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quinta-feira, 18 de abril de 2024

Para ver Enem, tem que mudar segurança das provas, diz Rossieli

27/11/2018 14h53

Bolsonaro disse que quer ter acesso ao exame antes da aplicação

Redação

O ministro da Educação, Rossieli Soares, disse hoje (27) que procedimentos de segurança do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) terão que ser revistos caso o presidente eleito Jair Bolsonaro queira ter acesso ao exame antes dele ser aplicado.

“Se o presidente eleito vai ou não vai ver a prova, caberá a eles, a partir de 1º de janeiro, entender qual o modelo de gestão (que adotarão)”.

“Nós entendemos, inclusive por questão segurança das próprias autoridades, que cabe às equipes do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) fazerem a gestão da prova.

Na nossa gestão, eu não olhei, e pelo que sei, outros ministros também não olharam. Falo de ministros, não falo nem de presidentes, que também não olharam a prova”, enfatizou Soares.

O ministro explicou que a prova, após elaborada, fica em uma sala-cofre e só deixa o local para ser levada para a gráfica, escoltada por policiais federais.

“Existe um processo, um procedimento, que precisará ser revisto para que isso [Bolsonaro veja o exame] aconteça, mas caberá a eles a partir de 1º de janeiro”.

Após a aplicação do Enem 2018, Bolsonaro fez críticas ao exame. Ele disse que, ao assumir o governo, não permitirá a inclusão de determinadas questões no exame nacional.

De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, o ministro indicado para a pasta da Educação de Bolsonaro, Ricardo Vélez-Rodríguez, disse ontem (26) que não impedirá o presidente eleito de atestar a qualidade das provas, pois, segundo ele, é bom que o presidente se interesse pelo exame.

(*) Informações Agência Brasil

Foto: Mariana Leal/ MEC

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