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sexta-feira, 26 de abril de 2024

PF confisca quase meio milhão em dólares, euros e libras por fraudes no Detran

Operação cumpriu 19 mandados em Campo Grande e Dourados

CAMPO GRANDE NEWS – Além do bloqueio de R$ 40 milhões em bens, a Polícia Federal confiscou quase meio milhão de reais em espécie durante o cumprimento de mandados de busca da 7ª fase da Operação Lama Asfáltica. Além de R$ 96.860, foram encontrados com dólares, euros e libras.

Do montante apreendido nos endereços que foram alvos de mandados, estão 49 mil dólares – o equivalente a R$ 264.110, 11.645 euros (74 mil reais), 795 libras esterlinas, a moeda oficial do Reino Unido – como cada libra custa R$ 7,20, o montante equivale a R$ 5.724.

Buscas

A PF e a Receita Federal divulgaram que esta 7ª etapa, a Operação Motor de Lama, cumpre 19 mandados em Campo Grande e Dourados.

São 11 de busca e apreensão, 4 medidas restritivas de liberdade e 4 mandados de sequestro e decretação de indisponibilidade de bens de investigados em Campo Grande e Dourados.

Policiais federais estiveram no escritório de advocacia Ferreira e Novaes, no Carandá Bosque. Um chaveiro foi chamado para abrir o cofre. O profissional disse que não viu o que havia dentro da “caixa-forte”. Ele ficou cerca de 20 minutos no escritório e deixou o local pouco antes das 10h. A PF também não divulgou onde o dinheiro foi apreendido.

As buscas foram acompanhadas pela presidente da Comissão de Defesa e Assistência das Prerrogativas dos Advogados da OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil de Mato Grosso do Sul), Silmar Salamaia.

“A gente veio só acompanhar a operação que teve. Como representante da Ordem, a gente tem essa obrigação de acompanhar para verificar a legalidade dos atos”, foi o que disse ao deixar o local. Veja o vídeo:

Lama Asfáltica 7

A investigação apura irregularidades na contratação de serviços de emissão de CNHs (Carteira Nacional de Habilitação), vistoria veicular e aquisição fictícia de produtos.

Segundo informações da Receita Federal, além da contratação na emissão de CNH, a operação investiga a utilização de contas bancárias de “testas de ferro” e a evasão de divisas, mediante a utilização de “dólar-cabo” para a remessa de valores – crime contra o Sistema Financeiro Nacional, chamado evasão de divisas.

Neste sistema, os recursos são transferidos de forma eletrônica para o exterior, mediante uma rede de doleiros.

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