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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Plenária da Força MS discute MPs e PLs que tiram direito do trabalhador

27/05/2015 18h34 – Atualizado em 27/05/2015 18h34

O encontro deve a presença de lideranças sindicais de Dourados, Três Lagoas, Corumbá, Ponta Porã, Naviraí, Paranaíba, Aquidauana, Miranda, Nova Andradina e outras regiões

Assessoria

Fortalecer a base sindical dos trabalhadores de Mato Grosso do Sul, para que tenham forças para somar esforços com outros Estados da federação, na luta contra as ameaças aos direitos trabalhistas, é um dos objetivos da 9ª Plenária da Força Sindical MS. Que está sendo realizada em Campo Grande, desde ontem à noite, no auditório do Hotel Vale Verde, com a presença de lideranças nacionais da central, entre elas, Geraldino dos Santos, Secretário de Relações Sindicais da Força e o ex-ministro do Trabalho, Rogério Magri, também membro da central.

A 9ª Plenária está sendo presidida pelo coordenador regional da Força, Idelmar da Mota Lima e conta com a presença de lideranças sindicais de Dourados, Três Lagoas, Corumbá, Ponta Porã, Naviraí, Paranaíba, Aquidauana, Miranda, Nova Andradina e outras regiões.
Presente também, da nacional, Márcio Villalva, secretário adjunto de Relações Sindicais. As medidas provisórias (MPs) 664 e 665, editadas pelo Governo Dilma, em tramitação no Congresso Nacional e que restringem o acesso dos trabalhadores ao abono do PIS, ao Seguro-Desemprego, pensão por morte e ao auxílio defeso dos pescadores, estão em debate nesta plenária da Força, que tem lutado para impedir sua aprovação, juntamente com outras centrais em Brasília.

O Projeto de Lei 4330, da Terceirização, também está em debate. A central quer conscientizar a classe sindical de que é necessário uma luta constante para que os direitos dos trabalhadores não sejam ameaçados como vem ocorrendo nesses últimos tempos. “Precisamos do apoio de todos, nas bases de cada município, de cada estado brasileiro, para revertermos essas ameaças. Só com a força do trabalhador, por intermédio de seus sindicatos, federações e central sindical, conseguiremos ter força suficiente para lutar contra essas e outras ameaças que certamente surgirão”, comentou Geraldindo dos Santos, na abertura os trabalhos na manhã de hoje em Campo Grande.

AJUDA

O ex-ministro do Trabalho, Rogério Magri, também está percorrendo todo o Brasil para ajudar a Força Sindical no fortalecimento dos trabalhadores por intermédio principalmente de seus sindicatos. “O Brasil vive um momento muito delicado onde se procura penalizar a classe trabalhadora pelos problemas econômicos que vem enfrentando. Não podemos permitir isso. É preciso tomada de posição e luta”, afirmou o ex-ministro.

Idelmar da Mota Lima, coordenador da Força Sindical MS, disse que o empresariado está muito bem representado por deputados federais e senadores que tiveram votos dos trabalhadores para se elegerem. “Entretanto, eles não estão ligando para o povo, para a classe trabalhadora e votam a favor da minoria, os empresários, que pagam suas campanhas políticas. Não podemos permitir isso. Precisamos cobrar nossos políticos que elegemos e ameaça-los, se necessário, de não reegê-los nas próximas eleições, se continuarem traindo a classe trabalhadora, como tem sido registrado ultimamente”, afirmou.

Adauto Cândido de Almeida, Secretário Geral da Força MS, também demonstrou sua indignação com a falta de comprometimento de parlamentares, eleitos pelo povo, e aprovando matérias contra os interesses do povo, tanto no Senado como na Câmara Federal. Estevão Rocha dos Santos, diretor da Força MS, também presente à 9ª Plenária disse que o movimento sindical precisa mesmo se fortalecer em sua base, junto aos trabalhadores, para poder lutar, politicamente inclusive, pelos seus interesses.

(*) Força Sindical dos trabalhadores de Mato Grosso do Sul

Idelmar da Mota Lima, presidente da Força MS, fala na Plenária. (Foto: Assessoria)

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