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quarta-feira, 8 de maio de 2024

Produtor de MS consegue prorrogação da dívida agrícola

11/04/2005 11h29 – Atualizado em 11/04/2005 11h29

Dourados News

A exemplo dos produtores rurais do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, os produtores do Mato Grosso do Sul que foram prejudicados pela quebra da safra devido à forte estiagem poderão prorrogar o financiamento da dívida agrícola. A informação foi repassada pelo superintendente do Banco do Brasil, Marcos Luiz Galles, ao presidente da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), Leôncio de Souza Brito Filho (Léo Brito) Em visita à Casa Rural na tarde sexta-feira 8, Galles ressaltou que a operação para prorrogação será bastante simples, sem burocracias, além disso, o Banco do Brasil contratou cerca de 180 funcionários temporários para agilizar o atendimento ao produtor. “Em alguns casos vamos simplesmente colher uma assinatura e bater o carimbo”, disse o superintendente.Para Léo Brito, a notícia chega em boa hora, porque o produtor não pode parar seu trabalho e depende das vendas ou de crédito para novo plantio. “Não estamos pessimistas, estamos apenas atravessando um período de dificuldades. Não queremos ser inadimplentes”, ressaltou o presidente da Famasul, lembrando que o produtor rural de Mato Grosso do Sul tem alta adimplência junto ao Banco do Brasil, sendo assim um bom pagador, por isso merece esse crédito. Os produtores dos municípios que sofreram perdas superiores a 40% terão prioridade, porém aqueles que tiveram prejuízos devido ao aumento de custo de produção podem procurar o banco, que estudará caso a caso. O superintendente do Banco do Brasil em Mato Grosso do Sul, Marcos Luiz Galles, explicou ainda que os produtores que têm financiamentos em várias linhas de crédito, como Cédula do Produtor Rural (CPR), custeio, venda antecipada, investimento e outras, serão orientados a ir saudando o débito com o rendimento da safra, daquelas com juros maiores. No período da prorrogação serão praticadas as mesmas taxas de juros contratados. Outra orientação do superintendente é que o produtor procure uma agência do Banco do Brasil o mais rápido possível para negociar antes da dívida vencer, para que não seja prejudicado em novos créditos e que “a prorrogação não é impeditiva para outros financiamentos”.De acordo com o vice-presidente da Famasul e presidente da Comissão de Agricultura, Ari Basso, o importante para o produtor rural era colher bem, ter bom preço e pagar suas dívidas, mas já que isso não foi possível, as medidas do banco vão amenizar o prejuízo, declarou Basso.

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