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terça-feira, 16 de abril de 2024

Perplexa, sociedade cobra punição dos culpados

09/09/2005 08h40 – Atualizado em 09/09/2005 08h40

Diário de Marília

O atentado criminoso contra as dependências da CMN (Central Marília Notícia) nesta madrugada deixou representantes da sociedade civil organizada perplexos. O ato foi comparado à ações terroristas e tido como amplo ataque à liberdade de imprensa.
A ação recebe críticas imediatas de todos os segmentos da sociedade, que pedem uma investigação séria e a punição severa dos culpados. O vigário episcopal da Diocese de Marília, padre Carlos Roberto, disse estar indignado com a ação.

“Não podemos aceitar este tipo de crime contra a imprensa ou qualquer instituição de nossa sociedade, a Igreja se solidariza com o jornal e espera uma solução por parte da polícia contra estes criminosos. A Diocese declara total solidariedade ao jornal Diário”, disse.

O atentado também foi considerado um ato arbitrário sem comparações pelo presidente do conselho de pastores de Marília, pastor Amauri Barbosa, que demonstrou perplexidade.

“Ficamos perplexo com a notícia, principalmente por vivermos em uma cidade pacata do interior. A imprensa neste país tem sua legitimidade e liberdade e quando ela é atacada ficamos estarrecidos com a gravidade deste ato; desejamos total solidariedade ao Grupo CMN.”

Para a coordenadora do Comitê de Gestor de Segurança e Qualidade de Vida de Marília, Sueli Felix, se disse indignada.

“Nós que combatemos a violência na cidade estamos indignados com a gravidade deste crime, inédito e peculiar, que vai contra a liberdade de imprensa, contra a dignidade de uma empresa e contra qualquer comparação criminosa em nossa cidade. Esperamos agora que a Justiça seja feita e que a polícia consiga prender os criminosos.”

Para o sindicalista, Irton Siqueira, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, a notícia não merece nem comentários.

“Quando fiquei sabendo fiquei embasbacado, sou mariliense, orgulhoso de viver em uma cidade tranquila, onde a violência é restrita ao mundo marginal.

Quando ela chega a se tornar institucionalizada, contra uma empresa de comunicação, contra a liberdade de imprensa, começamos a questionar a segurança de nossa cidade e de nossos cidadãos, se realmente podemos dizer o que quiser; espero descobrir que os criminosos não sejam daqui, pois se forem será um crime ainda pior, de um mariliense contra os marilienses.”

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