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Três Lagoas
quarta-feira, 23 de julho de 2025
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Capitania Itinerante estará em Três Lagoas para atender aquaviários, amadores e proprietários de embarcações

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Foto: Prefeitura de Três Lagoas

A Marinha do Brasil, por meio da Capitania Fluvial do Pantanal, estará em Três Lagoas entre os dias 14 a 18 e 21 a 25 de julho para realizar diversos serviços voltados a proprietários e condutores, tanto profissionais quanto amadores, de embarcações.

O Projeto “Capitania Itinerante” chega ao município com o objetivo de facilitar o acesso a procedimentos burocráticos e documentais para quem possui barcos, lanchas e outras embarcações, assim como para aquaviários e amadores.

A Capitania Itinerante estará instalada no prédio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (SEDECT), localizado na Rua João Carrato, nº 33, Centro. No local, serão oferecidos os seguintes serviços:

  • Embarcações: inscrição, registro, renovação, transferência de propriedade e emissão de 2ª via.
  • Aquaviários: renovação da caderneta de inscrição e registro, emissão de 2ª via e mudança de categoria.
  • Amadores: renovação da carteira de arrais amador e emissão de 2ª via.

Os atendimentos ocorrerão das 8h30 às 11h30 e das 14h às 16h, por ordem de chegada.

DOCUMENTOS

Como o atendimento será realizado em apenas três dias, alguns procedimentos podem ser antecipados. No caso dos aquaviários que precisam renovar o documento, é necessário providenciar um atestado específico de um médico do trabalho. Para quem for realizar a inscrição de embarcação, é necessário levar uma foto colorida da lateral da embarcação, tamanho 15x21cm, datada.

Essa é uma excelente oportunidade para quem mora na região, pois os serviços oferecidos pela “Capitania Itinerante” normalmente só podem ser realizados pessoalmente, na sede da Capitania Fluvial do Pantanal, em Corumbá, ou por meio dos Correios, em alguns casos.

SERVIÇO

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone: (21) 97252-7933 ou e-mail: [email protected].

Volvo amplia presença em Mato Grosso do Sul com nova concessionária no polo da celulose, em Ribas

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Nova unidade da Rivesa reforça suporte à cadeia florestal e aposta em localização estratégica próxima à maior fábrica de celulose do mundo

Mais uma vez a celulose traz lucros para Mato Grosso do Sul. A Volvo, em parceria com o Grupo Rivesa, inaugurou uma nova concessionária em Ribas do Rio Pardo, fortalecendo sua presença no Centro-Oeste brasileiro, especialmente em uma das regiões que mais crescem no setor de papel e celulose.

A nova unidade integra a estratégia da marca de atender com agilidade os clientes que atuam na chamada Rota da Celulose, eixo logístico em expansão que conecta polos industriais ao interior do estado.

Com 1.104 m² de área construída em um terreno de 10 mil m², a nova casa opera no formato Volvo Express, voltado ao atendimento rápido e eficiente. A unidade conta com 10 boxes de serviço, refeitório, oficina, estoque de peças, pátio de manobra e estacionamento. Também oferece suporte 24 horas por meio do sistema Voar (Volvo Atendimento Rápido).

Instalada às margens da BR-262, a unidade fica em frente à recém-inaugurada fábrica da Suzano, considerada a maior planta de celulose do mundo. Com investimento de R$ 22,2 bilhões, a unidade entrou em operação em julho de 2024 e tem capacidade para produzir 2,55 milhões de toneladas de celulose de eucalipto por ano.

Além da planta industrial, a Suzano mantém extensas fazendas de eucalipto na região, operadas com veículos Volvo FMX Hexatrem – o maior caminhão florestal do mundo, com 55 metros de comprimento e capacidade para transportar até 250 toneladas de toras. A nova casa da Rivesa atuará como ponto de suporte direto a essas operações, atendendo tanto os clientes locais quanto os transportadores em trânsito pela rota.

Com a abertura de Ribas do Rio Pardo, a Rivesa passa a operar nove concessionárias, distribuídas entre Mato Grosso do Sul e Paraná. A rede inclui unidades em Campo Grande, Três Lagoas, Corumbá e Dourados, além de Maringá, Cambé, Campo Mourão e Cruzeiro do Oeste (PR).

INVESTIMENTOS DE R$ 56 MILHÕES

A nova unidade faz parte do plano de expansão da Volvo no Brasil, que agora soma 108 concessionárias em operação. Segundo Joice Biermayr, gerente de desenvolvimento de concessionárias da Volvo, estão previstos R$ 56 milhões em investimentos para 2025, voltados à abertura de novos pontos, ampliações e melhorias estruturais em unidades já existentes.

“Nossa prioridade é ter uma rede forte, moderna e bem localizada, que acompanhe o crescimento da frota circulante da marca e assegure a disponibilidade dos caminhões e ônibus Volvo em operação”, afirma Biermayr.

ProUni: divulgado o resultado da primeira chamada do segundo semestre

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Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Selecionados devem apresentar documentação às universidades até dia 18

O resultado da primeira chamada da edição do segundo semestre de 2025 do Programa Universidade para Todos (Prouni) foi disponibilizado, nesta última segunda-feira (7), no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior do Ministério da Educação (MEC).ProUni: divulgado o resultado da primeira chamada do segundo semestreProUni: divulgado o resultado da primeira chamada do segundo semestre

O Prouni oferece aos estudantes de cursos de graduação em instituições privadas de educação superior bolsas integrais (100%) e parciais (50%), em que o governo federal paga metade do valor da mensalidade.

Documentação comprobatória

De acordo com o edital, o prazo para apresentar as documentações necessárias na Instituição de Ensino Superior privada onde foi pré-selecionado, para comprovar as informações prestadas no momento da inscrição vai até 18 de julho.

A entrega da documentação poderá ser realizada presencialmente na faculdade ou encaminhada por meio virtual/eletrônico.

No caso da escolha das bolsas integrais, é necessário que a renda familiar bruta mensal por pessoa não exceda o valor de 1,5 salário mínimo (R$ 2.277, por pessoa em 2025). Já para escolher bolsas parciais, é preciso que a renda familiar bruta mensal por pessoa não exceda o valor de três salários mínimos (R$ 4.554, por pessoa em 2025).

Prouni 2/2025

Nesta edição, referente ao segundo semestre de 2025, o MEC oferta mais de 211 mil bolsas. Desse total, mais de 118 mil são integrais e mais de 93 mil parciais.

As bolsas são para mais de 370 cursos de 887 instituições privadas de ensino superior de todo o Brasil.

O resultado da segunda chamada será divulgado em 28 de julho e o período para comprovação das informações vai até o dia 11 de agosto.

Bolsas federais

 O Prouni ocorre duas vezes ao ano e tem como público-alvo estudantes sem diploma de nível superior. 

Em 2025, o Prouni comemora 20 anos e contabiliza mais de 3,5 milhões de estudantes beneficiados desde a primeira edição, em 2005.

(*) Agência Brasil

Clássico “Os Saltimbancos” chega a Três Lagoas por iniciativa da Arcelor Mittal e apoio da Prefeitura

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Foto: Prefeitura de Três Lagoas

Neste sábado, 12 de julho, o espetáculo infantil “Os Saltimbancos” promete encantar o público de Três Lagoas com uma apresentação gratuita, marcada para às 17h na Praça Senador “Ramez Tebet”, no centro da cidade. A atração faz parte da temporada 2025 do programa Diversão em Cena, uma iniciativa da Fundação ArcelorMittal, e contará com acessibilidade em libras e audiodescrição.

Com duração de 60 minutos e classificação livre, a peça é inspirada no famoso conto “Os Músicos de Bremen”, escrito pelos irmãos Grimm. A história acompanha um jumento, um cachorro, uma galinha e uma gata que, após sofrerem maus-tratos, decidem fugir em busca de liberdade e formar um grande conjunto musical. Ao longo do caminho, eles enfrentam desafios e desentendimentos, mas também encontram amigos que os ajudam a alcançar a paz e a felicidade.

“Os Saltimbancos” transmite uma mensagem importante sobre a força da comunidade e da amizade, lembrando que é fundamental unir forças para enfrentar desafios individuais e coletivos. A peça destaca a importância de construir um mundo melhor, onde todos se ajudam.

A montagem é realizada pela Companhia Dos Clássicos Produções, sob a direção da estreante Bel Nobre. As músicas são compostas pelo renomado compositor argentino Luis Enríquez Bacalov e o texto original é de Sergio Bardotti, traduzido por Chico Buarque.

O programa Diversão em Cena tem como objetivo democratizar o acesso à cultura em diversas cidades do Brasil. Desde sua criação há 15 anos pela Fundação ArcelorMittal, mais de 1 milhão de pessoas já assistiram aos espetáculos oferecidos. Para Camila Valverde, diretora-executiva da Fundação ArcelorMittal, “Apoiar iniciativas que promovam o intercâmbio cultural é fortalecer a rica identidade brasileira: celebramos nossa diversidade, ampliamos horizontes e construímos pontes”.

Esta apresentação de “Os Saltimbancos” é viabilizada pelo Ministério da Cultura por meio da Lei Rouanet – Incentivo a Projetos Culturais; Governo Federal: União e Reconstrução. A Prefeitura de Três Lagoas também desempenha um papel fundamental ao apoiar este evento por meio da Diretoria de Cultura da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SEMEC).

Em plena luz do dia, dupla é presa por tráfico de drogas próximo à rodoviária de Três Lagoas

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Foto: Divulgação/Polícia Militar

Dois homens foram presos em flagrante por tráfico de drogas, na tarde desta segunda-feira (7), próximo à rodoviária de Três Lagoas.

De acordo com o boletim de ocorrência, por volta das 12h de ontem (7), os policiais militares do 2º Batalhão de Polícia Militar estavam realizando o patrulhamento ostensivo e preventivo nas imediações da estação rodoviária, quando visualizaram dois indivíduos em atitude suspeita.

Os policiais, imediatamente, realizaram uma abordagem. Com o suspeito de 27 anos, os militares encontraram 1 invólucro contendo 73 gramas de maconha. Com o outro envolvido, de 39 anos, a PM encontrou 18 gramas da mesma droga.

Diante dos fatos, foi dada voz de prisão aos autores e ambos foram conduzidos, juntamente com o material apreendido, até a Delegacia de Polícia para as providências legais cabíveis.

Polícia Civil prende homem por tráfico de drogas em Nova Andradina

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Foto: PCMS

A Polícia Civil, por intermédio da Delegacia de Nova Andradina prendeu, nesta terça-feira (8), um homem de 19 anos por envolvimento com o tráfico de drogas.

Com ele foram apreendidas porções de maconha e cocaína, totalizando 172 gramas de maconha e 23,2 gramas de cocaína, além de uma balança de precisão e um aparelho celular.

Todos os itens foram encaminhados à Delegacia de Polícia. Diante da situação de flagrante, o indivíduo foi conduzido para para a unidade policial, onde foi formalmente interrogado.

A Polícia Civil segue com as investigações para identificar a origem dos entorpecentes e possíveis envolvidos na prática criminosa.

Com mestres, doutores e especialistas, Tecpar fortalece produção científica do Paraná

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Foto: Hedeson Alves/TECPAR

O Dia Nacional do Pesquisador Científico, celebrado nesta terça-feira (8), reconhece a importância do trabalho dos profissionais da ciência que trabalham para gerar conhecimento e desenvolver soluções para questões relevantes da sociedade. O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), grande polo de pesquisa científica do Estado e conhecido historicamente como celeiro de grandes pesquisadores, tem atuado fortemente para promover a conexão entre os avanços da ciência e a aplicação das inovações tecnológicas à indústria.

Para que os projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) tragam resultados efetivos, o instituto conta com um time de pesquisadores experientes e alta formação acadêmica. Atualmente, 110 dos 301 funcionários do Tecpar têm formação de mestres, doutores e pós-doutores, ou possuem alguma especialização – o que representa mais de um terço do corpo funcional.

“Os colaboradores do Tecpar são nosso maior ativo e o nosso grande diferencial em relação às demais instituições de pesquisa e desenvolvimento do país. São dezenas de profissionais que, além de liderar ou integrar projetos de pesquisa aplicada e de inovação, ajudam a fazer a ponte entre a academia e a indústria, ligando teoria à prática”, destaca o diretor Industrial da Saúde do Tecpar, Iram de Rezende.

CELEIRO DE PESQUISADORES

O Paraná possui um dos sistemas mais robustos de ciência e tecnologia do País, que é coordenado pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, e conta com a participação do Tecpar em diversas iniciativas para o fortalecimento da produção científica.

Na área da saúde, por exemplo, a experiência da médica veterinária Meila Bastos de Almeida, que é mestre e doutora em Saúde Única com ênfase em diagnósticos pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), tem sido fundamental para dar andamento aos projetos do Instituto.

Funcionária do Tecpar há 15 anos, Meila começou sua carreira como analista em biotecnologia industrial, trabalhando na produção de antígenos para kits de diagnóstico veterinário, e também atuou como gerente de biotério. Hoje ocupa uma função estratégica como assessora da Diretoria Industrial da Saúde, atuando diretamente no desenvolvimento de novos projetos voltados à saúde e estudos em biotecnologia.

Meila conta que atuou por dez anos no atendimento clínico veterinário, mas foi no Tecpar que a vontade de voltar a estudar despertou. “No laboratório onde trabalhava havia uma área dedicada à pesquisa, utilizada por muitos colaboradores que faziam pós-graduação. Isso me devolveu a vontade que já tinha lá na faculdade, mas acabou acontecendo tanta coisa que deixei de lado. Aqui no Tecpar esse desejo voltou mais forte”, pontua.

O primeiro desafio foi o mestrado na UFPR, que envolveu um estudo pioneiro sobre antígenos de brucelose produzidos no Tecpar até o ano 2017. O trabalho foi aceito no 52º Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT). “Ao final do estudo, com a utilização de nossos insumos para diagnóstico, ficou registrada a importância epidemiológica de outas espécies de animais no contexto da doença. Foi uma grande contribuição do Tecpar”, ressalta.

Em seguida ela iniciou o doutorado sobre o trabalho com animais de laboratório, mas o projeto foi interrompido devido à pandemia da Covid-19. Para não interromper os estudos, ela mudou o tema do projeto e focou na pandemia, já que coordenava o estudo clínico de um kit diagnóstico para a Covid-19, e acompanhava os estudos da Fase 4 da vacina AstraZeneca, no câmpus CIC do Tecpar.

“Estou sempre envolvida em pesquisas de saúde pública, seja em projetos para atender o Estado do Paraná ou o Ministério da Saúde. Recentemente, com o apoio do Tecpar, comecei um MBA em pesquisa clínica veterinária. Como veterinária, tenho carinho especial pelos projetos da área animal, como a transferência de tecnologia da vacina antirrábica”, observa.

Meila também integrou o grupo responsável pela pesquisa pré-clínica para o desenvolvimento de um dispositivo inovador que pode trazer mais qualidade de vida a pacientes que necessitam de hemodiálise. Esse projeto foi fruto de uma cooperação com a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).

VACINA CONTRA ESPOROTRICOSE 

Atualmente Meila integra um grupo de pesquisa, cujo projeto foi submetido na Fundação Araucária, que envolve o desenvolvimento de uma vacina contra esporotricose felina. Também conhecida como a “doença do jardineiro”, a esporotricose felina é uma infecção causada por fungos, considerada uma das mais graves doenças que atingem os gatos e que pode ser transmitida para humanos.

“Esse projeto é importante porque, além de ser um benefício para os felinos, ele atende a saúde pública. Esse é um problema sério que está em expansão e pode sobrecarregar o SUS, já que o diagnóstico e o tratamento são difíceis. A melhor maneira de controlar é interrompendo a doença nos animais, e a vacinação cortaria esse ciclo. Nesse projeto, quero colocar em prática o que estou estudando no MBA em Pesquisa Clínica Veterinária”, ressalta.

Para Meila, muitas pessoas não conhecem todas as atividades realizadas por médicos veterinários, incluindo a pesquisa. Segundo ela, os conhecimentos destes profissionais em farmacologia e biotecnologia são úteis em qualquer projeto de saúde pública. “Os maiores epidemiologistas que eu conheço são veterinários. Quando você fala de uma doença como a esporotricose, que é transmitida pelo gato e que está acometendo as pessoas, se percebe a importância do veterinário no controle desse problema”, afirma.

A pesquisadora destaca a importância dos investimentos do Governo do Paraná em ciência e tecnologia, especialmente no Tecpar, para que o instituto possa expandir e realizar desde obras até pesquisas de bancada. “Esse investimento do Estado em pesquisa é fundamental. Usamos esses recursos para fazer ciência e por isso o Tecpar está em expansão. Temos obras em andamento em Curitiba e em Maringá, além de uma série de projetos sendo desenvolvidos, que em breve serão executados”, enfatiza.

DATA

O Dia Nacional do Pesquisador Científico foi estabelecido por lei em 2008, em homenagem à criação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), ocorrida no ano de 1948. A data ressalta a importância de incentivar a produção e atividade científica no país. Algumas instituições celebram na mesma data o Dia Nacional da Ciência.

De Três Lagoas para o mundo: afinal, para que serve a celulose que transforma a região?

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Você veste, come e usa celulose — sem nem perceber! Ela está nas roupas que usamos, nos alimentos que consumimos e até nos produtos do dia a dia. A celulose vai muito além do papel: é tecnologia, inovação e desenvolvimento. Descubra como ela faz parte da sua vida!

Pouco visível no cotidiano, mas essencial para a economia brasileira e presente em inúmeros produtos do dia a dia — do papel às embalagens, dos tecidos ao setor de cosméticos —, a celulose é uma das riquezas renováveis que movem o país. Extraída de florestas plantadas de eucalipto, essa matéria-prima tem sido protagonista no cenário industrial e social, principalmente em cidades do interior com forte vocação florestal, como Três Lagoas e Ribas d Rio Pardo no Mato Grosso do Sul.

Conhecida como a “Capital Mundial da Celulose”, Três Lagoas abriga gigantes do setor, como Eldorado Brasil e Suzano, que transformaram a paisagem, a economia e as oportunidades da região. A produção, que antes era centrada em atividades tradicionais, como o comércio e a pecuária, agora gira em torno de uma cadeia florestal que emprega milhares de pessoas, fomenta o comércio local e atrai investimentos em tecnologia e sustentabilidade.

A FLORESTA QUE GERA EMPREGO

De Três Lagoas para o mundo: afinal, para que serve a celulose que transforma a região?

Ao contrário do que muitos pensam, a celulose não vem de florestas nativas, mas de áreas cultivadas especificamente para esse fim, em um ciclo sustentável. O eucalipto, por exemplo, leva cerca de sete anos do plantio à colheita, sendo replantado logo após, em um modelo de produção contínuo e ambientalmente responsável.

Esse manejo florestal gera um extenso volume de empregos — desde a preparação do solo, plantio, poda, colheita, transporte até a industrialização. São trabalhadores do campo, motoristas, técnicos, operadores, engenheiros, administradores e muitos outros profissionais direta ou indiretamente ligados à cadeia da celulose.

Somente no Mato Grosso do Sul, estima-se que mais de 35 mil postos de trabalho estejam relacionados ao setor. O reflexo disso é visto no crescimento urbano, na oferta de cursos técnicos voltados à área e na ampliação da renda de centenas de famílias.

TECNOLOGIA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE

Engana-se quem pensa que o setor é apenas madeira e fábrica. A produção de celulose no Brasil é considerada uma das mais eficientes e sustentáveis do mundo. Empresas investem pesado em inovação, com uso de drones, sensores, inteligência artificial e manejo de precisão, garantindo o melhor aproveitamento da floresta com o menor impacto ambiental.

Além disso, os resíduos do processo industrial são reaproveitados para geração de energia ou transformados em subprodutos, como biocombustíveis, bioplásticos e tecidos biodegradáveis. A indústria também atua na preservação de nascentes, recuperação de áreas degradadas e proteção da biodiversidade.

DESENVOLVIMENTO QUE TRANSFORMA

Com a consolidação da indústria de celulose, cidades como Três Lagoas experimentaram um verdadeiro salto de desenvolvimento. Novos bairros surgiram, o comércio se expandiu, escolas técnicas passaram a oferecer capacitações voltadas ao setor e a qualidade de vida dos moradores deu um salto.

“Antes eu trabalhava como ajudante de pedreiro. Hoje sou operador de máquinas na floresta e tenho orgulho do que faço. Meu salário melhorou e consegui comprar minha casa”, conta José Pereira, morador da cidade e funcionário de uma empresa florestal há cinco anos.

CELULOSE TRANSFORMA TRÊS LAGOAS EM POLO REGIONAL

O ciclo virtuoso criado pela celulose é claro: a floresta é plantada, a madeira é processada, empregos são gerados, o município se desenvolve e o meio ambiente é respeitado. Uma equação que, mais do que econômica, se mostra socialmente transformadora.

Antes da chegada das gigantes da celulose, Três Lagoas vivia uma realidade muito diferente da atual. Além da pecuária, município sul-mato-grossense, possuía tradição industrial modesta, não figurava em projeções de crescimento tão ambiciosas quanto as que hoje sustentam sua economia. Nem nos melhores sonhos de seus moradores se imaginava que Três Lagoas se tornaria referência mundial no setor.

De Três Lagoas para o mundo: afinal, para que serve a celulose que transforma a região?
Em fevereiro de 2007, a Votorantin Celulose e Papel (VCP) anunciou o início oficial do projeto de instalação da unidade industrial (Foto: Arquivo/Perfil News)

A virada começou há aproximadamente 18 anos, quando grandes projetos de fábricas de celulose, como a VCP (atual Suzano) e a International Paper (atual Sylvamo) se instalaram na cidade. O impacto foi profundo: em poucos anos, não apenas Três Lagoas, mas toda a região leste do Estado, experimentou um salto de desenvolvimento econômico e social. Mato Grosso do Sul, hoje, ostenta posição de destaque no cenário global, sendo, se fosse um país, o décimo maior produtor de celulose do mundo.

Somente as duas maiores plantas industriais do município — Suzano e Eldorado Brasil — são responsáveis por mais de 12 mil empregos diretos. Esse contingente movimenta a economia local, sustenta famílias e impulsiona diversos setores.

DIVERSIFICAÇÃO

A cadeia produtiva criada pela celulose vai muito além das fábricas. O setor provocou uma diversificação econômica inédita na cidade. Centenas de empresas se estabeleceram para prestar serviços, fornecer peças, equipamentos e tecnologia para atender as indústrias, gerando ainda mais empregos e renda. Essa movimentação elevou a qualidade de vida da população e consolidou a cidade como centro de oportunidades.

De Três Lagoas para o mundo: afinal, para que serve a celulose que transforma a região?
A John Deere Florestal vai instalar uma unidade na avenida Olinto Mancini, em Três Lagoas (Foto: Ricardo Ojeda)

Outro legado importante é o investimento em qualificação profissional. Em parceria com o Sistema S, Suzano e Eldorado Brasil viabilizaram cursos que prepararam milhares de jovens para atuar no setor industrial, promovendo inclusão social e desenvolvimento humano.

VOCAÇÃO ECONÔMICA

Essa nova realidade consagrou Três Lagoas como a “Capital Mundial da Celulose”, status que atrai olhares de investidores de diferentes partes do Brasil e do mundo. A chegada de novos empreendimentos — como hotéis, restaurantes, postos de combustíveis e melhorias na infraestrutura — consolidou o município como polo regional. Empresas de grande porte, como a concessionária Volvo Rivesa, a divisão Florestal da John Deere, Andritz, White Martins, entre outras, também instalaram operações na cidade, reforçando a vocação econômica local.

A história recente de Três Lagoas é exemplo de como a chegada de grandes investimentos pode transformar uma cidade, gerando empregos, oportunidades e esperança para toda uma região.

PRF apreende 450 mil maços de cigarros contrabandeados em Sidrolândia

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Foto: PRF

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu 450 mil maços de cigarros contrabandeados e prendeu o homem que transportava a carga, nesta segunda-feira (07), em Sidrolândia.

A equipe de policiais rodoviários federais abordou no km 416 da BR-060, a combinação veicular Scania/R 480 A6x4, conduzido por um homem. Questionado pelos policiais, o condutor demonstrou nervosíssimo excessivo e deu respostas contraditórias às perguntas dos agentes.

Após fiscalização nos semirreboques, foram localizados aproximadamente 450.000 maços de cigarros de origem estrangeira, os quais ocupavam totalmente o compartimento de carga.

O homem foi preso em flagrante, em tese, por contrabando. Ele disse que carregou a carga de cigarros em uma fazenda no Paraguai, e que levaria o veículo até a cidade de Campo Grande.

Ocorrência encaminhada para a Polícia Federal em Campo Grande.

PRF apreende 2 toneladas de maconha em Paranaíba

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Foto: PRF

Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu 2 toneladas de maconha e prendeu o homem que transportava a droga, nesta última segunda-feira (7), em Paranaíba. Os fardos da droga estavam em cima de uma carga de minério de ferro.

A equipe de policiais rodoviários federais deu ordem de parada, no km 95 da BR-158, ao veículo M.benz/Actros 2651s6x4, conduzido por um homem. Questionado pelos policiais, o condutor disse que estava levando uma carga de minério de ferro. Porém, ao ser fiscalizada, os agentes localizaram diversos fardos de maconha por cima da carga.

Questionado sobre a droga, o homem disse que levaria a droga de Campo Grande para região de Belo Horizonte (MG). Ao todo, foram apreendidos 2.036 kg de maconha. O homem foi encaminhado para a Polícia Civil de Paranaíba.

Indústria de MS já abriu mais de 8 mil vagas de trabalho entre os meses de janeiro a maio

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Foto: Divulgação

O setor industrial de Mato Grosso do Sul responsável pela abertura de 8.103 vagas entre os meses de janeiro a maio de 2025, o que representou 39% de todo o emprego formal criado no Estado nesse período. Os dados fazem parte do levantamento realizado pelo Observatório da Indústria da Fiems.

De acordo com o estudo, as atividades com maior geração de empregos foram: construção de edifícios (+2.362), abate de bovinos (+1.081), abate de suínos (+899), fabricação de álcool (+691), obras de terraplanagem (+436), fabricação de celulose (+382), construção de rodovias (+300), montagem de estruturas metálicas (+231) e fabricação de pré-moldados de concreto (+185).

Entre os municípios, os maiores saldos foram registrados em Campo Grande (+1.729), Inocência (+1.393), Dourados (+756), São Gabriel do Oeste (+464), Aparecida do Taboado (+361), Rio Verde de Mato Grosso (+302), Naviraí (+299), Nova Alvorada do Sul (+267), Ribas do Rio Pardo (+262), Nova Andradina (+220), Batayporã (+196), Anastácio (+172), Três Lagoas (+168), Mundo Novo (+166) e Rochedo (+149).

“Dessa forma, o setor industrial encerrou o mês de maio com um contingente total superior a 166 mil trabalhadores formais diretamente empregados, sendo 120,8 mil na Indústria de Transformação, 32,9 mil na Indústria da Construção, 8,4 mil nos Serviços Industriais e 4,6 mil na Indústria Extrativa Mineral”, detalhou o economista-chefe da Fiems, Ezequiel Resende.

Veículo furtado em São Paulo é recuperado pelo DOF com 1,3 tonelada de drogas em Rio Brilhante

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Foto: DOF Polícia Militar

Policiais militares do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) recuperaram nesta segunda-feira (7), em Rio Brilhante, um veículo Mitsubishi Pajero com 1,3 tonelada de drogas. Na ação, ninguém foi preso.

Os militares realizavam bloqueio na MS-455, área rural do município, quando visualizaram o automóvel suspeito, momento em que foi dada ordem de parada, a qual não foi respeitada pelo motorista que empreendeu fuga.

Vídeo: DOF Polícia Militar

Durante acompanhamento, após cinco quilômetros, o condutor da Pajero abandonou o veículo e fugiu em meio a um canavial. Diligências foram feitas, mas nenhum suspeito localizado.

No interior do veículo foram encontrados 56 sacos de maconha e diversos tabletes, que totalizaram 1.300 quilos do entorpecente.

Vídeo: DOF Polícia Militar

Ao checar as placas e agregados do veículo, constatou-se registro de furto registrado na cidade de Birigui (SP) em setembro do ano passado.

A ocorrência foi registrada e entregue, juntamente com o veículo e entorpecente, na Defron (Delegacia Especializada em Repressão aos Crimes de Fronteira) em Dourados. O prejuízo estimado ao crime foi de R$ 2,7 milhões.

A ação envolvendo os policiais do DOF aconteceu dentro do Programa Protetor das Fronteiras e Divisas, parceria da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) com o MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública).

Serviço

O DOF mantém um canal aberto direto com o cidadão para tirar dúvidas, receber reclamações e denúncias anônimas, através do telefone 0800 647-6300. Não precisa se identificar e, a ligação, será mantida em absoluto sigilo. O serviço funciona 24 horas por dia, sete dias por semana. Siga o DOF no Instagram: @dofpmms e no Facebook: pmmsdof.

Três homens são presos por roubo, lesão corporal e receptação em Brasilândia

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Foto: PCMS

A Polícia Civil, por intermédio da delegacia de Brasilândia, com apoio da Polícia Militar, prendeu, nesta segunda-feira (7), três homens envolvidos em crimes de roubo, lesão corporal e receptação. A ação é resultado de investigação iniciada após um roubo ocorrido no último sábado, 5 de julho.

Na ocasião, uma mulher de 56 anos foi abordada em via pública por um homem armado com uma faca, que lhe roubou o celular. Em seguida a vítima foi até a delegacia para registrar a ocorrência. O autor foi identificado como sendo A.D.L, de 38 anos.

Durante buscas na residência do autor, os investigadores apreenderam a faca utilizada no crime e as roupas que ele usava no momento da prática delituosa. Ao ser interrogado, o indivíduo afirmou ter vendido o aparelho telefônico da vítima por R$ 50,00, para comprar drogas. Segundo ele, o aparelho estaria com um homem de 23 anos, identificado como A.P.M.

A.P.M. foi localizado e confessou ter repassado o celular por R$ 100,00 a P.Y.F.T, de 25 anos, proprietário de uma loja de compra e venda de eletrônicos. O aparelho foi encontrado desmontado no estabelecimento, o que indicava a intenção de revenda das peças.

P.Y.F.T. foi autuado em flagrante por receptação qualificada. Ele já havia sido preso em 2024 por tráfico de drogas, utilizando a loja como fachada para as atividades ilícitas.

Ainda durante a investigação, foi apurado que A.D.L. agrediu violentamente a esposa dele no domingo (6), causando lesões na face e possível fratura em um dos dedos dela. Por esse motivo, ele também foi autuado em flagrante por lesão corporal.

Diante do histórico criminal do indivíduo — que já possui registros por tráfico de drogas, roubos e furtos — e da conduta reiterada dos demais envolvidos, a Polícia Civil representou pela prisão preventiva dos três. 

Equipe feminina sub-17 de Três Lagoas conquista 3º lugar na XIV Copa Pantanal de Voleibol

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Foto: Prefeitura de Três Lagoas

Com muito talento em quadra, a equipe feminina sub-17 APAS/SEJUVEL de Três Lagoas conquistou o terceiro lugar na XIV Copa Pantanal Estadual de Voleibol, realizada entre os dias 3 e 6 de julho, em Campo Grande. A participação da delegação três-lagoense contou com o apoio da Prefeitura de Três Lagoas, por meio da Secretaria Municipal de Esporte, Juventude e Lazer (SEJUVEL).

Promovida pela Federação de Voleibol de Mato Grosso do Sul (FVMS), a competição reuniu 22 equipes das cidades de Campo Grande, Corumbá, Dourados, Três Lagoas, Chapadão do Sul, Bonito e Sidrolândia, com disputas nas categorias Sub-13 e Sub-17, nos naipes masculino e feminino.

Três Lagoas foi representada também no naipe masculino sub-17, que ficou na fase de grupos, No feminino da mesma categoria, a disputa pelo terceiro lugar foi marcada por um duelo três-lagoense: APAS/SEJUVEL enfrentou a equipe UNITRÊS, também do município, e garantiu a medalha de bronze em uma partida decidida no tie-brack, vencida por 2 sets a 1, com parciais de 18×25, 25×19 e 15×12.

O título da categoria Sub-17 feminino ficou com a equipe AE Campo Grande Vôlei, que venceu a Escola SESI por 2 sets a 1 na grande final (23×25, 25×23 e 15×09).

Com afeto e conhecimento, Universidade da Maturidade da UEMS transforma a vida de pessoas 45+ em MS

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Foto: Saul Schramm/Secom

“Eu tinha medo de ser inservível e hoje me sinto útil”, a fala de Maria Neuza dos Santos, 64 anos, pedagoga aposentada, ecoa como o de muitos que, após a aposentadoria, sentem que o tempo desacelera demais. Mas bastou conhecer a UMA (Universidade da Maturidade), da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), para que ela redescobrisse propósito, alegria e um novo olhar sobre o envelhecer.

Assim como ela, a costureira Ivanilda Bezerra, de 76 anos, também encontrou um sonho antigo dentro da universidade. “Sempre quis fazer uma faculdade. Só consegui agora. Estou feliz, realizada. Esse projeto precisa alcançar mais vidas, especialmente quem está em casa triste e solitário”.

Desde 2023, a UMA (Universidade da Maturidade) vem mostrando que nunca é tarde para aprender, nem para recomeçar. Voltada a pessoas com 45 anos ou mais, a iniciativa promove educação continuada, saúde, inclusão digital e protagonismo social por meio de aulas, oficinas, rodas de conversa e muitas trocas de experiências. Gratuito e em expansão, o projeto hoje impacta mais de 120 extensionistas ativos apenas em Campo Grande, com planos de crescer ainda mais.

Mais do que um espaço de formação, a UMA (Universidade da Maturidade) é um convite para que cada participante se reconheça como agente de mudança, dentro e fora da sala de aula.

Recomeços que inspiram

João Sidnei Penrabel, 68 anos, major da reserva do Corpo de Bombeiros, conta que a UMA (Universidade da Maturidade) virou um antídoto contra o isolamento e a tristeza. “Aqui a gente aprende, compartilha e leva isso para fora, para escolas, CCIs, CRAS. Isso muda nossa vida. Depressão, para quem está aqui, não tem espaço”.

E o que os olhos não veem nas disciplinas como saúde, tecnologia, turismo e empreendedorismo, o coração sente nas relações construídas ao longo do processo. É o que diz Carlindo, aposentado do setor bancário.

“Perdemos uma colega querida e a equipe teve a sensibilidade de trazer um psicólogo. Isso nos ajudou a lidar com a dor e mostrou que somos ouvidos, que importamos. Aqui não estamos só aprendendo, estamos sendo cuidados”.

Ele também faz questão de destacar a seriedade do projeto: “Não é um lugar que só junta velhinhos. É formação mesmo. Discutimos temas profundos, com professores qualificados. Isso mexe com a gente, nos dá ânimo e sentido”.

Acolhimento, pertencimento e tecnologia

A cada encontro, a UMA (Universidade da Maturidade) rompe com estereótipos sobre o envelhecimento. O conteúdo é transmitido com leveza, mas sem superficialidade, e está sempre conectado aos desafios do mundo atual. A inclusão digital, por exemplo, é um dos pilares do projeto.

“Antes eu vivia em casa, no meu crochê. Hoje me sinto mais feliz, ativa, transmitindo o que aprendo”, conta Jane Maria Tortorelli, de 79 anos. “Aqui somos uma família. Muito amor e muita amizade”.

Para Elba Margarita, 74, venezuelana e assistente social aposentada, o sentimento é de pertencimento: “Saímos do anonimato para protagonizar. Aqui me sinto em casa. A UMA é qualidade de vida”.

Tecnologia social a serviço da vida

Coordenado pelo professor Dr. Djanires Neto, o programa une teoria e prática com metodologias ativas, pautadas pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e pela defesa dos direitos da pessoa idosa. Ao final do ciclo, os participantes se tornam educadores político-sociais do envelhecimento humano.

“O objetivo é oferecer formação cidadã e promover longevidade com dignidade”, explica o professor. Ele destaca ainda que a UMA (Universidade da Maturidade) já se desdobra em novas versões, indígena, quilombola, pantaneira e na Rota Bioceânica.

Além das aulas, os extensionistas participam de campanhas, eventos e ações sociais. Em todos esses espaços, a UMA (Universidade da Maturidade) leva informação, cuidado e visibilidade à pessoa idosa.

A primeira turma se formou em 2023 com 90 educadores. Hoje são 120 pessoas em formação. As inscrições para a próxima edição abrem em agosto de 2025, com aulas previstas para fevereiro de 2026.

“A única exigência é querer aprender e viver com mais qualidade. A UMA (Universidade da Maturidade) tem mostrado o quanto ainda podemos fazer, ensinar e transformar, em todas as fases da vida”, conclui o professor Djanires.


Taynara Foglia, Comunicação Governo de MS

Cursos da Diretoria de Cultura entram em recesso no dia 14 e retornam no dia 4 de agosto

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Foto: Prefeitura de Três Lagoas

A Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SEMEC) de Três Lagoas informa que os cursos oferecidos pela Diretoria de Cultura entrarão em um período de recesso a partir da próxima segunda-feira, 14 de julho. As atividades serão retomadas no dia 4 de agosto, após um merecido intervalo.

O recesso abrange uma ampla gama de atividades artísticas e culturais, incluindo cursos de artes, coral, dança, desenho, música e teatro. Os alunos, pais e responsáveis terão cerca de 20 dias para aproveitar as férias.

Para mais detalhes sobre o período de férias e informações sobre o retorno das atividades, os interessados podem entrar em contato diretamente com a Diretoria de Cultura. As opções de contato são:

Telefone: (67) 98139-3524 ou presencialmente, na Diretoria de Cultura, localizada na Av. Rosário Congro, nº 560, no Centro de Três Lagoas.

Solidez e transparência: agência de classificação de risco atribui primeira nota de crédito a Mato Grosso do Sul

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Foto: Álvaro Rezende/Secom/Arquivo

O risco de crédito de Mato Grosso do Sul foi avaliado pela primeira vez em âmbito nacional e internacional, ampliando a transparência e o controle das contas públicas. Contratada pelo Governo do Estado, a empresa Fitch Ratings – especializada em classificação de risco de crédito – classificou o estado com a nota “BB’/‘AAA (bra)”.

A classificação de risco de crédito do governo indica o risco de inadimplência do emissor (IDRs – Issuer Default Ratings), ou seja, a capacidade do Estado de honrar suas dívidas e envolve a análise de receitas, despesas, dívida e liquidez.

O resultado proporciona transparência na situação fiscal, modernização das finanças públicas estaduais em um contexto internacional, auxilia na disciplina orçamentário-financeira, melhora a interlocução com potenciais parceiros privados e negociações com organismos multilaterais.

Foram definidas as notas de crédito de longo prazo ‘BB’ em moeda estrangeira e local; a nota de curto prazo ‘B’, em moeda estrangeira e local; por fim, a classificação ’AAA(bra)’, essas notas equiparam Mato Grosso do Sul ao risco Brasil, o mais alto – e positivo – índice possível entre os entes da federação. Aponta ainda que a perspectiva de longo prazo de Mato Grosso do Sul é estável.

De acordo com a metodologia da Fitch, os níveis de risco (rating) de Estados são equalizados ao soberano do Brasil em virtude de uma característica intrínseca ao federalismo brasileiro, o fato de o Governo Federal ser garantidor de dívidas estaduais e municipais e, no caso específico do Estado de Mato Grosso do Sul, ser credor de dois terços da dívida do Estado.

Conforme a publicação, o Estado possui relevante autonomia fiscal, com as transferências da União representando apenas um quarto de suas receitas operacionais, e com a arrecadação de impostos baseada em uma economia diversificada.

A instalação de novos grandes empreendimentos deve aumentar a importância da agroindústria para o desempenho fiscal de Mato Grosso do Sul. As despesas operacionais têm se mantido em linha com o crescimento das receitas operacionais e a carga da dívida fiscal (relação entre a dívida e a receita líquida) tem permanecido, em média, em 30% nos últimos cinco anos.

Segundo o auditor fiscal Rédel Furtado Néres, diretor econômico-financeiro do Escritório de Parcerias Estratégicas do Governo do Estado, a Fitch avalia dois aspectos: os perfis de risco fiscal e financeiro, sendo que neste último o estado recebeu nota ‘A’, no que diz respeito à avaliação das finanças em relação ao quanto Mato Grosso do Sul consegue economizar e quanto tem de dívida

“Devemos lembrar que essa avaliação tem uma visibilidade internacional. Então, conseguimos comparar diretamente Mato Grosso do Sul com estados americanos, províncias canadenses, países como o Uruguai e países da Europa, ou de qualquer outro lugar. Nesse contexto de padronização de rating em nível internacional, é normal que no Brasil essas notas estejam em níveis médios. Em comparação com outros estados, possuímos três notas médias. Poucos tem quatro notas médias, como, por exemplo, o estado de São Paulo e o município de São Paulo”, explica Rédel Néres.

No perfil de risco fiscal são avaliados três principais pilares: receitas, despesas e passivos e liquidez. Nesses pilares são designadas seis notas, das quais Mato Grosso do Sul recebeu a avaliação ‘média’ em três delas: robustez das receitas, sustentabilidade de despesas e flexibilidade de passivos e liquidez.

O perfil de crédito individual de Mato Grosso do Sul, que concilia as análises de risco e financeira, teve boa avaliação. O cenário de rating da Fitch é simulado ao longo de ciclos e combina estresses de receitas, custos e riscos financeiros, com base nos resultados de 2020 a 2024 e nas projeções para 2025–2029.

Ao longo dos próximos dois anos, a agência irá monitorar as finanças estaduais e emitir mais 1 relatório com atualização de nota e diversas publicações.

(*) Laine Breda, Comunicação EPE

Pantanal terá plano de fortalecimento em Mato Grosso do Sul para todas as cadeias pecuárias

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Foto: Saul Schramm/Secom

A atividade pecuária que existe há 300 anos no Pantanal agora terá um olhar diferenciado em todas as suas cadeias produtivas. O Governo do Estado por meio da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) encomendou um estudo para embasar o Plano de Fortalecimento das Cadeias Pecuárias do Pantanal de MS.

O diagnóstico demandado pela Secretaria Executiva de Desenvolvimento Econômico Sustentável (SEDES) da Semadesc foi apresentado na semana passada ao secretário de Estado, Jaime Verruck, o secretário adjunto Arthur Falcette, os secretários executivos de Desenvolvimento Rogério Beretta e de Ciência e Tecnologia, Ricardo Senna, além dos coordenadores de equipes de investimentos e pecuária.

O estudo foi elaborado pelos consultores Marcelo Rondon de Barros e Janielly Barros.

O estudo detalha desafios, oportunidades e propõe ações para as principais atividades pecuárias da região, que representa cerca de 27% do território estadual e 6,8% do PIB estadual.

A bovinocultura de corte é a principal atividade, reunindo mais de 4,2 milhões de cabeças – cerca de 22,7% do rebanho estadual. Só em 2024, a comercialização de bezerros e bois movimentou mais de R$ 5 bilhões, mostrando a força do Pantanal como fornecedor de animais magros para engorda e abate no Estado.

O plano propõe medidas como criação de selos de origem, incentivo à exportação via ampliação de habilitação de frigoríficos, rastreabilidade do couro e pagamento por serviços ambientais.

“É uma ampliação das ações que a Semadesc trabalha nas cadeias pecuárias, principalmente na bovinocultura que é a maior cadeia de produção na região. Mas foram consideradas inúmeras atividades pecuárias”, salientou.

Pela sua dimensão de importância econômica para o Pantanal, a bovinocultura é o destaque no plano. “O grande foco é a questão da bovinocultura por entender que atividade é praticada há pelo menos 300 anos no Pantanal. Então precisávamos entender como estava essa pecuária, em cada atividade e com o estudo isto está respaldado”, salientou o titular da Semadesc Jaime Verruck.

O relatório analisou ainda as cadeias de peixes, ovinos, abelhas, jacarés e equinos do Pantanal. O objetivo foi identificar o status atual e a dinâmica das principais pecuárias, assim como elencar os desafios e oportunidades da região, visando fomentar o desenvolvimento das principais cadeias produtivas.

O levantamento abrange 11 sub-regiões no Pantanal, sendo oito no Mato Grosso, e no Pantanal do Paraguai. Dentro dessa estrutura, segundo Verruck, foram verificados indicadores como produtividade, condições dos imóveis e programas de incentivos.

“Foi feito um amplo diagnóstico da pecuária, apicultura, piscicultura, entre outros para que se pudesse fazer um plano de ação. Isso também está dando muito suporte para toda a questão do PSA (Pagamento por Serviços Ambientais) do Pacto do Pantanal. Então a ideia é exatamente que ao longo desse processo fosse realizado um plano de ação para o fortalecimento das cadeias produtivas.”

Olhar diferenciado

Outras cadeias, como a ovinocultura, também foram estudadas. De acordo com o estudo, embora tenha sofrido redução de rebanho, a atividade voltou a crescer em abates e faturamento, inclusive com a valorização da raça pantaneira. Entre as ações propostas estão o reconhecimento da raça, combate à informalidade e criação de protocolos de produção sustentável.

A apicultura e meliponicultura se destacam pelo potencial ambiental, especialmente após o registro da Indicação Geográfica do Mel do Pantanal, mas enfrentam gargalos logísticos e informais. O plano sugere ampliar assistência técnica, qualificação de produtores, além de estudar espécies nativas e criar seguros específicos.

A piscicultura, limitada pelas condições naturais e legislação ambiental, é apontada como área potencial, desde que haja investimento em genética e manejo sustentável. A cadeia do jacaré-do-pantanal (com sistemas como farming e ranching) também ganha espaço, com foco em gerar renda para pequenos produtores por meio do sistema headstarting, além de fortalecer certificações e mercados.

A equideocultura, essencial para a cultura pantaneira e operação das fazendas, também é contemplada, com destaque para ações de promoção da raça pantaneira e incentivo ao correto registro dos animais.

Além das ações específicas, o estudo reforça a necessidade de melhorar a logística do Pantanal – ampliando aterros, portos fluviais e estradas –, modernizar as inspeções sanitárias e integrar políticas públicas para equilibrar produção e preservação. O plano considera dados de órgãos como IAGRO, IBGE, AGRAER e SENAR e abrange aspectos ambientais, sociais e econômicos.

Para o Governo de MS, a força do Pantanal está justamente na produção sustentável, que alia tradição, geração de renda e conservação de um dos biomas mais importantes do planeta.

“Temos agora um plano de desenvolvimento específico, com inúmeras ações relativas à região. A ideia com este diagnóstico é olharmos a região sob um olhar diferente de cada um dos pantanais. Temos dados muito positivos e que até nos surpreendem. Por exemplo, hoje 45% dos animais abatidos estão em programas do governo estadual, como o Precoce MS, ou o Pecuária sustentável. Isso aponta que estamos no caminho certo, de aliar o desenvolvimento com a sustentabilidade”, concluiu Verruck.

Rosana Siqueira, Comunicação Semadesc

Finalista em prêmio nacional, MS Ativo otimiza gestão pública e entrega desenvolvimento aos municípios

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Foto: Bruno Rezende/Secom/Arquivo

Reunir prefeito e demais lideranças de cada município para discutir junto ao Governo de Mato Grosso do Sul quais demandas são prioritárias em suas respectivas cidades, decidindo ali quais serão executadas, acompanhadas e apoiadas pelo Estado. Essa é uma definição rápida e resumida do programa MS Ativo Municipalismo, que vai muito além e foca na eficiência dos projetos e, especialmente, na qualidade da entrega feita à população sul-mato-grossense.

A importância do programa estratégico no desenvolvimento de Mato Grosso do Sul é tamanha que já é reconhecida nacionalmente, alcançado o ‘status’ de finalista do Prêmio Excelência em Competitividade 2025, organizado pelo CLP (Centro de Liderança Pública) ao lado de cinco projetos dos estados do Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Roraima, Piauí e Paraíba.

“Esses programas representam o compromisso com uma gestão pública eficiente, transparente e orientada por dados. Estar entre os seis melhores é prova de que é possível transformar realidades com políticas públicas bem planejadas e centradas nas pessoas”, frisa a gestora de Relações Governamentais e Competitividade do CLP, Carla Marinho.

Ela complementa ainda que o prêmio “é um reconhecimento ao Brasil que inova, entrega e dá exemplo de que é possível fazer diferente, e melhor”. Após o processo de avaliação técnica, o CLP selecionou 12 iniciativas semifinalistas. Dessas, seis foram classificadas como finalistas, e no dia 27 de agosto serão anunciados os três vencedores, durante o lançamento do Ranking de Competitividade dos Estados e dos Municípios 2025, em Brasília (DF).

Mas, e aqui em Mato Grosso do Sul, como o MS Ativo Municipalismo é visto? “O MS Ativo é uma iniciativa que rompe barreiras tradicionais da gestão pública, promove a articulação federativa e a escuta ativa, além de ofertar apoio técnico aos municípios, com foco na melhoria contrata da vida das pessoas”, comenta o secretário-executivo da Segem (Secretaria de Gestão Estratégica e Municipalismo), Thaner Castro Nogueira, que também é o coordenador do programa.

“O reconhecimento do MS Ativo Municipalismo como finalista no prêmio do CLP representa um marco significativo para o Governo de Mato Grosso do Sul e fortalece ainda mais a relação colaborativa entre o Estado e seus municípios. Essa conquista valoriza a iniciativa e trata-se de um sinal claro de que o caminho trilhado pelo programa tem potencial transformador e inspira outros estados brasileiros”, completa Thaner ao comentar a relevância do MS Ativo.

O MS Ativo 

Concorrendo com outras políticas públicas de alto impacto que se destacaram entre um número recorde de 333 inscrições recebidas este ano, o MS Ativo Municipalismo tem como foco o fortalecimento da governança interfederativa, por meio do diálogo permanente com os municípios e da implementação de políticas públicas mais eficazes, com impacto direto na qualidade de vida da população sul-mato-grossense, promovendo uma verdadeira transformação na relação entre os executivos estadual e municipais.

A gestão estadual reforça seu compromisso em ouvir as demandas locais e atuar de forma integrada, consolidando políticas públicas mais eficazes e centradas na realidade da população. Atualmente em sua segunda fase, o programa já está em andamento nos 79 municípios do Estado, atendendo demandas prioritárias como obras de infraestrutura, saneamento básico, construção e reforma de escolas, unidades de saúde, entre outros investimentos.

Em seu primeiro ano, o programa firmou 193 planos de ação, com mais de 1 mil entregas executadas e R$ 600 milhões investidos em convênios. Ao todo, 882 ações já foram selecionadas.

CLP e o prêmio

Criado em 2015 pelo CLP, o Prêmio Excelência em Competitividade reconhece os estados brasileiros que priorizam a competitividade na formulação de suas agendas públicas, a partir da implementação de políticas eficazes e transformadoras que influenciam positivamente os indicadores do Ranking de Competitividade dos Estados. Mato Grosso do Sul conquistou, pela terceira vez consecutiva, um espaço de destaque nacional ao se tornar finalista.

Já o Centro de Liderança Política (CLP) é uma organização suprapartidária que busca engajar a sociedade e desenvolver líderes públicos para enfrentar os problemas mais urgentes do Brasil. Há 15 anos, trabalha por um Estado Democrático de Direito de fato, que seja mais eficiente no uso de seus recursos e com respeito à coisa pública. Desde 2008, a organização já ultrapassou a marca de 1 mil cidades impactadas por projetos ou cursos.

(*) Alexandre Gonzaga, Comunicação do Governo de MS

Na Ceasa de Mato Grosso do Sul, inverno aumenta procura por legumes que enriquecem caldos e sopas

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Foto: Comunicação Ceasa-MS

Se, por um lado, o consumo de frutas registra queda durante o inverno, a procura por legumes tende a aumentar na Ceasa/MS (Centrais de Abastecimento de Mato Grosso do Sul) na estação.

Conforme o diretor de Abastecimento e Mercado da Ceasa/MS, Fernando Begena, neste período cresce a procura por legumes como abóbora, cenoura, batata e até verduras, como salsinha, cebolinha e coentro.

“Essas hortaliças incrementam uma infinidade de sopas e caldos, muito consumidos pela população nesse período. Quem busca qualidade, sem dúvida, encontra esses produtos aqui na Ceasa/MS”, comenta Begena.

Quem comprova esse aumento são os empresários da Ceasa/MS. Na JS Saraíva, um dos carros-chefes é a batata-doce, mas a empresa também comercializa moranga, abóbora comum, cabotiá e alho. Conforme Edson Carlos, um dos vendedores da JS, o aumento nas vendas chega a 30% durante o inverno.

“No frio, os clientes tendem a adotar uma alimentação mais ‘pesada’, com mais condimentos e legumes cozidos ou em caldos, feitos com os legumes que nós comercializamos”, explica.

O inverno também exige jogo de cintura dos comerciantes de frutas. Na WB Bananas, a principal preocupação é quanto à qualidade das frutas, que sofrem diante das baixas temperaturas, conforme explica o proprietário, Wandré Barbosa.

“Algumas das regiões produtoras de onde trazemos nossas mercadorias acabam enfrentando doenças nesse período. E, mesmo diante da queda no consumo, ainda conseguimos manter a qualidade e atender o público, que não deixa de comprar a banana”, comenta.

O período é uma boa oportunidade para o consumidor vir até a Ceasa/MS e levar para casa frutas que registram queda nos preços, como é o caso da melancia.

Ruan Carlos Souza, gerente da WR Hortifruti, no pavilhão da Coop-Grande (Cooperativa Agrícola de Campo Grande), está com o estoque abastecido da fruta. O kg da melancia está custando, em média, R$ 1,50 na Ceasa/MS, conforme a Dimer (Divisão de Mercado e Abastecimento).

“Por ser uma fruta muito refrescante, o cliente prefere consumi-la no calor, então é natural uma queda nas vendas nesse período. A redução nas vendas da fruta chega a 70% e como a procura diminui, baixamos os preços para atrair mais vendas”, comenta.

Comunicação Ceasa-MS

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