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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Projetos públicos e privados aquecem setor da construção civil em MS

26/03/2012 10h25 – Atualizado em 26/03/2012 10h25

Bom Dia MS exibe a partir desta segunda-feira (26) a série Força Econômica. Demanda alta faz mercado formar profissionais mais capacitados.

Da Redação*

Projetos do poder público e da iniciativa privada estão dando um ritmo mais ágil para a construção civil de Mato Grosso do Sul nos últimos anos. A alta demanda fortalece a economia e abre novas oportunidades de emprego. A procura faz o mercado formar profissionais mais capacitados, e nas construções o tradicional abre espaço para a inovação e a tecnologia.

A empreiteira responsável pelas obras no residencial Ronaldo Teluta, em Campo Grande, informa que são feitas em média quatro casas por dia com o modelo que emprega a técnica de painéis pré-fabricados. Na comparação com o modelo tradicional, há uma economia de até 70% no tempo de construção. A inovação também chega aos conjuntos habitacionais. Algumas casas estão sendo equipadas com sistema de energia solar, que reduz a conta de luz em até 40%.

necessidade de economizar tempo e racionalizar as construções vem da falta de mão de obra qualificada. Pedreiro, carpinteiro e outros profissionais do setor se tornaram artigos de luxo. Uma pesquisa do IBGE revelou que a mão de obra no setor em Mato Grosso do Sul ficou até 23% mais cara em 2011. Nas obras de um shopping, em Campo Grande, foi preciso trazer trabalhadores de outros estados para que o cronograma não fosse prejudicado.

Ainda sim, as obras avançam no centro e nos bairros, na capital e no interior do estado. Em 2010, o setor da construção civil cresceu 11,9%. No ano passado, quase 4,97%, e a expectativa para esse ano é manter o índice na casa dos 5%.

Facilidades

Construir ou comprar um imóvel ficou mais fácil nos últimos anos. Em todo o país os financiamentos habitacionais somaram R$ 200 bilhões no ano passado, e segundo o Banco Central, o volume é 44% maior que em 2010. Em Mato Grosso do Sul, o número de financiamentos nos dois primeiros meses do ano é 120% maior que no mesmo período de 2011.

(*) Com informações do G1/MS

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