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quarta-feira, 23 de julho de 2025
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Campanha ‘Julho das Pretas’ destaca protagonismo e fortalece a luta das mulheres negras em MS

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Foto: Paula Maciulevicius/SEC

Com o tema “Eu, Mulher Preta”, a campanha Julho das Pretas chega à sua sétima edição em 2025 em Mato Grosso do Sul, reforçando o compromisso com a ampliação e efetivação de direitos, o enfrentamento ao racismo e ao sexismo, e a valorização das mulheres negras sul-mato-grossenses.

Realizada pela Secretaria de Estado da Cidadania, por meio da Subsecretaria de Políticas Públicas para a Promoção da Igualdade Racial, a campanha integra a mobilização nacional que acontece durante todo o mês de julho, envolvendo organizações do movimento negro e instituições governamentais.

“O Julho das Pretas é uma estratégia para dar visibilidade às lutas, existências e conquistas das mulheres negras na sociedade. Reafirmar o protagonismo das mulheres negras é reafirmar também a importância de ações antirracistas e antissexistas em todos os espaços”, destaca a subsecretária de Políticas Públicas para a Promoção da Igualdade Racial, Vânia Duarte.

Criada em Mato Grosso do Sul em 2019, a campanha tem como marco o dia 25 de julho, quando se celebra o Dia Internacional da Mulher Negra, Latina-Americana e Caribenha e, no Brasil, o Dia Nacional de Teresa de Benguela e da Mulher Negra, além de ser oficialmente reconhecida no Estado como o Dia Estadual da Mulher Negra, conforme a Lei 11.254/2018.

A edição de 2025 traz uma programação diversificada que percorre cidades como Campo Grande, Nova Andradina, Corumbá, Jardim e Nioaque, com ações que incluem rodas de conversa, oficinas, apresentações culturais, escutas ativas em comunidades quilombolas, seminários e eventos de valorização da identidade e dos direitos das mulheres negras.

Além das atividades ao longo de julho, também está prevista a Marcha da Mulher Negra, que acontece em novembro, mas cuja construção já começou desde o início do ano.

“O Julho das Pretas é uma ação permanente de construção e resistência. A programação é pensada para ocupar os espaços públicos, valorizar a identidade da mulher negra e ampliar o acesso aos direitos”, reforça Vânia.

Programação Julho das Pretas 2025 – Eu, Mulher Preta

Campo Grande

02/07 – 14h
Lançamento dos Indicadores Raciais – Observatório da Cidadania
Auditório da Secretaria de Estado da Cidadania

31/07 – 14h às 18h
Palestra com Nelinha do Babaçu – Participação das Mulheres Negras Empreendedoras de MS
Auditório do Sebrae

Nova Andradina

01/07 – 9h
Panfletagem no Centro – Av. Antônio Joaquim de Moura Andrade

02/07 – 14h30
Oficina: Eu, Mulher Preta na Cidadania: Por Reparação e Bem Viver
Auditório da Secretaria de Estado da Cidadania

02/07 – 19h
Live: Advogadas N.A – Direito e Cidadania

04/07 – 13h30
Reunião com o Grupo de Estudo NEABI-IFMS
Instituto Federal de Nova Andradina

07/07 – 15h30
Roda de conversa com Mulheres Migrantes
Auditório da Coordenadoria de PIR

08/07 – 7h
Entrevista na Rádio local

10/07 – 17h30
Roda de conversa com Mulheres Migrantes
Coordenadoria de PIR

11/07 – 19h
Conversa com o Coletivo NESU
Coordenadoria de PIR

12/07 – 19h
Apresentação do Grupo Batuqueiros de Nagô
Praça das Luzes

13/07 – 13h
Oficina: Meu Cabelo, Minha Escolha – Oficina de Tranças
Coordenadoria de PIR

13/07 – 19h
Apresentação do Grupo Batuqueiros de Nagô
Praça das Luzes

16/07 – 19h
Vozes Negras em Movimento – Celebração da luta e resistência da Mulher Negra
OAB – Nova Andradina

18/07 – 19h
Live: A Educação e a Aplicação das Leis 10.639/2003 e 11.645 – Avanços e desafios
Online

20/07 – 14h30
Roda de conversa: Filhas do Terreiro
Terreiro Caboclo Ubirajara

23/07 – 14h às 16h
Cine Maturidade – Parceria com a Subsecretaria de Políticas Públicas para Pessoa Idosa
Auditório da Secretaria de Estado da Cidadania

23/07 – 19h
Roda de conversa: Vivências com Coletivo de Mulheres de Nova Andradina
Coordenadoria de PIR

25/07 – 19h
Roda de conversa com Mulheres do Conselho de Promoção da Igualdade Racial e Cidadania
Coordenadoria de PIR

Corumbá

09/07
Escuta Ativa na Comunidade Quilombola Família Ozório
Abertura do Seminário das Religiões de Matrizes Africanas

10/07 – 9h às 16h
Seminário das Religiões de Matrizes Africanas

11/07 – 9h às 15h
Continuação do Seminário das Religiões de Matrizes Africanas

Jardim

10/07 – 19h40
Palestra: As Mulheres Negras na Sociedade Sul-Mato-Grossense – Parceria com a SubsComunitário
Local a confirmar

Nioaque

18/07
Participação na Ação Global do município com:

Oficina de tranças
Oficina de percussão para crianças

Exposição de orquídeas e artesanatos das mulheres quilombolas
Local a definir

Nova Casa Verde (Distrito de Nova Andradina)

17/07 – 9h
Roda de conversa com Mulheres de Nova Casa Verde
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV

Furnas do Dionísio (Comunidade Quilombola)

25/07 – 9h às 16h
Roda de conversa: A Atuação e o Papel das Mulheres na Comunidade
Presença de autoridades municipais

Outras ações

03/07 – Musical Tia Eva
SESC Prosa

06/07 – 15h
Café Preto: Encontro com a Marcha das Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver
Local sugerido: Parque das Nações Indígenas, Praça do Preto Velho ou Parque Airton Sena

12/07
Ação Global #TodasPorElas pelo fim do feminicídio
Parque Jacques da Luz – Moreninha

24/07
Reunião Ampliada do CEDINE: Mulheres Negras – Por Reparação e Bem Viver
Auditório da Secretaria de Estado da Cidadania

Paula Maciulevicius, Comunicação da Cidadania

Saúde na rua: consultórios ampliam cuidado e reforçam SUS para população em situação de vulnerabilidade em MS

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Foto: Divulgação

Evento reuniu equipes de saúde de 5 municípios e destacou estratégias integradas de cuidado para populações em maior vulnerabilidade social

Após mais de uma década desde sua primeira edição, o II Encontro Estadual das Equipes de Consultórios na Rua foi realizado nos dias 26 e 27 de junho de 2025, em Campo Grande, e reuniu as cinco equipes que atuam no estado — duas em Campo Grande, além de Corumbá, Ponta Porã e Três Lagoas. O encontro foi promovido pela SES (Secretaria de Estado de Saúde), por meio da Gerência de Equidade em Saúde, e marcou um importante momento de fortalecimento das ações de saúde voltadas à população em situação de rua.

Com uma programação intensa, o evento mobilizou profissionais, gestores, pesquisadores e parceiros institucionais, reafirmando o compromisso do estado com os princípios do SUS (Sistema Único de Saúde): universalidade, integralidade, intersetorialidade e equidade.

A programação incluiu rodas de conversa com representantes de diversos setores, como universidades, Defensoria Pública, assistência social e movimentos sociais, reforçando a necessidade de articulação entre políticas públicas para garantir o cuidado integral a quem vive em situação de rua.

Palestras

A conferência de abertura, com o tema “A clínica na rua: especificidades e desafios da APS com a população em situação de rua”, foi conduzida pelo psicólogo sanitarista Marcelo Pedra, da Fiocruz Brasília. Pedra destacou que os Consultórios na Rua são dispositivos da APS (Atenção Primária à Saúde) que constroem cuidado no vínculo, na escuta e na presença constante no território, ampliando a potência da clínica como espaço de transformação e pertencimento.

Em seguida, o destaque foi para a fala de Vanilson Torres, representante do CNS (Conselho Nacional de Saúde). Defensor do MNPR (Movimento Nacional da População em Situação de Rua), Vanilson trouxe reflexões sobre o papel do controle social, criticou práticas higienistas e reafirmou a centralidade da rua como espaço legítimo de participação e formulação de políticas públicas.

Também integrou a programação a sanitarista Iasmin Oliveira, técnica da Política de Promoção da Equidade em Saúde do Rio Grande do Sul. Iasmin compartilhou a experiência de Porto Alegre e o funcionamento do CIAMP-Rua (Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da Política Nacional para a População em Situação de Rua) Estadual do RS, considerado referência nacional na articulação intersetorial e na construção de políticas públicas voltadas à população em situação de rua.

Durante o segundo dia, o evento promoveu uma escuta das equipes por meio da metodologia da Matriz Fofa (Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças). A oficina permitiu a identificação dos principais desafios, valorização das potências e elaboração de propostas que serão sistematizadas no “Caderno da Rua”, documento que subsidiará decisões da gestão estadual.

“Mato Grosso do Sul tem se destacado nas contribuições e formulações para a construção da nova Política Nacional de Atenção à Saúde da População em Situação de Rua, que será publicada em breve pelo governo federal. A recente publicação do CIAMP-Rua Estadual é uma conquista que mostra o engajamento do Governo do Estado na construção de políticas efetivas de equidade, e a SES tem participação ativa nesse processo. Este encontro reforça nosso compromisso com a saúde integral e com o fortalecimento das equipes que atuam nos territórios”, afirma a sanitarista da SES, Lesly Lidiane Ledesma Abastoflor.

Comunicação SES

Irradiador de hemocomponentes: Hemosul apresenta nova tecnologia para reforçar segurança transfusional em MS

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Foto: Arquivo

Equipamento amplia a capacidade da rede pública e garante mais precisão nos protocolos transfusionais

A Rede Hemosul realiza nesta terça-feira (1º) a apresentação oficial do novo Irradiador de Hemocomponentes, equipamento importado, que passa a integrar a estrutura do Hemocentro Coordenador, em Campo Grande.

O equipamento é destinado à inativação de leucócitos (linfócitos T) em componentes sanguíneos, garantindo maior segurança nas transfusões, especialmente para públicos de alto risco, como transplantados, imunodeprimidos, recém-nascidos de baixo peso e pacientes em terapia imunossupressora.

A tecnologia foi aprovada pela CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear), o que assegura condições rigorosas de segurança tanto para os profissionais que irão operar o irradiador quanto para os usuários atendidos, conferindo mais confiabilidade ao processo de irradiação de hemocomponentes.

“A tecnologia permite que esses pacientes recebam hemocomponentes preparados com elevadíssimo rigor técnico, reduzindo o risco de reações graves e ampliando a resolutividade da rede hemoterápica estadual”, adianta a coordenadora do Hemosul, Marina Sawada Torres.

Com a instalação do equipamento, MS se torna autossuficiente na produção de hemocomponentes irradiados, trazendo aos pacientes segurança ainda maior que anteriormente.

Acréscimo à frota

Além da entrega do equipamento, a SES (Secretaria de Estado de Saúde) fará a entrega de três veículos novos, que serão destinados ao Hemosul Coordenador (Campo Grande), Hemosul Três Lagoas e Hemosul Nova Andradina. A ação reforça a capacidade logística da Rede Hemosul, que hoje é responsável por 100% do fornecimento de hemocomponentes para hospitais públicos, conveniados e contratualizados em Mato Grosso do Sul.

A cerimônia de apresentação do equipamento será realizada às 14h30 no Hemosul Coordenador, com a presença de autoridades da saúde e representantes de todas as unidades da Rede Hemosul MS. Para cobertura de imprensa e confirmação de presença, o contato é a Gerência de Relações Públicas da Rede Hemosul MS: (67) 3312-1558.

(*) Danúbia Burema, Comunicação SES
(*) Mayra Franceschi, Comunicação Hemosul

Dez anos de XcelLine: A espinha dorsal da produção moderna de papel celebra um marco

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Foto: Divulgação/Assessoria
  • Uma década de produção de papel confiável e preparada para o futuro com a XcelLine;
  • Qualidade comprovada aliada à inovação contínua;
  • A solução ideal para requisitos de eficiência, investimento e sustentabilidade.

Há dez anos, a Voith lançou a XcelLine e estabeleceu novos padrões na produção de papel. Hoje, a máquina está presente em todo o mundo e se tornou a espinha dorsal de inúmeras fábricas de papel. Ela representa tudo o que importa em um mercado volátil: confiabilidade, flexibilidade e inovação. Agora, diante de incertezas, aumento da pressão de custos e metas complexas de sustentabilidade, a XcelLine surge como uma solução robusta para uma produção de papel preparada para o futuro.

Desempenho comprovado — em constante evolução

A XcelLine sempre se destacou por seu design modular e adaptável. Ela permite partidas rápidas e ramp-ups eficientes, além de possibilitar o desenvolvimento contínuo — tanto tecnológico quanto digital. Isso garante que o sistema continue potente e econômico mesmo sob condições de mercado em mudança. Graças à integração total de todos os componentes — da preparação da massa ao enrolamento — e à capacidade de conexão com sistemas digitais como o ecossistema MillOne da Voith, a XcelLine é agora um elemento central no caminho para uma fábrica de papel totalmente autônoma.

Em um ambiente de mercado marcado pela contenção de investimentos e crescente pressão por eficiência, a XcelLine oferece exatamente o que é necessário agora: alto nível de confiabilidade operacional, resultados previsíveis e oportunidades contínuas de otimização.

Sucesso que gera confiança

Com mais de 100 instalações em todo o mundo — including Green Bay Packaging, Stora Enso e APP — a XcelLine tornou-se sinônimo de confiabilidade industrial. Mas não se trata apenas da máquina: os clientes da Voith valorizam todo o portfólio de linha completa, que inclui serviços abrangentes e ofertas de consultoria. Como empresa familiar, a Voith dá grande importância a parcerias de longo prazo. Sua abordagem de serviço vai além da simples manutenção: equipes especializadas identificam desafios potenciais antecipadamente e desenvolvem soluções personalizadas, apoiando os clientes muito além do momento da compra.

Um marco a ser celebrado

O mercado de papel mudou radicalmente nos últimos dez anos, trazendo inovação e progresso, bem como novos desafios. A XcelLine continua prosperando nesse ambiente dinâmico: por meio de otimizações contínuas e serviço abrangente, permanece como a primeira escolha para a produção moderna de papel hoje — e uma base ideal para desenvolvimentos futuros.

Para mais informações sobre a XcelLine, visite: www.voith.com/xcelline.

Sobre o Grupo Voith

O Grupo Voith é uma empresa de tecnologia com atuação global. Com seu amplo portfólio de sistemas, produtos, serviços e aplicações digitais, a Voith estabelece padrões nos mercados de energia, papel, matérias-primas, e transporte e automotivo. Fundada em 1867, a empresa atualmente tem cerca de 22.000 colaboradores, gera € 5,2 bilhões em vendas e opera filiais em mais de 60 países no mundo inteiro, o que a coloca entre as grandes empresas familiares da Europa.

A Divisão do Grupo Voith Paper integra o Grupo Voith. Como fornecedora completa para o setor papeleiro, oferece a mais ampla gama de tecnologias, serviços e produtos ao mercado, fornecendo aos fabricantes de papel soluções holísticas a partir de uma única fonte. O fluxo contínuo de inovações da empresa possibilita uma produção que conserva recursos e ajuda os clientes a minimizar sua pegada de carbono. Com os produtos de automação e as soluções de digitalização líderes de mercado do portfólio Papermaking 4.0, a Voith oferece aos seus clientes tecnologias digitais de ponta para aumentar a disponibilidade e eficiência de fábricas em todas as etapas do processo produtivo.

Instituto de Tecnologia do Paraná tem novo presidente e novos diretores

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Posse do novo Diretor presidente Eduardo Marafon do TECPAR. (Foto: Hedeson Alves/TECPAR)

O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) tem um novo diretor-presidente. Eduardo Marafon tomou posse nesta terça-feira (1º), após ter sido eleito pelos membros do Conselho de Administração do instituto. Depois da mudança organizacional, Celso Kloss, que até então presidia a instituição, passou a atuar como diretor de Novos Negócios e Relações Institucionais. A Diretoria de Administração e Finanças passa a ser ocupada por Erland Manys.

O novo diretor-presidente disse se sentir honrado com o convite e que o Governo do Estado atribuiu a sua presidência a missão de liderar as atividades do instituto, organizadas nos três eixos centrais que sustentam sua atuação: Indústria da Saúde, Serviços e Soluções Tecnológicas e Empreendedorismo Tecnológico.

“A expectativa é exercer um papel ativo no fortalecimento do instituto, contribuindo para posicionar ainda mais o Paraná entre os estados que mais crescem no Brasil, sob a liderança do governador Ratinho Junior. Pretendo contribuir com minha experiência na gestão executiva em governos, a fim de ampliar o protagonismo do Tecpar em soluções que impactem positivamente a sociedade paranaense e o desenvolvimento do nosso Estado”, destacou Marafon ao tomar posse.

Advogado e especialista em Direito Público, Eduardo Marafon exerceu, de 2023 até junho de 2025, o cargo de diretor na Secretaria da Justiça do Estado, com atuação estratégica na formulação e implementação de políticas públicas, bem como na gestão de processos administrativos.

Atuou, entre 2017 e 2022, como consultor jurídico do município de União da Vitória, assessorando juridicamente a administração pública municipal em temas ligados ao direito público.

MUDANÇA ORGANIZACIONAL

Além da chegada de Eduardo Marafon à presidência e da ida de Celso Kloss para a diretoria de Novos Negócios e Relações Institucionais, o Governo do Estado indicou ainda um novo diretor de Administração e Finanças para o Tecpar.

Erland Manys, advogado pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e com Especialização em Direito Processual Civil pela Pontifícia Universidade Católica (PUC Joinville), também foi eleito pelo Conselho de Administração do Tecpar para ocupar o cargo, para o qual tomou posse nesta terça-feira.

Manys já atuou como assessor parlamentar na Assembleia Legislativa do Paraná e na Câmara Municipal de Curitiba, além de já ter sido diretor-presidente do Instituto de Previdência de Guaratuba e procurador municipal da Prefeitura do mesmo município.

Prefeitura de Três Lagoas dá prosseguimento na licitação para construir o CAPS Infantojuvenil

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A Prefeitura de Três Lagoas deu mais um passo no projeto que visa construir o CAPS IJ (Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil) na cidade. O Executivo publicou o aviso de convocação das empresas interessadas no Diário Oficial.

De acordo com a licitação, a prefeitura está buscando uma empresa para construir o prédio. A obra será construída na Rua Eurídice Chagas Cruz, no Jardim Alvorada, em Três Lagoas.

A Prefeitura já havia publicado a abertura da licitação e agora, o município está convocando as empresas interessadas.

Os interessados têm até as 9h desta quarta-feira, dia 02 de julho (horário de Brasília) para enviarem as suas propostas no Portal Eletrônico ComprasBr – https://comprasbr.com.br.

Polícia Civil de Mato Grosso do Sul presta apoio à Polícia Civil de São Paulo durante Operação Carga Pesada na Capital

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Foto: PCMS

A Polícia Civil do Estado de São Paulo, por meio do Núcleo de Polícia Judiciária do 125º Distrito Policial da Capital, deflagrou a Operação Carga Pesada com o apoio da DRACCO – Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, para o cumprimento de mandados de prisão temporária, busca e apreensão em território sul-mato-grossense.

Em Campo Grande, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão temporária, resultando na prisão de um dos alvos. Durante as diligências, dez aparelhos celulares foram apreendidos, além de um cofre, sendo ainda duas pessoas conduzidas à delegacia para esclarecimentos, ouvidas e liberadas em seguida. A ação contou com a mobilização de mais de 20 policiais civis, integrando equipes de São Paulo e Mato Grosso do Sul.

Vídeo: PCMS

As diligências fazem parte da repressão a uma organização criminosa especializada em roubos de caminhões, delitos esses marcados pela restrição da liberdade das vítimas, os quais vinham sendo investigados pelo 125º DP da Capital Paulista. O modus operandi do grupo consistia em atrair motoristas por meio de plataformas online de frete, simulando negociações legítimas, e, no momento do encontro, submetê-los a cárcere privado, enquanto os caminhões eram subtraídos.

Além de Campo Grande, os mandados foram cumpridos em Guarulhos (SP), onde foi preso um dos principais executores – responsável por abordar os motoristas e mantê-los em cativeiro –, e também em Itapema/SC, cidade onde residia o líder da organização criminosa. Nesta última, a equipe policial apreendeu diversos bens de alto valor, como relógios da marca Rolex, um carro de luxo, uma motocicleta de alta cilindrada e determinou-se ainda o sequestro de um helicóptero Robinson R44 – modelo Raven II, avaliado em cerca de R$ 3 milhões de reais, configurando indícios de enriquecimento ilícito decorrente das ações criminosas.

As investigações revelaram que, após os roubos, os caminhões eram levados a países vizinhos, sendo utilizados para o transporte de cigarros ilegais e entorpecentes, especialmente cocaína. A droga era proveniente de facção criminosa de atuação nacional, demonstrando o vínculo direto da quadrilha com o tráfico internacional e o crime organizado.

A organização criminosa foi identificada em diversos casos de roubo com restrição de liberdade, e parte de seus integrantes já havia sido presa anteriormente pelos mesmos crimes, evidenciando a continuidade delitiva e alto grau de periculosidade.

A operação representa um duro golpe no crime organizado atuante no setor de transporte de cargas, destacando a eficiência investigativa da Polícia Civil do Estado de São Paulo e a fundamental cooperação da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, reafirmando o compromisso institucional com o combate qualificado ao crime organizado.

O prejuízo estimado causado às vítimas ultrapassa R$ 50 milhões de reais, valor que motivou o aprofundamento das investigações e a deflagração da presente operação.

Vereador Fernando Jurado propõe instalação de unidade do “Fácil MS” em Três Lagoas e cobra agilidade na emissão de documentos

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Foto: Divulgação

Durante pronunciamento na Câmara Municipal, o vereador Fernando Jurado trouxe à tona uma demanda histórica da população de Três Lagoas: a necessidade de um local centralizado e eficiente para emissão de documentos como RG, CNH, carteira de trabalho, além de serviços do Procon e Defensoria Pública.

Inspirado no modelo paulista do Poupatempo, Jurado propôs a implantação de uma unidade do programa “Fácil MS” — já existente em cidades como Campo Grande e Dourados. A iniciativa, segundo ele, visa facilitar a vida do cidadão comum, que hoje enfrenta uma verdadeira saga para obter documentos básicos.

“Fiz um vídeo essa semana simulando uma ida a Andradina para tirar o RG. Essa é a realidade de muitos três-lagoenses, inclusive da minha própria família. Minhas filhas já precisaram ir para outro estado só para tirar um documento. Isso é inadmissível”, afirmou Jurado.

O vereador também relatou que, ao tentar agendar a emissão do RG via internet, constatou que não há mais vagas disponíveis para 2025 em Três Lagoas. “Imagine um cidadão que precisa do RG para resolver algo urgente. Esperar seis meses ou um ano é impossível”, criticou.

Jurado fez questão de ressaltar que sua fala não se trata de uma crítica aos servidores locais. Ao contrário, destacou a dedicação da servidora Cristiane no posto de identificação e denunciou o estrangulamento da estrutura atual, com poucos funcionários para uma demanda crescente.

Além da proposta de trazer o Fácil MS para o município, Jurado sugeriu que a Prefeitura reavalie o uso do espaço que está sendo construído para praça de alimentação no Shopping Popular. “Ao lado já existe a praça da Feira Central. Não faz sentido duplicar esse tipo de serviço. Que tal utilizar essa estrutura para criar um centro de atendimento ao cidadão? Seria uma solução inteligente e eficiente”, argumentou.

Ao fim de sua fala, Jurado informou que está em viagem a Brasília junto a outros vereadores. Na capital federal, ele tem se reunido com entidades locais para articular a destinação de emendas parlamentares que fortaleçam o trabalho social desenvolvido em Três Lagoas.

“Estamos aqui para buscar recursos, apoio e soluções concretas para a nossa cidade. A população merece um serviço público de qualidade, desde a emissão de documentos até o fortalecimento das nossas associações”, finalizou.

Três Lagoas recebe Escuta Pública da Política Nacional Aldir Blanc para fortalecer a cultura local

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Foto: Prefeitura de Três Lagoas

Na noite da última segunda-feira, 30 de junho, a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, em parceria com a Prefeitura Municipal de Três Lagoas, por meio da Diretoria de Cultura da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SEMEC), promoveu a Escuta Pública da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB) – Ciclo 2. O evento aconteceu no Plenário Ranulpho Marques Leal da Câmara Municipal.

A Escuta Pública foi um momento rico em trocas e esclarecimentos sobre os editais da PNAB, política pública permanente que visa descentralizar recursos e fortalecer os fazedores de cultura em todo o Brasil. Durante o encontro, foram debatidas ações essenciais como capacitação e credenciamento dos agentes culturais, investimentos em infraestrutura e consultoria técnica. Todas as propostas têm foco na valorização da cultura viva, geração de renda para os artistas locais, regionalização dos editais e fortalecimento do setor cultural no território.

Essa iniciativa busca ampliar o diálogo entre poder público e sociedade civil, promovendo um ambiente participativo para aprimorar as políticas culturais no estado. Além disso, a Escuta Pública é uma etapa obrigatória para a execução da PNAB, garantindo que os recursos sejam aplicados conforme as reais necessidades do setor.

Representando a Fundação de Cultura, estiveram presentes Silvano Heck e Iria Maciak. O encontro reuniu também Israel Zayed, representante do Conselho Estadual de Cultura; Stênio Congro, diretor de Cultura de Três Lagoas; membros do Conselho Municipal de Cultura como Maria do Rap, Nilva Barrozo, Kenia Faria, Aaron Sales e Samira Silva; o vereador Marcus Bazé, representando a Câmara Municipal; além de representantes dos departamentos culturais de Aparecida do Taboado e Inocência. Participaram ainda agentes culturais, coletivos, sociedade civil e gestores públicos da Região Costa Leste.

Confira as imagens na galeria:

Polícia Civil identifica autor de furto e recupera celular em Brasilândia

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Foto: PCMS

Na manhã desta terça-feira (1º), a Polícia Civil, por meio da Delegacia de Brasilândia identificou o suspeito O.C.J. (43) pelo crime de furto e uso indevido de cartão de crédito, após subtrair o telefone celular de uma vítima na cidade.

O fato ocorreu na última sexta-feira (27), quando a vítima, enquanto estava sentado em frente à sua residência, deixou seu aparelho por breves instantes e, ao retornar, constatou que o mesmo havia sido furtado.

O aparelho celular, avaliado em R$ 1.500,00, estava dentro de uma capinha que também continha o cartão de crédito da vítima. Posteriormente, foi verificado que o cartão foi utilizado de forma indevida em diversos estabelecimentos da cidade, mediante aproximação, totalizando gastos próximos a R$ 1.500,00.

Durante as investigações, policiais civis analisaram imagens de câmeras de segurança dos comércios onde ocorreram as transações, conseguindo identificar o autor dos fatos.

O suspeito foi localizado, detido e será formalmente indiciado. Ele possui antecedentes criminais. O celular foi recuperado e restituído à vítima.

Concen-MS solicita isenção de ICMS e da contribuição de iluminação pública para famílias de baixa renda

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Foto: Wander Faria/Sendi 2025

Medida busca assegurar gratuidade plena aos consumidores beneficiados pela mudança na Tarifa Social de Energia

O Conselho de Consumidores da Área de Concessão da Energisa MS (Concen-MS) encaminhou, nesta sexta-feira (27), ofícios ao governador Eduardo Riedel e ao presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), Thalles Tomazelli, solicitando a isenção do ICMS e da Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública (COSIP) nas contas de energia elétrica dos consumidores de baixa renda beneficiados pela Medida Provisória nº 1.300/2025.

A MP, publicada no Diário Oficial da União em 21 de maio, garante gratuidade integral para os primeiros 80 kWh/mês de consumo de energia elétrica de famílias enquadradas na Subclasse Residencial Baixa Renda, com o custeio previsto pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). A nova regra também se aplica a indígenas e quilombolas inscritos no CadÚnico.

Além da nova faixa de gratuidade da tarifa, os consumidores com consumo mensal de até 80 kWh já contam com isenção da cobrança de PIS e COFINS sobre essa parcela de energia, conforme legislação federal vigente. Com isso, a proposta do Concen-MS busca completar o ciclo de isenções, alcançando também os tributos de competência estadual e municipal.

Segundo a presidente do Concen-MS, Rosimeire Costa, a cobrança do ICMS e da COSIP sobre contas cujo consumo é totalmente subsidiado fere o espírito da medida, que busca aliviar a conta de luz para as famílias mais vulneráveis. “Não terá muito sentido os consumidores serem isentos da conta de energia elétrica, mas continuarem pagando impostos e contribuições vinculadas a esse consumo. Isso comprometeria o objetivo social da gratuidade”, argumenta.

No ofício enviado ao governador Eduardo Riedel, o Concen-MS solicita a alteração da Lei nº 1.810/1997 para que a base de cálculo do ICMS exclua os valores subvencionados pela CDE nas unidades da Subclasse Residencial Baixa Renda. A proposta é que a legislação estadual preveja explicitamente que o imposto não incida sobre o consumo de até 80 kWh/mês desses consumidores.

Já no documento endereçado à Assomasul, o Conselho pede que os municípios promovam as alterações legais necessárias para isentar as famílias de baixa renda da cobrança da COSIP nos casos em que o consumo seja totalmente coberto pela nova Tarifa Social.

Endividamento recorde entre famílias

A iniciativa do Concen-MS ocorre em um momento de agravamento da situação econômica das famílias sul-mato-grossenses. Segundo a última pesquisa da Confederação Nacional do Comércio (CNC), 78,2% das famílias do estado relataram possuir dívidas, com comprometimento médio da renda de até 36,9% entre aquelas com rendimento de até três salários mínimos. A taxa básica de juros (Selic) está em 15% ao ano, o que contribui para o aumento da inadimplência, inclusive em serviços essenciais como energia elétrica.

A presidente do Concen-MS explica que a isenção plena, incluindo ICMS e COSIP, permitirá que os recursos economizados pelos consumidores mais vulneráveis sejam redirecionados para outros bens e serviços, movimentando a economia local e gerando novos tributos de forma indireta. “Essa medida atenderá aos anseios de nossa população mais desassistida e ajudará a girar a roda do mercado em favor de todos os cidadãos do nosso estado”, reforça Rosimeire.

CEJA: um marco na história social e educacional de Bataguassu

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Foto: Assessoria de Comunicação de Bataguassu

Educação, fraternidade e transformação. O legado vivo da instituição em Bataguassu que mais de 30 anos de história, fundada através da iniciativa do Ministério Público Estadual, com apoio de entidades como o Lins e maçonaria vem transformando vidas por meio da educação, acolhimento e compromisso social

A criação do CEJA – Centro Educacional Juventude do Amanhã – é um dos capítulos mais importantes da história social e educacional de Bataguassu. Idealizado pelo promotor de Justiça Edval Goulart Quirino, o CEJA nasceu do compromisso firme de transformar a realidade de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social no município. Sua trajetória, iniciada em 1994, é resultado de um trabalho coletivo, movido pela união entre Ministério Público, sociedade civil e diversas entidades parceiras.

COMO TUDO COMEÇOU

CEJA: um marco na história social e educacional de Bataguassu
Edval Goulart Quirino – Promotor de Justiça da comarca de Bataguassu

“É uma história longa, né? Foi em 94, o papel do Ministério Público foi organizar a sociedade civil, né? Nós tínhamos uma carência muito grande em Bataguassu de ter uma entidade que pudesse cuidar das crianças em estado de vulnerabilidade e risco social. Então, nós estivemos juntamente, na época, com a doutora Elisabeth Anache, conseguimos guardar um recurso que, na época, não estava disciplinado ainda, nos projetos de pequenas causas. Abrimos uma conta judicial, fomos fazendo os acordos. Na época, tinha as transações penais, etc. E aí, esse recurso ficou depositado numa conta judicial. Foi quando, então, quando chegou no limite de um valor razoável, nós conseguimos, junto ao município, a cessão do direito de uso real de uma área. E aí, nós chamamos a maçonaria e chamamos o Lions Club para poder montar essa entidade.” 

CARÊNCIA

Na época, Bataguassu enfrentava forte carência de instituições capazes de acolher e amparar crianças em risco social. Diante dessa necessidade, o Ministério Público, em atuação conjunta com a Dra. Elisabeth Anache, mobilizou a sociedade e iniciou um trabalho visionário: reunir recursos provenientes de transações penais e acordos judiciais, depositados em conta judicial, para serem utilizados em um projeto social sólido.

CEJA: um marco na história social e educacional de Bataguassu
Área doada pela Prefeitura Municipal de Bataguassu que se transformou em um centro de referência educacional (Foto: Arquivo/CEJA)

O passo decisivo aconteceu quando se obteve junto ao município a cessão de uso real de uma área para implantação do CEJA. Aliou-se à causa a maçonaria, por meio da Loja Cavaleiro do Sul II, de 1983, além do Lions Club, na fase inicial. Foi na própria sede do Ministério Público que se elaborou e registrou o estatuto da entidade, que viria a se tornar, anos depois, referência de educação e cidadania.

FILOSOFIA

Desde o início, a filosofia do CEJA sempre foi trabalhar em várias frentes: social, educacional e profissionalizante. Na primeira casa que abrigou o projeto, crianças em situação de abandono encontraram não apenas abrigo, mas também esperança. Surgiram projetos como hortas comunitárias, onde as crianças cultivavam alimentos que levavam para suas famílias, e ações inovadoras como o trabalho de detentos no local, em sistema de remissão de pena, unindo ressocialização e benefício social.

CEJA: um marco na história social e educacional de Bataguassu
Projeto da Horta Comunitária, onde as crianças levavam verduras para casa, tudo que era produzido no local (Foto: Arquivo/CEJA)

Ao longo dos anos, o CEJA expandiu seu alcance. Em 2009, ocorreu um marco fundamental: a Funlec, que administrava uma escola em Bataguassu, transferiu sua estrutura ao CEJA, ampliando as atividades educacionais da entidade. Assim, o CEJA passou também a ofertar educação formal, com bolsas de estudo para crianças e adolescentes de baixa renda, amparado por critérios legais estabelecidos pelo governo federal.

Essa evolução permitiu que o CEJA conquistasse o CEBAS – Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social na área da educação, garantindo isenções previdenciárias e viabilizando novas parcerias. O apoio do senador Nelsinho Trad foi decisivo para concretizar esse reconhecimento, que é dado somente a instituições com rigorosa organização administrativa e contábil.

PARCEIROS

As conquistas estruturais do CEJA também foram possíveis graças ao apoio de diversos parceiros. Emendas parlamentares possibilitaram a construção de prédios, quadras esportivas e, mais recentemente, uma escola técnica. Importante colaboração veio também da Justiça do Trabalho, por meio do Dr. Antônio Arrais, que direcionou recursos de ações judiciais para obras fundamentais no complexo do CEJA.

CEJA: um marco na história social e educacional de Bataguassu

Destaca-se, nesse contexto, o investimento que permitiu construir duas quadras de tênis e, posteriormente, a escola técnica, projeto que contou com aporte de quase R$ 2 milhões.

APOIO

Hoje, o CEJA não apenas acolhe crianças e jovens, mas está diretamente integrado ao projeto de desenvolvimento econômico de Bataguassu. A instituição prepara mão de obra para o parque industrial que se consolida na cidade, inclusive com cursos profissionalizantes em parceria com o Senai e outros parceiros educacionais.

Recentemente, Bataguassu conquistou a instalação de um curso presencial de Direito, graças ao apoio do governador Eduardo Riedel, e vislumbra a criação de novos cursos superiores, como Educação Física, Nutrição e, futuramente, até Medicina, reforçando a vocação educacional da cidade.

Outro pilar fundamental do CEJA é a solidariedade. Eventos importantes como leilões beneficentes realizados em seu espaço já arrecadaram valores expressivos, como R$ 700 mil destinados ao Hospital do Amor de Barretos, que atende pacientes de Bataguassu, fortalecendo ainda mais os laços de solidariedade e compromisso com a saúde pública.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

CEJA: um marco na história social e educacional de Bataguassu

O CEJA também integra ações ambientais de grande alcance. Um exemplo é o projeto Piracema, considerado um dos maiores projetos ambientais do Estado, que envolve crianças do 5º ano das redes públicas de Bataguassu, Santa Rita e Anaurilândia. Além de atividades educativas sobre preservação ambiental, o projeto proporciona vivências marcantes às crianças, incluindo visitas ao Bioparque Pantanal, ao Zoológico de Sorocaba e até excursões à Brasília, oferecendo a jovens carentes a oportunidade de conhecer a capital do país e ampliar horizontes.

CEJA: um marco na história social e educacional de Bataguassu

Toda essa história comprova que o CEJA é, de fato, uma obra construída a muitas mãos. São promotores de Justiça, membros da maçonaria, empresários, voluntários, gestores públicos e cidadãos que, juntos, fizeram do CEJA não apenas um espaço físico, mas uma poderosa ferramenta de transformação social e desenvolvimento humano.

CEJA: um marco na história social e educacional de Bataguassu

Hoje, o CEJA é orgulho para Bataguassu. É um centro educacional que se consolidou como referência de excelência, capaz de responder às novas demandas sociais, educacionais e econômicas do município. Sua existência representa esperança para muitas famílias, oportunidade para crianças e jovens e, acima de tudo, prova que, quando sociedade e poder público caminham juntos, é possível mudar vidas e construir um futuro melhor.

Produção industrial de MS se manteve estável ou em crescimento na maioria das empresas em maio

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Foto: Divulgação

A atividade industrial de Mato Grosso do Sul se manteve estável ou em crescimento em 75% das empresas em maio, conforme a Sondagem Industrial do Observatório da Indústria da Fiems. O levantamento ouviu 69 empresas – o equivalente a 4,7% da amostra nacional –, sendo 34 pequenas, 28 médias e 7 grandes, distribuídas em diversos segmentos industriais.

Quanto à utilização da capacidade instalada, 69% dos empresários informaram que ela esteve igual ou acima do usual para o mês. Já a utilização média da capacidade total de produção encerrou o mês em 71%.

O índice de confiança do empresário industrial registrou 51,1 pontos, com queda de 1,9 ponto em relação ao levantamento anterior. Apesar de ainda positivo, o recuo mostra que o otimismo está menos disseminado entre os respondentes, especialmente pela percepção menos favorável das condições atuais da economia e das empresas.

Também houve retração no índice de intenção de investimento, que caiu 0,8 ponto, fechando o mês em 58 pontos. Ainda assim, 57% dos empresários industriais afirmaram que pretendem realizar novos aportes em suas empresas nos próximos seis meses.

Produção industrial de MS se manteve estável ou em crescimento na maioria das empresas em maio
Foto: Divulgação

Com relação às expectativas, 52% dos participantes disseram que a demanda por seus produtos deve se manter estável, enquanto 32% acreditam em aumento. Já 29% pretendem ampliar a compra de matérias-primas no período, e 51% devem manter o volume atual.

Quanto ao quadro de funcionários, 74% dos industriais afirmaram que pretendem manter o número de colaboradores nos próximos seis meses. Outros 16% disseram que devem aumentar o total de empregados.

Os dados refletem um cenário de estabilidade com expectativas ainda favoráveis para os próximos meses, apesar do recuo nos índices de confiança e intenção de investimento.

Primeira-dama realiza entrega de toucas no acolhimento institucional l

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Foto: Prefeitura de Três Lagoas

Durante a noite da segunda-feira, 30 de junho, a primeira-dama, Kelly Abonizio, visitou o Acolhimento Institucional l, da Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS) levando toucas artesanais em parceria com a Associação Costa Leste de Artesãos do Mato Grosso do Sul (ACLAMS). A ação leva aconchego e conforto para as crianças durante o período do frio no município.

A entrega contou também com alguns agasalhos doados pela ACLAMS, aumentando o estoque de roupas para o frio, aquecendo ainda mais o acolhimento e garantindo maior proteção às crianças atendidas pela prefeitura.

Segundo Kelly, iniciativas como essa fortalecem a rede de solidariedade e promovem mais dignidade às crianças em situação de vulnerabilidade. “É emocionante ver como pequenos gestos fazem uma grande diferença. Cada touca representa carinho, cuidado e o esforço conjunto da comunidade em prol do bem-estar das nossas crianças”, destacou.

PRF apreende 1,7 tonelada de maconha em Campo Grande

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Foto: PRF

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu 1.737 kg de maconha, nesta última segunda-feira (30), em Campo Grande.

Durante fiscalizações na BR-060, os policiais abordaram dois veículos, um VW/Gol e um Jeep/Cherokee. Questionados sobre a viagem, os dois condutores confessaram que transportavam maconha, um passageiro também viajava no Jeep. 

De acordo com os condutores, os automóveis foram recebidos em Maracaju (MS) e seriam entregues em Campo Grande. Foram apreendidos 1.672 Kg de maconha e 65 Kg de skunk. Os presos foram encaminhados à Cepol e a droga para a Denar em Campo Grande.

Formadores de TL participam do Seminário do Projeto Leitura e Escrita na Educação Infantil da Região Centro-Oeste

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Foto: Prefeitura de Três Lagoas

De 25 a 27 de junho, representantes do Município de Três Lagoas, por meio formadores municipais, participaram do Seminário Regional do Projeto Leitura e Escrita na Educação Infantil da Região Centro-Oeste, realizado em Campo Grande. Com o tema “Avaliando e Construindo Novos Caminhos para a Leitura e Escrita na Educação Infantil”, o evento marcou a etapa final da edição 2024/2025 do projeto formativo.

O seminário reuniu profissionais envolvidos no desenvolvimento do projeto nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal, incluindo coordenações regionais e estaduais, formadores municipais e outras autoridades nacionais, estaduais e municipais. A programação oficial contou com abertura solene, apresentações culturais, conferência, mesa redonda, rodas de conversa, apresentação de trabalhos e encerramento.

O Projeto Leitura e Escrita na Educação Infantil (LEEI) é uma iniciativa vinculada ao Compromisso Nacional Criança Alfabetizada. Seu objetivo principal é promover a formação continuada dos profissionais da educação infantil para aprofundar saberes relacionados ao desenvolvimento da linguagem oral, leitura e escrita nas crianças. A primeira edição do projeto foi realizada em 2024 e concluída em 2025 na região Centro-Oeste.

Em janeiro deste ano, a Portaria MEC nº 85 instituiu o Programa de Formação Continuada Leitura e Escrita na Educação Infantil – Pro-LEEI. Entre seus objetivos estão: assegurar a oferta contínua de formação para fortalecer práticas pedagógicas voltadas à linguagem oral, leitura e escrita na educação infantil; além de fomentar a cooperação técnica entre Ministério da Educação (MEC), Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) e Secretarias de Educação estaduais e municipais.

Em Três Lagoas, o processo formativo atendeu 218 cursistas, entre eles 139 professores pedagogos dos Grupos 5 e 6; 25 professores de áreas específicas como Arte, Língua Inglesa e Educação Física; 35 coordenadores pedagógicos; além de 19 diretores ou diretores adjuntos. Estima-se que cerca de 3.124 crianças da pré-escola tenham sido beneficiadas diretamente pelas ações do projeto.

Seis formadores municipais atuaram no município: Paulo Roberto Friósi, Mayara dos Santos Araújo, Rosenilda Cardoso da Silva, Fé de Souza Freitas, Ivani Barboza Montalvão Gomes e Maria Angélica Cangussu. O projeto proporcionou um espaço dedicado ao diálogo, reflexões e troca de experiências entre educadores e formadores sobre práticas pedagógicas relacionadas à leitura e cultura escrita na infância.

Entre os avanços evidenciados ao final do LEEI/2024 está o fortalecimento da compreensão sobre a cultura escrita como direito das crianças. O processo educativo busca ampliar as oportunidades para que elas vivenciem situações significativas de leitura e escrita em diferentes contextos cotidianos. Os professores assumem o papel fundamental de mediação dessas experiências respeitando o direito à infância e promovendo o protagonismo infantil na produção textual.

No seminário regional foram apresentados trabalhos elaborados pelos formadores de Três Lagoas que destacaram temas como oralidade, leitura e cultura escrita na educação infantil; a importância do LEEI para a profissionalização docente; cultura escrita; além das memórias históricas relacionadas ao programa no município.

Os títulos dos trabalhos apresentados foram:

  • “O trabalho com a oralidade, a leitura e a escrita na Educação Infantil no município de Três Lagoas-MS” (Mayara dos Santos Araújo et al.);
  • “A importância do LEEI na profissionalização do docente da Educação Infantil no município de Três Lagoas – MS” (Ivani Barboza Montalvão Gomes et al.);
  • “Cultura Escrita na Educação Infantil” (Fé de Souza Freitas et al.);
  • “Memórias e História: Nosso encontro com o programa Leitura e Escrita na Educação Infantil” (Fé de Souza Freitas e Silvia Adriana Rodrigues).

O Seminário reforça o compromisso com o fortalecimento da formação continuada dos professores(as) da Educação Infantil com foco na formação de crianças leitoras e produtoras de textos, com autonomia e protagonismo, como sujeitos que acreditam em suas potencialidades e relações em diferentes tempos e espaços.

Capacitação histórica fortalece vereadores indígenas e planta sementes para novas lideranças em MS

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Foto: Paula Maciulevicius/SEC

Pela primeira vez, Mato Grosso do Sul, estado que abriga a terceira maior população indígena do Brasil, promoveu uma capacitação voltada exclusivamente para vereadores indígenas. Mais do que uma formação, o encontro foi um espaço de troca, de reconhecimento e de construção coletiva, onde lideranças de diferentes etnias e mandatos se encontraram para compartilhar experiências e aprender juntos.

A iniciativa, promovida pela Secretaria de Estado da Cidadania, por meio da Subsecretaria dos Povos Originários, nos dias 26 e 27 de junho, marca um momento inédito de valorização dos 17 representantes que carregam, ao mesmo tempo, a responsabilidade de legislar por seus municípios e de dar voz às comunidades que, historicamente, ficaram à margem das decisões políticas.

“É a primeira vez na história que nós, indígenas, estamos ocupando esses espaços. Primeiro foi lá nas câmaras municipais, e hoje você tem até no Governo Federal, com a criação do Ministério. Com tudo isso que estamos tendo, você não precisa ser apenas vereador”, comenta a parlamentar de Antônio João, Inaye Lopes Kaiowá.

A vereadora que já está no segundo mandato ressalta que o encontro é necessário para além da formação de legisladores. “A nossa atuação é específica, como a gente vai lidar com a nossa comunidade, como a gente vai cobrar. Então, essa capacitação é muito importante, e incluiu até agenda na Casa Civil. Pela primeira vez o Governo do Estado está ouvindo os vereadores, e isso é fundamental para nós, independente de partido, de onde estamos vindo. Nós temos que estar alinhados dentro da política para que a nossa comunidade possa ser atendida pelas políticas públicas do Estado”, ressalta Inaye.

Entre os participantes da capacitação estavam tanto vereadores de primeiro mandato, como a kadiwéu Carla Mayara, de Porto Murtinho, quanto nomes com trajetórias consolidadas, como Otacir Pereira Figueiredo, vereador terena de Sidrolândia, que já soma três mandatos e chegou a presidir a Câmara Municipal.

“A gente entendeu que tudo passa pela Câmara. Se a pauta indígena não estiver lá, ninguém vai colocar por nós. Por muito tempo, nossas comunidades só recebiam as sobras das decisões. Hoje, a gente senta à mesa para decidir”, destaca Otacir.

O vereador que já foi presidente da Câmara de Sidrolândia relembra ainda que o que antes eram considerados ‘votos de manobra’, hoje são vistos como força política. “Temos 17 vereadores indígenas eleitos em Mato Grosso do Sul. Podemos e devemos sonhar com deputados estaduais e federais. Nós estamos prontos para isso”, assegura.

Para Carla, que vive sua primeira experiência política, o aprendizado vai além da legislação. “A gente percebe que muitas das nossas lutas são coletivas. Propus que fizéssemos um protocolo único para as pautas das aldeias, como infraestrutura, acessos, segurança alimentar e cidadania. Unidos, temos mais força para conquistar”, explicou a vereadora de Porto Murtinho.

Para o vereador de segundo mandato e atual vice-presidente da Câmara Municipal de Japorã, Dorival Velasquez, a capacitação também foi um momento de refletir sobre o futuro, fortalecer os parlamentares e inspirar novos caminhos.

“Quando disputei a primeira eleição, eu queria que as nossas comunidades fossem ouvidas. Hoje, como vereador, percebo que ainda temos muito a conquistar. Essa capacitação nos dá ferramentas e abre caminhos para levar melhorias reais para o nosso povo. Mais do que ocupar um cargo, é preciso mostrar, com trabalho e resultados, que as aldeias contribuem ativamente para o desenvolvimento do Estado”, conclui.

Co-anfitriã do evento, ao lado do subsecretário de Políticas Públicas para Povos Originários, Fernando Souza, a secretária de Estado da Cidadania, Viviane Luiza, reforça o papel da pasta que cada vez mais indígenas ocupem cargos no Executivo e Legislativo.

“O Governo do Estado segue comprometido em apoiar e fortalecer essa caminhada, ampliando formações e criando condições para que a política indígena seja protagonista, representativa e cada vez mais transformadora”, finaliza Viviane.

Paula Maciulevicius, da Comunicação da Cidadania

UEMS Acolhe: um farol de integração para mais de 30 nacionalidades em Mato Grosso do Sul

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Foto: Equipe DCS/UEMS

Em Mato Grosso do Sul, o programa UEMS Acolhe, Acolhimento Linguístico, Humanitário e Educacional a Migrantes Internacionais tem se estabelecido como um pilar essencial na integração de milhares de pessoas. Desde sua criação, a iniciativa já beneficiou mais de 4 mil imigrantes de mais de 30 nacionalidades por meio do curso “Português para Migrantes Internacionais – Módulo Acolhimento”, consolidando-se como uma referência nacional no acolhimento de comunidades migrantes.

Criado a partir de ações de extensão da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), o UEMS Acolhe oferece um suporte abrangente, priorizando a inserção linguística, humanitária e educacional de migrantes internacionais, principalmente através de cursos gratuitos de Português como Língua do Acolhimento.

Desde 2017, o programa tem sido um ponto de partida para imigrantes de diversas partes do mundo, incluindo Venezuela, Haiti, Colômbia, Cuba, Senegal e Egito, ajudando-os a reconstruir suas vidas no Brasil. A maioria dos participantes tem entre 16 e 70 anos, demonstrando a vasta abrangência do projeto.

Atualmente, o UEMS Acolhe opera com polos de atendimento em Campo Grande, Dourados, Nova Andradina e Cassilândia. Somente no primeiro semestre deste ano, 400 alunos, entre refugiados e imigrantes, estão sendo assistidos por uma equipe dedicada de 150 colaboradores.

O coordenador do programa, Prof. Dr. João Fábio Sanches, destaca o fortalecimento do UEMS Acolhe como uma das principais iniciativas de acolhimento linguístico para imigrantes internacionais no país. “Temos como previsão a ampliação das turmas, das cidades atendidas pelo projeto, como também a ampliação de atividades programáticas”, afirma Sanches.

Entre as novidades, estão a abertura de duas novas turmas na modalidade EAD, em parceria com a corporação Taparacá do Chile, para oferta de cursos de português como língua adicional. Há também planos de expandir as ações no estado para Sidrolândia, Ribas do Rio Pardo e outras cidades.

Inovações e parcerias para abrangência total

Uma das inovações mais importantes do UEMS Acolhe este ano foi a parceria com o Canal do Trabalho e Emprego, que resultou na criação da Sala do Migrante em Campo Grande. Essa iniciativa amplia as ações do programa além dos cursos de língua portuguesa, oferecendo orientações para regularização migratória e encaminhamento para vagas de emprego. “É uma outra iniciativa bacana que tivemos este semestre e que continuaremos para os próximos anos”, ressalta o coordenador.

Em Campo Grande, um novo polo será inaugurado em parceria com a Fundação Social do Trabalho. Os cursos de português serão realizados em locais que os migrantes já frequentam para outros serviços, como empregabilidade. Essa estratégia visa facilitar o acesso e promover uma integração ainda mais efetiva. “Estamos conseguindo, ao longo do tempo, amarrar todas as nossas ações para que promova cada vez mais essa integração da comunidade migrante internacional à sociedade sul-mato-grossense”, conclui Sanches.

Ateliê da Moda Brasil/Haiti/Venezuela: costurando futuros e valorizando culturas

Para além do acolhimento linguístico, iniciativas como o projeto de extensão “Ateliê da Moda Brasil/Haiti/Venezuela: O Trabalho e a Inclusão Social das Mulheres Empreendedoras”, da UEMS em Nova Andradina, são fundamentais para promover a inclusão e o empoderamento de imigrantes. O projeto tem se tornado um farol de esperança e oportunidade para mulheres em situação de vulnerabilidade social, sejam elas brasileiras, haitianas ou venezuelanas.

Coordenado pela Professora Ma. Mônica Aparecida Matos e operando como uma startup da Incubadora Elos (DNA da UEMS), o Ateliê da Moda vai muito além da costura. Seu objetivo principal é oferecer cursos profissionalizantes de costura, capacitando essas mulheres e, ao mesmo tempo, promovendo sua inclusão no mercado de trabalho. Um diferencial marcante do projeto é o resgate da identidade cultural, brasileira, haitiana e venezuelana, por meio da moda, criando um espaço de troca e valorização das raízes de cada participante.

Desde agosto de 2023, o projeto tem impactado a vida de 20 mulheres, e mais 15 se juntaram à iniciativa em abril de 2025, totalizando 35 participantes. A cada sábado, das 14h às 17h, o Parque Industrial – FINOVA, em Nova Andradina, se transforma em um centro de criatividade e aprendizado.

A matéria-prima utilizada no Ateliê da Moda é um exemplo de sustentabilidade e economia circular: sacos de ração vazios e banners usados, doados pela comunidade, instituições colaboradoras, comércio local e unidades da UEMS. Esses materiais, que seriam descartados, ganham nova vida nas mãos das participantes, sendo transformados em Ecobags e aventais de alta qualidade.

O sucesso do Ateliê da Moda tem sido notório, com o projeto marcando presença em eventos importantes como o MS+ Criativo e o Vet Animal Fest, em Campo Grande, além do 3º Workshop – Empreendedorismo & Desenvolvimento Acadêmico, em Dourados. Nesses eventos, algumas participantes tiveram a oportunidade de expor e comercializar as Ecobags e outros produtos artesanais confeccionados por elas, gerando renda e fortalecendo sua autonomia.

Histórias como a de Priscila, que confecciona adornos, enfeites, laços e prendedores de cabelo com modelos incríveis, e a de Cleo, que costura panos de cozinha e roupas, demonstram o impacto direto do projeto na renda familiar. Maria Aparecida também se destaca, confeccionando uniformes, roupas e Ecobags de tecido, contribuindo significativamente para o sustento de sua casa.

A partir de julho de 2025, as mulheres que já estão no projeto desde 2023 darão um passo adiante, iniciando o aprendizado de corte e costura de peças de vestuário como blusas, saias e vestidos. A meta é lançar um desfile de Moda Sustentável até dezembro, apresentando peças com tecidos tingidos com tintas orgânicas, sem deixar de lado a produção contínua das Ecobags.

Para garantir a continuidade da produção, uma campanha de arrecadação de matéria-prima foi lançada durante a Semana do Meio Ambiente, estabelecendo 5 ECOpontos de Coleta na UEMS, Sindicato Rural, UFMS, Prefeitura Municipal e Ganso Sistemas. O slogan da campanha, “Evite descartar sacos de ração, DOE e TRANSFORME vidas!”, resume a essência e o impacto transformador desse projeto.

Eduarda Rosa, Comunicação UEMS

SES promove capacitação de profissionais de saúde no enfrentamento à violência contra meninas e mulheres

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Foto: Helton Davis

O projeto Equalisah adota uma abordagem transversal e integrada para enfrentar problema social que atinge as mulheres

Nos dias 26 e 27 de junho, a SES (Secretaria de Estado de Saúde), por meio da Gerência da Saúde do Homem, promoveu a capacitação sobre o cuidado à saúde do homem com foco no contexto de violência e a proteção de meninas e mulheres no âmbito da APS (Atenção Primária à Saúde).

A capacitação integra o projeto Equalisah, iniciativa do Ministério da Saúde, por intermédio da COSAH-MS (Coordenação de Atenção à Saúde do Homem do Ministério da Saúde) em parceria com o NESP/UnB (Núcleo de Estudos em Saúde Pública da Universidade de Brasília), voltada à qualificação profissional para repensar masculinidades e enfrentar a violência de gênero.

O projeto Equalisah atua diretamente na prevenção da violência contra meninas e mulheres. Desenvolvido pela COSAH-MS, ele adota uma abordagem transversal e integrada para enfrentar problema social que atinge as mulheres.

De acordo com a Gerente de Saúde do Homem da SES, Márcia Malacrida, oficina é direcionada aos profissionais de saúde das equipes de Saúde da Família — como médicos, dentistas e enfermeiros — além dos profissionais da Equipe Multiprofissional (EMulti). “O objetivo principal da capacitação é fortalecer as ações na saúde do homem com foco na identificação e prevenção de situações de violência. A ideia é que os profissionais estejam preparados para reconhecer os sinais, prestar acolhimento adequado e direcionar corretamente os atendimentos”, explica Malacrida.

A formação é voltada a profissionais de nível superior da APS (Atenção Primária à Saúde) e da equipe EMulti, com 100 vagas disponíveis. Os participantes receberão certificado emitido pelo Ministério da Saúde e pelo NESP-DF.

O professor Cláudio Lorenzo, do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade de Brasília, cuja atuação está diretamente ligada à interface entre ciências sociais e saúde, avalia que a proposta deste curso é inovadora porque coloca o cuidado com o homem no centro da estratégia de proteção de meninas e mulheres.

“O diferencial desta capacitação é justamente propor que o homem envolvido em contextos de violência também seja acolhido como sujeito de cuidado. A ideia é compreender como as masculinidades são construídas social e culturalmente, e como isso pode levar ao uso da violência como forma de imposição. A capacitação oferece ferramentas aos profissionais da atenção primária para acolher e encaminhar homens em sofrimento mental — seja por uso abusivo de substâncias, transtornos mentais ou padrões culturais nocivos —, reconhecendo-os como sujeitos de cuidado. Ao incluir o homem nesse processo, fortalece-se a prevenção e amplia-se a proteção de meninas e mulheres”, destaca.

A proposta pedagógica é centrada em metodologias ativas construtivistas, valorizando as experiências dos profissionais em suas unidades de saúde e incentivando o desenvolvimento de planos de ação locais, alinhados às diretrizes da PNAISH (Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem).

Para o enfermeiro Claudemir Santos, que atua na Atenção Primária à Saúde do município de Bonito, o curso amplia o entendimento sobre o respeito às mulheres e sobre a gravidade da violência de gênero.

“Muitas vezes, em municípios menores, como o nosso em Bonito, essas capacitações demoram a chegar e por isso precisamos estar atentos e preparados para orientar os homens para promover uma conscientização. Com o apoio das equipes multiprofissionais e dos agentes comunitários de saúde, conseguimos identificar casos de violência doméstica, seja contra mulheres, adolescentes ou até mesmo em ambientes escolares, atuando de forma preventiva. Esse conhecimento que estamos adquirindo será multiplicado no território, fortalecendo o cuidado e a proteção em nossos serviços de saúde”, ressalta o enfermeiro.

A capacitação tem por objetivo fortalecer a atuação da APS na prevenção da violência e na proteção de meninas e mulheres por meio da qualificação de profissionais que atuam no cuidado à saúde do homem.

Temas abordados no curso:

  • Construção social das masculinidades e a violência como problema de saúde pública;
  • Atenção à saúde do homem em contextos de violência, com ênfase em sofrimento mental, uso abusivo de álcool e outras drogas;
  • Protagonismo da APS na proteção de meninas e mulheres.

A estratégia do Equalisah incorpora conteúdos que promovem escuta qualificada, apoio psicossocial e integração com a rede de cuidados, aprofundando a discussão sobre os vínculos entre masculinidades e violência.

Helton Davis, Comunicação SES

Mato Grosso do Sul empregou 3.087 trabalhadores formais em maio e no ano já supera 20,8 mil novas vagas

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Foto: Álvaro Rezende/Secom/Arquivo

O saldo de empregos formais gerados em Mato Grosso do Sul no mês de maio foi de 3.087 novas vagas, conforme dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego nesta última segunda-feira (30). No ano, já são 20.898 novos empregados com carteira de trabalho, o que elevou para 691.203 o universo de trabalhadores e trabalhadoras formais no Estado.

Os dados mostram uma distribuição mais equilibrada entre os setores da economia, sexo dos novos contratados e também entre os municípios. Dos 3.087 empregos formais gerados no Estado em maio, 1.991 foram preenchidos por homens e 1.096 por mulheres. O setor de Serviços continua sendo o mais competitivo com 1.007 novas vagas, porém é seguido de perto pela Construção Civil (838) e pela Indústria (723). Comércio somou 319 novos trabalhadores e a Agricultura, outros 200.

Mato Grosso do Sul empregou 3.087 trabalhadores formais em maio e no ano já supera 20,8 mil novas vagas

Com relação à distribuição regional das novas vagas, Campo Grande mantém-se na liderança com 840 postos de trabalho gerados em maio. Mas municípios do Vale da Celulose localizados na região leste ultrapassaram a Capital nesse quesito. Inocência (291), Ribas do Rio Pardo (244), Aparecida do Taboado (203), Três Lagoas (168), Chapadão do Sul (138) e Aparecida do Taboado (151) criaram, juntos, 1195 vagas de empregos formais no mês passado.

Dourados, a segunda maior cidade do Estado, ficou na terceira colocação com 276 vagas, enquanto São Gabriel (138) e Nova Andradina (105) completam o ranking dos 10 municípios com melhor desempenho no Caged no mês de maio.

Com o saldo de maio, Mato Grosso do Sul completa 20.898 empregos formais gerados no ano. Em janeiro o saldo foi positivo em 3.297 vagas, fevereiro apresentou o melhor desempenho com 8.240, em março foram 1.309 e em abril, 4.965.

Os dados comentados do Caged do mês de maio estão no Boletim Mercado de Trabalho elaborado pela Assessoria de Economia e Estatística da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).

(*) João Prestes, Comunicação Semadesc

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