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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Palmeiras estreia com protestos entre torcedores comuns e organizados

11/05/2015 09h58 – Atualizado em 11/05/2015 09h58

O protesto das organizadas é em relação aos preços dos ingressos, que variavam entre R$ 80 e R$ 200 para o jogo deste sábado.

Da Redação

Uma faixa com os dizeres “Paulo Nobre agiota” exibida em frente ao Allianz Parque, na Rua Turiassú, anunciava horas antes da partida entre Palmeiras e Atlético-MG parte do clima que seria encontrado no estádio. Quando o apito inicial foi dado, a Mancha Alviverde e outras torcidas organizadas palmeirenses se calaram. E assim permaneceram até o fim do jogo. Do outro lado, os torcedores comuns se revoltaram.

O protesto das organizadas é em relação aos preços dos ingressos, que variavam entre R$ 80 e R$ 200 para o jogo deste sábado. Afastado das uniformizadas, Nobre tem sido alvo na vitória ou na derrota. Dentro do estádio, a revolta mudou de lado quando, no último minuto do jogo, Rafael Marques marcou o gol de empate, por 2 a 2, e salvou o time de uma estreia trágica no campeonato. Os torcedores comuns explodiram em insultos à principal organizada do clube.

“Ei, Mancha, vai…”, gritou o Allianz Parque enquanto os uniformizados continuaram calados. Os gritos que começaram logo após a comemoração do gol decisivo se misturaram ao apito final da partida e concluíram a noite no Allianz Parque, enquanto os organizados deixavam o local ainda silenciosos.

Depois da partida, o técnico Oswaldo de Oliveira disse não ter prestado atenção à postura silenciosa da organizada, mas deu declaração curiosa: “Não percebi. Achei até que a torcida tinha torcado de lado. Lado que participa mais, achei que tinham trocado de lado em dado momento. Mas não foi uma coisa que me chamasse muita atenção porque eu estava mais ligado no jogo”.

O atacante Rafael Marques, autor do gol de empate, disse que não se meteria no protesto dos organizados. Afirmou, como Oswaldo, que tenta não prestar tanta atenção às manifestações das arquibancadas.

“Eu procuro não perceber da torcida. O importante foi que compareceram. Não podemos nos meter nisso, mas deixamos claro que é bom ver a torcida ali. Infelizmente não cantaram, mas a gente conta muito com o apoio deles. Eles fazem a diferença em todos os jogos. Me sinto bem com casa cheia. Eu procuro não me meter, mas espero que isso possa se resolver o mais rápido possível”, falou Rafael, à ESPN.

(*) Uol

O protesto das organizadas é em relação aos preços dos ingressos, que variavam entre R$ 80 e R$ 200 para o jogo deste sábado.  ( Foto: Uol)

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