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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Para Longen, Programa de Recuperação de Pastagens contempla cadeia produtiva

09/03/2016 08h57 – Atualizado em 09/03/2016 08h57

Com essa meta, o Programa busca aumentar a produção de carne e grãos, gerando 9 mil empregos de forma direta.

Assessoria

No lançamento do Programa Estadual de Recuperação de Pastagens Degradadas Terra Boa, nesta terça-feira (08/03), no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, o presidente da Fiems, Sérgio Longen, assinou o termo de compromisso de cooperação técnica com o Governo do Estado para contribuir com a recuperação de dois milhões de hectares em cinco anos. Com essa meta, o Programa busca aumentar a produção de carne e grãos, gerando 9 mil empregos de forma direta.

Segundo Sérgio Longen, a iniciativa contempla toda a cadeia produtiva de Mato Grosso do Sul. “O Governo do Estado avança com programas inteligentes e, nessa linha, esperamos também construir a base da indústria e do comércio, como a agricultura e pecuária estão avançando. Entendemos que é uma mostra clara que as coisas podem acontecer mesmo em momento de instabilidade política e social”, declarou.

O governador Reinaldo Azambuja apontou que a construção das parcerias com as federações é algo fundamental.

DEGRADAÇÃO

O secretário estadual de Produção e Agricultura Familiar, Fernando Lamas, explicou que para alcançar a meta de recuperar ao menos dois milhões de hectares de pastagem degradadas no período de cinco anos será necessário recuperar 800 mil hectares anualmente, melhorando o desempenho da agropecuária através do aumento da área cultivada. “Atualmente, Mato Grosso do Sul tem quase oito milhões de hectares de pastagem que apresenta algum grau de degradação”, informou.

Com a recuperação dessas áreas, o Governo terá aumento da capacidade de suporte das pastagens de 0,8 unidades animais por hectare para até 2,4 unidades de animais por hectare, o que significa um incremento da produção de 7,6 milhões de toneladas de grãos e 768 mil toneladas de carne, resultando em um incremento do valor bruto da produção da ordem de R$ 12 bilhões. “Como impactos sociais espera-se a geração de nove mil empregos e qualificação de mão de obra, aumento da renda, melhoria da qualidade de vida e melhoria do IDH nas regiões de economia deprimida”, detalhou Fernando Lamas.

Ele também salientou as questões de envolvem o meio ambiente, destacando que se espera recuperação do potencial produtivo dos recursos naturais, redução da emissão de gases de efeito estufa da ordem de 20 milhões de toneladas de CO², equivalente e redução da demanda pelo crescimento horizontal da ocupação das áreas do Estado. O programa terá dez coordenações regionais que terão, entre outras atividades, o papel de articulação e mobilização de produtores rurais, agentes técnicos, financeiros, fornecedores de insumos e prestadores de serviços de apoio à produção.

O diretor-executivo de transferência de tecnologia da Embrapa, Waldyr Stumpf Júnior, também participou do evento e avaliou a inciativa como positiva. “Precisamos de política públicas de qualidade para revertermos o cenário atual. E lembrarmos que passado o Brasil chegou a importar alimentos e hoje é um grande produtor”, disse.

(*) Assessoria de Comunicação da Fiems

O governador Reinaldo Azambuja apontou que a construção das parcerias com as federações é algo fundamental. (Foto: Assessoria)

O diretor-executivo de transferência de tecnologia da Embrapa, Waldyr Stumpf Júnior, também participou do evento e avaliou a inciativa como positiva. (Foto: Assessoria)

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