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quarta-feira, 24 de abril de 2024

Pesquisa de opinião pública termina em confusão

25/04/2008 09h30 – Atualizado em 25/04/2008 09h30

Terminou em confusão uma pesquisa de opinião pública que estava sendo realizada na cidade de Anaurilândia. O caso foi parar na delegacia onde foram lavrados dois boletins de ocorrência, 120 e 121.  Segundo a polícia, Juliana Silva de Araujo, de 18 anos, informou que realizada pesquisa de opinião pública que avaliava as administrações federal, estadual e municipal, bem como simulação de intenção de votos e prováveis candidatos para prefeitos. A pesquisadora abordava as pessoas que passavam pela Avenida Mato Grosso, em frente ao camelódromo.

 

Juliana contou ainda que foi abordada por Maria Aparecida Oliveira Silva, que com um celular aberto na mão, pediu para ser entrevistada. Ela então começou a entrevista. No meio do questionário, segundo a pesquisadora, ao circular o nome do candidato da preferência da mulher, circulou o nome errado. ‘Assim que percebi o erro, pedi desculpas e concertei-o, mas a mulher não me quis ouvir e exaltada, me acusou de fraude. Falei que iria parar o questionário, mas Maria Aparecida não quis que parasse e que iria chamar a polícia e o prefeito’, explicou. Disse ainda que a mulher dizia estar falando ao telefone com a mulher do prefeito. De acordo com o boletim de ocorrência, nesse momento Juliana passou mal e desmaiou. Ela acordou no hospital Sagrado Coração de Jesus.

 

O OUTRO LADO

 

Em outro boletim de ocorrência registrado na delegacia, Maria Aparecida Oliveira Silva, de 56 anos, contou que trafegava pela Avenida Mato Grosso, sentido Banco do Brasil, para ir até a sorveteria, localizada do outro lado da avenida. Ao descer do veículo, foi chamada para responder uma pesquisa que estava sendo feita pela Campanhia de Pesquisa e tinham como pesquisadoras, Juliana Silva Araujo e Lucileide Borges de Mattos, de 34 anos. A pesquisa era referente à pré-candidatura de prefeitos e vereadores. As pesquisadoras, segundo Maria Aparecida, estavam sentadas na mureta ao redor de uma árvore na avenida. Quando ela começou a responder as perguntas feitas referente à pesquisa, a primeira página foi feito corretamente.

 

Em seqüência, a pesquisadora começou a responder o questionário sem fazer perguntas a respeito. A pesquisada, ao perceber, indagou à pesquisadora Juliana, porque estava colocando o nome de outro candidato e não o candidato que tinha votado, na primeira página. Em seguida Juliana disse que estava fazendo a pesquisa como fora instruída. Como ela questionou disse que iria colocar o nome do candidato que a mesma tinha votado na primeira página. Em seguida houve-se uma discussão entre as mesmas e disse que iria procurar a Delegacia de Polícia.

O caso agora está sendo investigado pelo delegado local. Os boletins foram registrados pelo escrivão, Sireno Gonçalvez.

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