que já programou quatro leilões – Cabeceira de Naviraí, Cruzamento Industrial, Gado Geral e Mulheres de Negócios, com 600 cabeças em cada um.

MÚSICA ESTADUAL

Para satisfazer o gosto popular e levar mais público ao recinto do Parque de Exposições, Valdir de Brito disse que preferiu apostar na tradição local de ser uma região baileira, e escalou atrações regionais para animar a moçada naviraiense, que gosta do country e do sertanejo de raiz, e preferiu colocar na escala de shows as atrações regionais, ao invés de nomes consagrados na grande mídia, mas que quase sempre não levam público.

No dia 11, em uma das duas apresentações do grupo Canto da Terra, o ingresso será um quilo de alimento não perecível, com o objetivo de arrecadar entre 12 mil à 15 mil quilos para ser distribuídos para entidades filantrópicas. Os shows serão realizados com Marco Aurélio & Paulo Sérgio (dias 9 e 10), Canto da Terra (10 e 11), Banda Grafitti (12 e 13), João Haroldo & Betinho (14), MDO (15), Uns & Outros (16 e 17).
A exposição agropecuária e industrial de Naviraí, Exponavi, terá a cobrança de ingressos a preços populares, e como foi criada para constar da programação dos festejos de aniversário do município, embora com a terceirização da promoção para a tropa Marca Cabeça, a Prefeitura de Naviraí deverá voltar a fazer parte do grupo de parceria, e a exemplo do ano passado, deverá haver entrada franca em alguns dos nove dias.
O rodeio acontecerá na arena central do Parque de Exposições, com a participação de 40 peões na montaria em touro e 40 na competição sobre cavalos, todos eles rankeados entre os 100 melhores do circuito nacional e convidados pela organização, entre eles oito naviraienses. 

PROGRAMAÇÃO OFICIAL DA XIX EXPONAVI

08/11 – Admissão dos animais;

09/11 – Entrada 1 kg de alimento, às 19h00 – Palestra: Desenvolvimento Sustentável, tendo como palestrante o geógrafo, João do Carmo Neves, Show/baile: R$ 5,00, e Show/baile com Marco Aurélio e Paulo Sérgio e Voz Pantaneira;

10/11 – Entrada R$ 2,00, show/baile com Canto da Terra R$ 5,00;

11/11 – Entrada R$ 2,00, show/baile com Canto da Terra R$ 5,00;

12/11 – Entrada livre; às 19h00 – Palestra: Linhas de crédito do Banco do Brasil, com palestra de funcionário da instituição; Palestra: Programa Nacional de Erradicação de Brucelose e Tuberculose, tendo como palestrante a Dra. Ilda F. Botelhe; e show/baile com a Banda Grafite (Paraná);

13/11 – Entrada Livre; às 19 horas – Leilão Cabeceira de Naviraí; show/baile com entrada livre, apresentação da Banda Grafite (Paraná);

14/11 – Entrada R$ 5,00; show/baile R$ 1,00; às 21h00 – Rodeio Marca Cabeça; show/baile com João Haroldo & Betinho e a banda Uns & Outros, de São Paulo;

15/11 – Entrada R$ 5,00; show/baile R$ 1,00; às 19h00 – Palestra: Reciclagem em Inseminação, tendo como palestrante a ABS – PECPLAN; às 21h00 – Rodeio Marca Cabeça; e show/baile com Mensageiros D’Oeste (lançamento de CD ao vivo);

16/11 – Entrada R$ 5,00; baile/show R$ 1,00; às 21h00 – Rodeio Marca Cabeça; e show/baile com a banda Uns e Outros (São Paulo);

17/11 – Entrada R$ 3,00; 17h00 – Bingo Beneficente (cartelas a R$ 5,00 dão direito a entrada na Exponavi; venda com todas as entidades. Serão sorteados no 1º prêmio 1 moto 125 cc; no 2º prêmio 1 TV 29 polegadas; no 3º prêmio 1 TV 14 polegadas; mais 5 bicicletas; às 21h00 – Final do Rodeio Marca Cabeça; show/baile com Entrada Livre, com animação da banda Uns e Outros, de São Paulo.

Naviraí em ritmo total de EXPONAVI

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08/11/2002 01h12 – Atualizado em 08/11/2002 01h12

De Naviraí

Anderson Nunes

[email protected]

 A população de Naviraí já aguarda ansiosa a abertura da XIX EXPONAVI Agri Rural que acontecerá Sábado com a presença de inúmeras autoridades, pecuaristas, fazendeiros, expositores e populaçao em geral. Será uma das mais exuberantes e empoolgantes festas que já ocorreram em Naviraí com a apresentação de grandes nomes da música reginal que fazem o espetáculo nas noites da feira. Grandes expositores, atrações, parque de diversões, rodeio e outras formas de entretenmento marcarão esta que é uma das mais comentadas festa do Cone-Sul sulmatogrossense. Além de ser uma grande forma de lazer para os Naviraienses, é um dos maiores portais de negociação, premiação e avaliação da qualidade de nossos rebanhos do MS. O Sindicato Rural de Naviraí espera grande volume de negociações entre durante os leilões, além dos negócios que são fechados diretamente entre produtores. O PerfilNEWS estará presente no evento trazendo toda a cobertura com fotos diretamente do PARQUE DE EXPOSIÇÕES 11 DE NOVEMBRO, onde é realizada a feira. Confira abaixo uam galeria com fotos de festas anteriores, bandas, shows artistas e outros eventos históricos que estaremos publicando a partir de hoje.

1º Leilão da Feipec supera expectativa

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07/11/2002 21h42 – Atualizado em 07/11/2002 21h42

Os 31 lotes foram arrematados por cerca de R$ 290 mil

O primeiro leilão da Feira Pecuária de Três Lagoas (Feipec), que está sendo realizada no recinto da Leilo Ado superou as expectativas dos organizadores sendo 100% arrematado. A atenção agora está voltada para o leilão de cavalos e de touros nelore.

Mais de 300 pessoas comparecem ao recindo da LeiloAdo, na noite de quarta-feira (6) para apreciar o primeiro leilão da feira. Foram 664 animais arrematados e os destaques foram para o lote de bezerras meio sangue brando, vendidas a R$ 372 cada; o de bois de 20 a 22 meses brando, arrematados por R$ 700 cada e as novilhas com R$ 600.

Os leilões trazidos para a Feipec não visam, exclusivamente, a rentabilidade comercial. O leiloeiro Agnaldo Agostinho explica que entre os objetivos da AM Leilões e Eventos, que organiza a festa, está “viabilidade de trazer leilões de vários segmentos, ainda que financeiramente não sejam rentáveis”.

O leiloeiro enfatiza que esses vários leilões, que vão desde vaca leiteira até ovinos, servirão para “abrir mercado nestes setores na região do Bolsão”.

Segundo Agostinho, no primeiro leilão, que foi de gado europeu de cruzamento industrial, não havia tanta expectativa pois “esse tipo de gado está bem baixa no mercado”.

Um dos pontos para ser ter arrematado todos os lotes, segundo o leiloeiro, é por causa da alta qualidade dos animais.

“Estamos saindo de uma época de poucas chuvas onde o gado geralmente apresenta-se magro. Aqui mostramos animais que não têm essas características”, salienta.

RENTÁVEIS

Os leilões mais rentáveis acontecem hoje e amanhã, que são os de Touros nelore nacional e de cavalos, ambos serão transmitidos ao vivo pelo Canal do Boi.

O de cavalos, o “1º Roll Back Sale” apresentará 25 animais da raça Q. de Milha e 30 animais da raça Paint Horse e com destaques importantes com animais conhecidos entre os criadores.

Estarão a venda o Campeão Nacional de Laço/Bezerro o Dan´s Limit e Hareford Doc, animal que ganhou entre outros prêmios em provas, dois carros, seis motos, um trailer e mais de R$ 35 mil em dinheiro.

Quanto aos touros, cujo leilão acontece hoje, a partir das 20h, Agostinho explica que foi outra iniciativa da empresa de tentar “atender a todos os segmentos do mercado”. O leilão “Mult Raças – Touros” colocará a venda animais europeus das raças, Blonde D´áquitaine, Brangus, Limousin, Guzerá e Santa Gertrudis.

A expetativa é de que a venda de mais de 4.700 animais, nos oito pregões, movimente mais de R$ 2 milhões.

Soja geneticamente melhorada já chega a 95% no RS

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07/11/2002 21h10 – Atualizado em 07/11/2002 21h10

Em entrevista ao CIB – Conselho de Informações sobre Biotecnologia, Antonio Sartori, diretor analista da corretora Brasoja, sediada em Porto Alegre (RS), defensor da liberação dos cultivos geneticamente melhorados no Brasil, afirma que 95% da soja gaúcha é transgênica, apesar de o seu cultivo ser ilegal. “Este ano, a estimativa é de que nesta lavoura de verão mais de 60% da área plantada seja transgênica. Mas eu diria que o alcance é de 95%”, afirma.

“Se o produtor corre o risco de ser processado, de ter sua lavoura confiscada e, mesmo assim, planta o produto de forma ilegal, é porque ele sabe que o ganho é grande e que a competitividade da soja transgênica é maior. Trata-se de uma lavoura limpa, com menos trabalho e menos uso e custos com herbicidas, consequentemente, com maior produtividade”, afirma Sartori, ressaltando que as variedades usadas são provenientes da Argentina e não exatamente ideais para o cultivo no Brasil. Sartori lembra que, com a legalização, haverá variedades adaptadas às condições de solo e clima brasileiros, de preço mais baixo que as argentinas.

Sartori cita, na entrevista, uma pesquisa feita ano passado pela cooperativa Cotrijal, com 38 produtores no Centro Oeste americano, que mostrou que a produtividade da soja tolerante a herbicida é, na média, “quatro sacos e meio maior por hectare do que a convencional. Aliado a um menor uso de herbicidas, mesmo com a semente mais cara, a vantagem é de US$ 73,70 por hectare”.

“Defendo a legalização, de forma que o produtor possa plantar o que deseja e o consumidor, comprar o que preferir. Nesse contexto, defendemos a rotulagem, que valoriza cada tipo de produto, seja geneticamente modificado, convencional ou orgânico”, afirmou.

A íntegra da entrevista está disponível na página do CIB na Internet, no endereço http://www.cib.org.br/entrevista.php?ID=13

BATAGUASSU:Prefeito não prioriza projetos para crianças

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07/11/2002 21h02 – Atualizado em 07/11/2002 21h02

Prefeitura cortou convênio que beneficiava mais de 90 crianças de baixa renda

A Associação de Capoeira Filhos do Engenho está sobrevivendo com a ajuda de comerciantes. A prefeitura de Bataguassu cortou o convênio com o projeto por alegar que o diretor do grupo não tinha qualificações profissionais.

O projeto atendia 90 crianças e adolescentes na faixa etária de 3 a 17 anos. O professor e diretor, Cláudio Martins Brogna, de 25 anos, mantinha um convênio com a administração anterior em que recebia uma ajuda de custo de R$ 350 e mais ajuda em transporte dos alunos.

Bruna, foi por diversas vezes conversar com o prefeito Ailton Pinheiro Ferreira a fim de retomar o convênio. Depois da matéria veiculada no DiárioMS, sobre a luta do professor, em 18 de setembro, a primeira-dama do município conversou com Brogna e pediu que ele providenciasse toda a documentação que tinha.

Por conta disso, Brogna viajou por várias cidades buscando todos os documentos necessários, indo até Guarujá-SP, de onde trouxe um diploma que comprova sua formação em curso de capoeira com duração de cinco anos. Entre todos os documentos que ele conseguiu juntar está o alvará do município de Bataguassu que o autoriza a ministrar aulas de capoeiras.

Todos esses documentos foram apresentados à Secretaria de Promoção Social, que mesmo diante de tantas provas continuou afirmando que o jovem não tinha capacitação profissional.

PARCEIRA

Desde então foram muitas tentativas em um apoio da prefeitura para que continuasse a atender as 90 crianças, inclusive, distrito da Nova Porto XV de Novembro.

A única saída da Associação foi diminuir o número de alunos e dias de aulas e buscar ajuda no comércio da cidade.

Hoje o professor continua com as aulas gratuitas aos alunos de famílias de baixa renda. A escola estadual Perí Martins cede a quadra de esportes para que as aulas sejam ministradas. Já os alunos da Nova Porto XV de Novembro praticam a capoeira na segunda e quarta-feira, das 19h às 22h, no centro comunitário da Associação de Moradores do distrito.

CAMPEONATO

O professor Brogna conseguiu, junto com comerciantes e com o deputados Akira Otsubo e Murilo Zauith, realizar o 4º Festival de Capoeira Interestadual, em 20 de outubro. Foram mais de 200 competidores dos estados de São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio de Janeiro.

Brogna ainda tentou um auxílio da prefeitura para que disponibilizasse um ônibus para transportar os alunos do distrito e uma ambulância para ficar de prontidão no Ginásio municipal, onde aconteceu o torneiro.

A prefeitura chegou a confirmar que disponibilizaria o material, mas isso não aconteceu.

Os comerciantes, por sua vez, mostraram-se receptivos com a iniciativa do professor e ajudaram com alimentação e vestuário.

Comitê da Dengue reúne-se hoje

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07/11/2002 20h56 – Atualizado em 07/11/2002 20h56

Encontro foi adiado na última terça-feira (5) por falta de participantes

A reunião do Comitê Municipal de Combate à Dengue foi adiada na última terça-feira (5) por falta de participantes. Hoje todas as entidades foram convidadas para irem até a Gerência de Saúde, às 15h.

Dentre os assuntos que serão abordados estão como será a realização do “Dia D”, em 23 de novembro, e a formação de uma equipe sentinela, que dará todo o andamento dos registros de dengue.

“Para tanto, não podemos fazer as estratégias de ação sem um número considerável de representantes da cidade”, diz o gerente de núcleo de Vigilância, Prócion Sabú.

Sabú se refere ao cancelamento da reunião que aconteceria no início da semana. Na ocasião, apenas o Conselho Municipal de Saúde, o Núcleo Regional de Saúde e a Gerência de Saúde compareceram.

“Preferimos marcar outro dia, para que a maioria das entidades participem, assim no futuro elas não poderão julgar que tinham ações mais coerentes do que as que serão praticadas.”

Foram convidados para a reunião representantes da educação, assistência social, bombeiros, promotoria, Lions, Rotary além de outras entidades.

“O Comitê Nacional e o Estadual estão formados e cobram que cada município se organize”, enfatiza o gerente.

DENGUE

De janeiro até ontem foram registrados 42 casos de dengue, sendo que o ano passado confirmou-se 683 pessoas com a doença.

Sabú afirma que o combate à leishmaniose, com pulverização, visitas às casas e limpeza de terrenos ajudou controle da dengue.

Homem tenta homicídio com golpes de foice

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07/11/2002 20h55 – Atualizado em 07/11/2002 20h55

Oscar Batista de Souza, de 38 anos, conhecido como “Lica” foi atingido com vários golpes de foice na noite de quarta-feira (6). O crime aconteceu na chácara Tamarindo, no Cinturão Verde, em Três Lagoas.

As primeiras informações constam que Souza estava em sua casa quando um outro homem, ainda não identificado, chegou e começaram a discutir.

Uma testemunha disse à polícia que os brigaram por causa de uma mulher.

No meio da briga o homem pegou uma foice e atingiu Souza na cabeça, no rosto e no peito.

O trabalhador foi encaminhado em estado grave ao hospital Nossa Senhora Auxiliadora, e ainda na tarde de ontem ele continuava internado sem conseguir conversar.

Policiais do 2º Distrito Policial (2º DO, Vila Haro), que cuidam do caso, fizeram várias buscas pelo local a procura do criminoso.

“Ainda não sabemos quem ele é, pois não pudemos interrogar a vítima”, conta o delegado titular do 2º DP, Vitor Lopes.

Há indícios de que o criminoso não seja da região.

Gambá pode estar transmitindo leishmaniose

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07/11/2002 20h54 – Atualizado em 07/11/2002 20h54

Pesquisa, que depende de autorização do Ibama, será realizada no município

O setor de saúde de Três Lagoas suspeita de que animais silvestres, como gambá e raposa, estejam servindo como reservatório para a leishmaniose. Um pedido foi encaminhado ao Ibama para que autorize a captura desses animais para pesquisa.

A suspeita partiu pelo fato da grande incidência da doença nos cães e as reclamações constantes de moradores de bairros sobre a presença de gambás nos forros das casas e quintais.

“Acreditamos que alguma coisa esteja interferindo na proliferação da doença”, diz o gerente do núcleo de Vigilância, Prócion Sabú.

Sabú explica que para realizar uma pesquisa com esses animais é preciso uma autorização do Ibama, que pode demorar até 30 dias. “Se eles nos autorizarem, colocaremos armadilhas em pontos estratégicos”.

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) colherá o sangue desses animais e fará os exames. Alguns mais apurados serão levados para Minas Gerais e Rio de Janeiro.

SEM ALARDE

Algumas pesquisas neste sentido foram realizadas no Nordeste. “Lá descobriram que o gambá é um hospedeiro da Doença de Chagas”, afirma o gerente.

Em Campo Grande também é realizado esses estudos, mas em nenhum dos dois foi confirmada a presença da leishmaniose.

A coordenadora do Centro de Controle de Zoonoses, bióloga Geórgia Medeiros, diz que não há motivos para alarde.

“Não podemos confirmar nada nem criar receio”, diz a bióloga que teme que a população comece a matar os animais silvestres com medo da leishmaniose.

“Não se pode tomar nenhuma atitude até que façamos as pesquisas, que podem dar tanto um resultado negativo quanto positivo. Além disso, as pessoas tem de entender que o document.write Chr(39)criminosodocument.write Chr(39) é o mosquito, e não o animal.”

A bióloga conta que, com medo da leishmaniose, os donos sacrificam os animais por qualquer motivo, mesmo se estiverem com uma doença curável,

Para se ter uma idéia, só este ano praticou-se a eutanásia em 3.378 cães que não possuíam leishmaniose e sim outras doenças como algumas feridas e até mesmo sarda.

“Esses problemas têm cura, mas os donos com receio da leishmaniose, preferem se desfazer do animal”, enfatiza Geórgia.

Quanto aos cães positivos, dos 1.309, cerca de 1.120 já foram sacrificados.

Geórgia explica que a incidência da doença teve uma diminuição, assim como nos casos em seres humanos.

“Hoje a positividade dos cães sintomáticos é de 20%, enquanto meses atrás esse número era de 50%.”

A bióloga não se arrisca a dizer se a tendência é de continuar a diminuir os casos: “somente teremos uma resposta agora, com esse tempo de chuva”.

CENSO CANINO

O Censo Canino está possibilitando que os técnicos tenham mais acesso aos animais. Acompanha o Censo uma equipe que faz a coleta de sangue e “de todos os animais examinados, 20 confirmaram a leishmaniose”, diz a bióloga do CCZ.

Polícia Ambiental aplica mais de R$ 176 mil em multas

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07/11/2002 20h53 – Atualizado em 07/11/2002 20h53

Fiscalização durante três dias, realizada no fim de semana passado, da Polícia Militar Ambiental de Três Lagoas, resultou em R$ 176.266 em multas. Entre apreensões e autuações, a maior foi referente a desmatamento de área preservada.

Silvana Maria Hofig Ramos, proprietária da fazenda Barra do Cedro, foi multada em R$ 168 mil por desmatamento. A propriedade fica às margens da MS 395, a 15 quilômetros de Brasilândia. Nela policiais ambientais descobriram uma valeta para drenagem de 112 hectares feita em um lugar de preservação permanente. Além da multa, Silvana responderá por crime ambiental.

Outro que recebeu multa por danificar área de preservação foi Mohamed Abu Ezedim, da fazenda Vale do Sol. Ele foi autuado em R$ 4.500.

Na Barreira da Usina Hidrelétrica de Jupiá foram apreendidos 56 palanques da madeira Itauba, pertencentes a Maria Antonieta Junqueira Netto Cordeiro. Esta madeira era transportada sem autorização, o que resultou em uma multa de R$ 716.

Além do desmatamento e das madeiras, várias pessoas foram flagradas pescando com equipamentos proibidos e portando peixes fora de medida.

Dois pescadores foram multados no riu Sucuriú por pescarem com equipamentos proibidos. Valter Sales e Jaelson Francisco Avigne foram multados em R$ 700 cada. Todos os materiais que estavam com os dois, que vão desde fisgas, anzóis de galho até motor de popa, foram recolhidos pela PMA.

Wagner Smarsi passava pela barreira de Jupiá e quando foi vistoriado constatou-se que portava pescado fora da medida. Sua multa foi de R$ 800. Na estrada de acesso Arapuá/Brasilândia, João Hadas foi autuado em R$ 850 por transportar Pintado e 15 quilos de pescado que foram doados às entidades filantrópicas de Brasilândia.

Outros materiais e peixes foram apreendidos pela extensão do rio Sucuriú, porém os proprietários não foram localizados.

A PMA, durante essa operação encaminhou Ezequiel Vicente até a delegacia de Brasilândia por portar um revólver, calibre 38, sem dos documentos.

Bonito é destaque no programa Parceiros do Brasil

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07/11/2002 14h25 – Atualizado em 07/11/2002 14h25

Almir Satter apresenta o programa que vai ao ar na próxima segunda, dia 11, na Rede Globo, no intervalo do Jornal Nacional

“Cheguei a Bonito há 10 anos. A idéia era abrir uma mercearia, mas acabei fazendo um curso para guia de turismo, promovido pelo Sebrae/MS, e não parei mais”. Essas palavras são de Valdemir Martins, secretário municipal de Turismo de Bonito/MS, a 330 Km de Campo Grande. Ele foi um dos entrevistados no programa Parceiros do Brasil, produzido pelo Sebrae Nacional e que vai ao ar no próximo dia 11 de novembro.

Martins é um dos inúmeros exemplos de empresários e profissionais que iniciaram o trabalho de desenvolvimento turístico em Bonito, reconhecido como um dos destinos de ecoturismo mais procurados do Brasil. Segundo ele, em Bonito tudo é uma grande parceria, pois o segmento turístico agrega uma série de atores locais, instituições, governo e iniciativa privada.

Um dos diferenciais da cidade também está no critério de escolha do secretário de Turismo. O processo é feito através de eleição e o secretário é escolhido pelo trade turístico a partir de uma lista tríplice. Isto garante a seriedade e o comprometimento de todos com o plano de governo da Secretaria, de acordo com Martins.

Para ele, participar do programa Parceiros do Brasil ao lado de um ícone da cultura sul-mato-grossense, como Almir Satter, é gratificante e sinal de que está colhendo os frutos de um trabalho encarado com honestidade. “Tenho certeza que a cidade de Bonito ficará envaidecida ao ver o programa durante o Jornal Nacional”.

Para os próximos dois anos, Martins planeja captar recursos para fortalecer o turismo na região, melhorar o receptivo da Gruta do Lago Azul, reestruturar a Secretaria de Turismo, incluir o produtor rural na cadeia do turismo, através da feira do produtor e fazer um resgate da cultura local, por meio de festividades típicas, como a Festa da Guavira – fruta nativa –, que acontece nos dias 29 e 30/11 e 01.12.2002.

Almir Satter

Violeiro e ator, Almir Satter é um dos mais conhecidos músicos sul-mato-grossenses e o apresentador do Programa Parceiros do Brasil que vai contar a história do desenvolvimento do turismo na região de Bonito, em Mato Grosso do Sul. Segundo ele, as micro e pequenas empresas brasileiras é que fazem a geração de riquezas em todo o país. “Exemplos como estes apresentados no Parceiros do Brasil, vão estimular outras pessoas a participar do crescimento dos seus municípios”.

Para ele, a iniciativa é muito válida, pois demonstra que os pequenos negócios e os brasileiros de todas as regiões é que são os responsáveis pelo desenvolvimento do Brasil.

História de sucesso

Vanda Lúcia Perdigão, empresária em Bonito, é outro exemplo de parceiros do Brasil. “Estou vivendo um sonho… contar a minha história nesse programa é uma recompensa pelo trabalho e um mérito pela dedicação e carinho”, diz. Segundo ela, que é carioca e chegou a Bonito há oito anos, trabalhar no setor turístico é um aprendizado diário. “O turista procura confiança e afeto, porque ele está realizando um sonho e quando chega aqui está em busca de uma segunda casa”.

De acordo com a empresária, ser uma agente de transformação do seu município é motivo de orgulho e humildade, pois “devo isto àqueles que me ajudaram e ao Sebrae/MS que abriu muitas oportunidades para minha evolução”. Vanda diz que trabalhar com pessoas “é uma coisa maravilhosa… o turista elogia a hospitalidade e o carinho e isto estimula a trabalhar cada vez melhor… eu me dedico muito porque eu amo o que faço”.

Qualidade de vida e uma nova oportunidade profissional foram os motivos que levaram o publicitário carioca, Edson Perdigão, o Edinho, a fixar-se em Bonito há oito anos. “Comecei do nada, aparentemente Bonito não tinha projeção, mas me envolvi com a cidade e comecei a progredir”, explica Edinho, que hoje é empresário do ramo do turismo e proprietário da agência Natura Tour, especialista em ecoturismo e turismo de aventura.

Edinho iniciou as atividades no segmento como remador e foi o contato com as pessoas que despertou a vontade de participar do curso de guia turístico, promovido pelo Sebrae/MS em 1994. O empresário, que conseguiu superar as dificuldades, relata a satisfação de ser um dos casos de sucesso do programa Parceiros do Brasil: “o Sebrae é um grande parceiro e hoje tenho o reconhecimento da cidade, pois o meu trabalho é feito com o coração”.

Bonito

Com 17 mil habitantes, Bonito é conhecido pelas belezas naturais distribuídas entre grutas, rios de águas cristalinas, cachoeiras, flora e fauna abundantes. A profissionalização da atividade turística começou há 10 anos, por meio da ação conjunta do Sebrae/MS, Embratur, Senac/MS e Prefeitura Municipal que capacitaram cerca de 1.700 pessoas entre empresários, guias de turismo e outros profissionais. O resultado desse trabalho ocasionou um aumento de até 1000% na oferta de serviços ao turista, incluindo novos hotéis e restaurantes, exploração profissional dos atrativos e agências especializadas em ecoturismo.

Um dos destaques do setor, fica por conta do uso do voucher , que funciona como um passaporte que dá direito à visitação a locais escolhidos e foi a forma encontrada de controlar o acesso dos turistas, sempre com a presença de um guia especializado. Além dessa organização e controle, o voucher centraliza os pagamentos da visitação aos atrativos turísticos e o serviço dos guias nas próprias agências de turismo e protege o ecossistema frágil da região de Bonito.

BATAGUASSU:Terminal Portuário será entregue em uma semana

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06/11/2002 19h11 – Atualizado em 06/11/2002 19h11

Funcionamento não tem data prevista pois faltam energia elétrica e estrada de acesso

As obras do terminal portuário em Bataguassu já foram encerradas e até semana que vem ele será entregue ao Estado. Ainda não há data para início de operação, pois não há energia no local nem estrada de acesso.

Construído com verbas de compensação ambiental, o porto terá capacidade de transportar 14 mil toneladas de grãos.

Localizado no rio Pardo, no km 06 da MS 395, que liga Três Lagoas a Brasilândia, o terminal foi construído em tempo recorde. “Começamos em abril e a obra durou sete meses. O previsto era entregarmos em janeiro de 2003”, conta a engenheira responsável Sany Regina Martins.

A obra foi uma reivindicação do ex-prefeito de Bataguassu, Antônio Machado de Souza, que mostrou a viabilidade do projeto naquela região. O recurso veio da verba compensatória da Cesp (Companhia Energética de São Paulo), por conta dos prejuízos causados com a formação do lago da usina Sérgio Motta, em Porto Primavera, sendo liberados R$ 6,8 milhões ao Governo do Estado.

A entrega será feita para a Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos do Mato Grosso do Sul) de Campo Grande, só depois ela determinará quem cuidará do porto.

FUNCIONAMENTO

Mesmo com toda a estrutura pronta e preparada para fazer os transportes ainda não há data prevista para o funcionamento, pois o Estado além de se encarregar de construir a estrada, o que não foi feito, teria de colocar energia elétrica dentro do porto.

Segundo Sany, o problema de energia se estendeu por todo período de construção: “trabalhamos os sete meses com o gerador da Egelte, empreiteira contratada para a obra”.

Como se não bastasse a falta de energia, a empreiteira sofreu com a não existência de uma estrada de acesso: “improvisamos uma passagem para que as máquinas chegassem até o local”, enfatiza Sany.

Se o problema de acesso da rodovia até o terminal não for resolvido, os veículos terão dificuldades em chegar ao local, pois se trata de uma região de atoleiro.

ESTRUTURA

Para preparar o solo e construir o armazém foram necessários 40 mil metros cúbicos de terra vermelha para fazer a compactação.

Os trabalhadores fizeram turnos de oito horas e o canteiro de obras trabalhou 24 horas.

O armazém tem cerca de 3 mil metros quadrados e terá capacidade de embarcar 200 toneladas hora.

“O porto trabalhará inicialmente com grãos, mas há previsão de que ele possa embarcar combustíveis”, diz a engenheira da obra.

Ex-detento é preso em flagrante

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06/11/2002 19h07 – Atualizado em 06/11/2002 19h07

Cleiton Alvez Gaspar, de 22 anos, foi preso em flagrante ontem em Três Lagoas quando tentou furtar um supermercado. Ele aguarda, junto com mais cinco presos na delegacia, uma vaga no Estabelecimento Penal de Três Lagoas.

Gaspar havia saído do EPTL fazia três semanas, quando cumpria pena por furto. Ontem, no início da tarde, ele foi flagrado por segurança do supermercado Nova Estrela, na avenida Clodoaldo Garcia, furtando mercadorias.

O rapaz conseguiu esconder debaixo da camisa um shampoo, um tônico capital, e um pacote de fumo. Ao sair do estabelecimento ele foi rendido e levado para o 2º Distrito Policial (2ºDP, Vila Haro).

Ele foi preso em flagrante e ficará em uma das duas celas do distrito. “Infelizmente nós prendemos, mas não tem lugar para ficar”, desabafa o delegado titular do 2º DP, Vitor Fernandes Lopes, referindo-se a superlotação das delegacias.

NAVIRAÍ: Parque de Exposições vira canteiro de obras e gera empregos temporários

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06/11/2002 19h03 – Atualizado em 06/11/2002 19h03

Ontem o Parque de Exposições 11 de Novembro se transformou em um verdadeiro canteiro de obras, diante a centenas de operários e que já estão trabalhando para deixar tudo pronto para a abertura da Exponavi, Exposição Agropecuária e Industrial de Naviraí, também conhecida como Agri Rural Rural de Naviraí, que começa no próximo sábado, com abertura oficial às 12h.
Mais de 300 empregos diretos e 300 indiretos estão sendo gerados de forma temporária neste evento que terá cerca de 50 expositores em vários stands, informa o empresário Valdir de Brito, da Marca Cabeças Eventos, que é o promoter desta feira específica pelo segundo ano consecutivo (cumpre um contrato de terceirização feito pelo Sindicato Rural de Naviraí, por quatro anos).
O presidente do Sindicato Rural, Otávio Monteiro destacou que a rede hoteleira de Naviraí ganha com a exposição e acredita que os cinco maiores deverão ter lotação completa nos nove dias de realização da Exponavi (9 a 17 de novembro). Ele destacou a participação da Prefeitura, que além de ceder parte da equipe da Secretaria de Obras, atuando em parceria, com o aval da Câmara Municipal, cedeu maquinários para executar uma reforma, como a que está acontecendo na parte hidráulica da arena de rodeios.

NEGÓCIOS

Não é só a cidade de Naviraí que ganha com a Exponavi, avalia o casal Maria Andrade & Osvaldo Pereira da Silva, que chegaram de Naviraí, junto com o buffet Big Boi, especializado em atender a clientela que tem trânsito junto a exposições agropecuárias e circuitos de rodeios. O restaurante itinerante deles chega com 12 empregados preparados para atender a clientela vip formada por expositores e pecuaristas, ao contrário do que fizeram em Presidente Prudente, onde atenderam a clientela de todas as camadas sociais, estando preparado para oferecer 800 refeições/dia, mas ficarão contentes com 300 refeições/dia.

O representante comercial da cervejaria Skol em Dourados, Eduardo Martins, foi um dos que chegou primeiro para a montagem dos stands no parque de Exposições de Naviraí. Ele tem expectativa de vender mil caixas de cerveja (24 mil latas) e acredita que a feira naviraiense será um sucesso. Ao apostar nisso, gerou três empregos fixos e 14 temporários, pois pretende manter esta estrutura em outros eventos. “Esta feira é tradicional, e valoriza a exposição de qualquer produto e a nossa marca também”, elogia.

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