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quinta-feira, 28 de março de 2024

Racha

25/04/2018 09h52

Willams Araújo

Racha

As articulações em torno da aliança entre o PSDB do governador Reinaldo Azambuja e o MDB do ex-governador André Puccinelli continuam em evidência e mobilizam os dois grupos políticos interessados na reconciliação. No entanto, há uma divisão entre os emedebistas. Considerados xiitas no partido, o ministro Carlos Marun (Secretaria de Governo) e o senador Waldemir Moka preferem bater chapa, enquanto o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Júnior Mochi, e demais colegas de bancada, defendem apoio à reeleição do candidato tucano.

Bora, trabalhar

A movimentação política pro aliança entre tucanos e emedebistas foi confirmada por Reinaldo Azambuja durante almoço no fim de semana com lideranças municipais no interior do Estado. Em pré-campanha à reeleição, o governador confidenciou a amigos que o canal do diálogo está aberto com André Puccinelli, de quem hoje é adversário. O italiano, no caso, sairia candidato ao Senado na chapa majoritária encabeçada pelo líder tucano. Resta saber se haverá vaga para acomodar o ex-prefeito Nelsinho Trad (PTB), uma vez que uma delas está “reservada” para o ex-secretário Marcelo Miglioli. Alguém vai dançar!

Meia volta

Na esteira das discussões em torno da disputa para o governo há, no entanto, muita pressão ainda nos grupos rivais, ao mesmo tempo em que existem interesses mútuos pela composição de um chapão que, aliás, é considerado favorito por analistas, se levado em consideração ao único adversário em potencial, o juiz aposentado Odilon de Oliveira (PDT). O deputado estadual Renato Câmara (MDB), por exemplo, deixou de ir a ato político no interior, após convite de prefeito amigo, aconselhado por André Puccinelli, que teria tentado esvaziar evento liderado por Reinaldo Azambuja. Em compensação, seu colega Eduardo Rocha (MDB) marcou presença no encontro pro PSDB.

Pelas beiradas

Aliás, o governador tem tentado conciliar a sua agenda administrativa com a política. Desde o começo do ano ampliou as suas andanças nas bases eleitorais, onde tem inaugurado obras e lançado novos investimentos nos municípios do Estado. No sábado, por exemplo, vai a Ponta Porã participar de mais um ato político regional organizado pela cúpula do PSDB. Dia desses, o tucano despejou R$ 10 milhões em obras numa pequena cidade do interior, atendendo as demandas do prefeito e satisfazendo a população local.

Fraude

Por unanimidade, o TSE decidiu na terça-feira que senadores não podem concorrer à reeleição na primeira metade do mandato. O entendimento foi firmado na análise de uma consulta apresentada pelo senador Romário (Podemos-RJ). “Permitir que um senador que ainda tem quatro anos de mandato renuncie, para que o suplente assuma o seu lugar e ele possa concorrer a uma vaga por mais oito anos é fraude à vontade popular e ao mandamento constitucional”, disse o ministro Luís Roberto Barroso. Romário foi eleito pelo Rio de Janeiro em 2014 e ainda está na primeira metade do mandato de oito anos, a exemplo de sua colega Simone Tebet (MDB-MS).

Racha

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