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quinta-feira, 28 de março de 2024

São Paulo transforma Morumbi em ‘shopping’

02/02/2012 07h55 – Atualizado em 02/02/2012 07h55

SPFC arrecada mais dinheiro com transformação do Morumbi em ‘shopping’

Até casamentos acontecem no local

Uol – Esporte

O São Paulo entendeu que o Morumbi era muito grande para ser usado apenas em dias de jogos. O clube negociou a locação de camarotes para empresas terceirizadas e transformou o estádio em um rentável shopping center. As atrações vão de parque infantil, livraria, até casamentos.

“Nenhum clube no Brasil faz casamento no estádio. Só o São Paulo. Pensando bem, acho que em nenhum clube do mundo faz isso. O torcedor são-paulino tem esse privilégio de poder casar dentro do Morumbi e tendo o visual do campo”, conta Sérgio Golmia, organizador de eventos do camarote Unyco, que promove casamentos e outros eventos no estádio.

Em fins de semana sem jogo no Morumbi, por exemplo, o camarote vira palco de show. O grupo Inimigos da HP se apresentou em janeiro. Em fevereiro será a vez do grupo de pagode Revelação.

De acordo com vice-presidente de Marketing e Comunicação do São Paulo, Julio Casares, o “shopping” Morumbi gerou R$ 50 milhões em receitas no ano passado, incluindo shows internacionais. O local também abriga restaurantes, livraria, academia de ginástica, lojas de artigos esportivos e camarotes temáticos.

“O estádio dá para nós R$ 50 milhões de lucro, e grande parte disso é com shows e aluguel de camarote. De fato o Morumbi oferece atrações igual a um shopping”.

Julio Casares informa que o clube analisou os pontos ociosos no estádio, principalmente no térreo, transformando em espaços para camarotes e lojas de empresas terceirizadas. A ideia era fazer do Morumbi um “shopping”, sobretudo em dias em que não há jogos. As empresas terceirizadas firmam períodos determinados para investimento no local.

“Fizemos um plano de marketing em 2005, um plano diretor, com planejamento a longo prazo, para as gerais do térreo, que é diferente do anel térreo. As gerais tinham uma ocupação de 5% ao ano, eram uma espécie de ‘urinódromo’. Na nossa programação, decidimos vender espaços”, complementou Casares.

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