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quarta-feira, 24 de abril de 2024

Paróquia terá que devolver área de preservação

11/11/2006 17h33 – Atualizado em 11/11/2006 17h33

Dourados News

Um dos nove córregos urbanos de Dourados, o Laranja Doce, além de sofrer com falores relacionados a poluição, como o esgoto despejado nele em alguns pontos de seu percurso, sofre com  a falta de consciência dos moradores  dos diversos bairros que atravessa e o descumprimento das leis ambientais unem-se para, somada à indiferença dos órgãos fiscalizadores, transformá-lo dia a dia numa grande valeta a céu aberto.

Uma situação inusitadas que chegou ao conhecimento do Ministério Público Estadual em outubro do último ano, relacionado ao trecho que cruza o BNH 3º Plano e divide o bairro com o Jardim Europa. Nesse local, uma cerca instalada para delimitar o terreno da igreja católica (Comunidade São Carlos) literalmente “emparedou” a margem do córrego, reduzindo-a a pouco mais de 5 metros. Uma Lei estadual, determina que o espaçamento neste caso, deve ser no mínimo de 50 metros para a mata ciliar.

De acordo com informações de Rozembergue Marques, o promotor do MPE, José Antônio Alencar, afirmou que a paróquia deverá “devolver” a área de preservação assinando um Termo de Ajuste de Conduta, TAC. Não há acordo entre as partes, afirmou o promotor.

Um Marco Verde pode ser avistado a poucos metros da cerca que empareda as margens do rio, não deixando assim, espaço para o crescimento da mata ciliar.

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