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terça-feira, 23 de abril de 2024

Perícia de MS necessita de materiais para trabalhar, diz Angelo Guerreiro

28/05/2015 18h14 – Atualizado em 28/05/2015 18h14

A SEJUSP/MS passa por sérias dificuldades de materiais e suprimentos para realizar os mais diversos exames periciais de investigação

Assessoria

Após receber a visita de peritos de Mato Grosso do Sul, o Deputado Estadual apresentou indicação pedindo ao Governador Reinaldo Azambuja a aquisição, com urgência, de produtos utilizados para o andamento do trabalho da perícia em nosso estado.

Entre os itens, estão: reagente clorofane, polímero para a análise do DNA, além do aumento do efeito para a realização dos exames de droga para atender o Instituto de Análises Laboratoriais Forenses – IALF e o Instituto de Medicina e Odontologia Legal – IMOL. O expediente foi encaminhado nesta quinta-feira, 28, com cópia ao Secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Silvio Cesar Maluf.

O Laboratório da Coordenadoria Geral de Perícias/SEJUSP/MS passa por sérias dificuldades de materiais e suprimentos para realizar os mais diversos exames periciais de investigação de paternidade, casos de estupro, identificação de restos mortais carbonizados ou em estado de putrefação, entre outros exames de DNA.

Segundo foi apurado pela assessoria do parlamentar, desde 2014 foi solicitado vários reagentes para o Exame de DNA e sem a chegada dos mesmos, no início de 2015 os reagentes do estoque acabaram. Outra preocupação são os exames para identificação de drogas ilícitas, área pericial importantíssima para a segurança pública e para o judiciário do Estado, uma vez que os laudos de drogas são imprescindíveis para a manutenção dos autores presos ou soltura de inocentes.

“Como é sabido, o nosso Estado de Mato Grosso do Sul, a cada ano, bate recordes de apreensão de drogas, de modo que, inevitavelmente aumenta o número de requisições de perícias encaminhadas”, justificou Guerreiro. O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul investiu, recentemente, na formação de novos peritos criminais, que foram todos lotados no interior.

“Nesta ocasião, houve a remoção de alguns peritos criminais do interior para a Capital e nenhum foi lotado no setor de drogas ilícitas do Laboratório e, para piorar, foi removido um perito criminal do setor de drogas do Laboratório para outro Instituto, indo na contramão da razoabilidade e da eficiência da gestão pública”, denunciaram os peritos.

(*) Assessoria

O parlamentar pede equipamentos e materiais para auxiliar os peritos. (foto: Divulgação)

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