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terça-feira, 23 de abril de 2024

Promotoria pede desinfecção de abrigos em Nova Friburgo, no Rio

29/01/2011 07h42 – Atualizado em 29/01/2011 07h42

Os promotores tomaram como base o relatório de análise da qualidade da água fornecida nos abrigos públicos municipais feito pela Fundação Nacional de Saúde

Folha On-line

O Ministério Público do Rio de Janeiro, por meio de ação civil pública, requereu à Justiça que determine a desinfecção, em 48 horas, de cisternas, caixas d’água e poços artesianos em Nova Friburgo, na região serrana do Estado, devastada pelas chuvas.

Segundo a ação, em seis abrigos públicos a qualidade da água é imprópria para o consumo e o uso humano.

A Promotoria também mandou recomendação ao Hospital Municipal Raul Sertã e à Fundação Municipal de Saúde para que providenciem, também no prazo de dois dias, local adequado para armazenamento de medicamentos da unidade de saúde.

Os promotores Carlos Gustavo Coelho de Andrade, Bruno de Sá Barcelos Cavaco, Felipe Soares Tavares Morais e Luciana Soares Rodrigues tomaram como base o relatório de análise da qualidade da água fornecida nos abrigos públicos municipais feito pela Fundação Nacional de Saúde.

Em análises realizadas entre os dias 19 e 22 de janeiro, de acordo com o documento, os locais onde foram encontradas situações em desconformidade com os padrões do Ministério da Saúde são: Ciep de Olaria, abrigo do Grupo de Promoção Humana (Cônego), Colégio Nossa Senhora das Dores (centro), creche Kinderdahl (Amparo) e abrigo Parque d’Aldeia (Amparo).

A Promotoria pede ainda que a prefeitura, em 72 horas, encaminhe laudos atestando a adequação da água dos abrigos. Na hipótese de a água continuar imprópria, a ação requer que o fornecimento passe a ser feito de forma alternativa, com carros-pipa, ou que as pessoas sejam transferidas a outros locais com condições adequadas.

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