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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Preso na Operação Hígia entrega dossiê sobre fraudes na Sta Casa de Fernandópolis

O nome do “colaborador” será mantido em sigilo, mas está entre os 12 presos na última segunda-feira, dia 17, em uma operação da Polícia Civil de Fernandópolis com apoio de policiais de Votuporanga, Jales, Andradina e São Paulo

Um dos presos na Operação Hígia, que investiga crimes de peculato, fraude em licitações, falsidade ideológica, homicídio doloso, aborto e organização criminosa, cometidos na Santa Casa de Fernandópolis, resolveu contar tudo que sabe e entrega um dossiê que pode ajudar a Polícia a desvendar novos crimes cometidos na instituição.

O nome do “colaborador” será mantido em sigilo, mas está entre os 12 presos na última segunda-feira, dia 17, em uma operação da Polícia Civil de Fernandópolis com apoio de policiais de Votuporanga, Jales, Andradina e São Paulo.

Além dos presos, outros membros do Conselho Administrativo e Fiscal, que foram dissolvidos pela Justiça, também seguem com restrições e estão proibidos frequentar o hospital – salvo se precisar de atendimento médico -, manter contato com os envolvidos no inquérito e deixar o município sem autorização judicial.

Um deles, que pretendia fazer uma viagem a Europa, teve pedido negado pela Justiça de Fernandópolis e vai ter que permanecer na cidade até que o caso se esclareça. A Justiça também sequestrou bens dos envolvidos e no final do processo, caso sejam considerados culpados, os valores serão usados para restituir a entidade.

Três dos 12 envolvidos foram liberados pela Justiça de Fernandópolis após ser ouvidos. A Polícia segue tomando os depoimentos dos demais ainda esta semana e deve pedir a prisão preventiva de alguns.

Essa seria a primeira fase de um dos inquéritos em andamento na Delegacia Seccional de Fernandópolis sob o comando do delegado Ailton Canato. Diversas denúncias contra outros membros da Santa Casa ou pessoas que passaram por lá, ainda está em andamento e novas diligências podem ocorrem nas próximas semanas.

As investigações partiram após denuncia feita formalmente pelo vereador Murílio Jacob Filho com base na possível venda irregular de lotes que pertenciam à instituição. As denúncias recaem no período administrativo dos ex-provedores José Sequini Junior, Diomar Pedro Durval, Geraldo de Carvalho, Sandra de Godoy e OSS de Andradina.

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