26.8 C
Três Lagoas
quinta-feira, 25 de abril de 2024

Scolari revê amigos em visita ao Leão

18/09/2002 10h47 – Atualizado em 18/09/2002 10h47

 A monotonia da concentração do Avaí para a partida contra o XV de Novembro foi interrompida ontem pela simpática visita de Luiz Felipe Scolari, técnico pentacampeão com a Seleção Brasileira. Apesar da natural quebra de rotina causada pela presença de figura tão ilustre, o encontro teve a simplicidade de um convescote, como se um velho amigo tivesse aparecido para o lanche da tarde. Talvez porque fosse exatamente isso. Felipão se reencontrava com dois antigos companheiros - o técnico Adilson Batista e o superintendente de futebol Rubens Minelli - além do presidente Nilson Zunino, que conheceu no ano passado. O informal bate-papo ocorreu no restaurante do Hotel São Sebastião da Praia, no Campeche, Sul da Ilha de SC - local da concentração do Leão. Entre uma xícara de café e uma rosquinha, o treinador gaúcho narrou histórias antigas do futebol, relembrou passagens ao lado de Adilson - os dois defenderam o Grêmio durante um período de ouro do clube, quando o tricolor foi campeão da Copa Libertadores da América - e, principalmente, contou piadas. Após a conversa com a comissão técnica, Felipão se encontrou rapidamente com o grupo de jogadores. Mas Scolari esteve em Florianópolis por motivos alheios ao futebol. Contratado por um empresa, o pentacampeão iria ministrar uma palestra ontem à noite, no Costão do Santinho - hotel no Norte da Ilha. Logo após o desembarque no Aeroporto Hercílio Luz, concedeu uma entrevista ao repórter Luiz Gustavo, da CBN/Diário, em que destacou a antiga dívida que tem com o dirigente azurra Rubens Minelli. “Quando fui contratado pelo futebol árabe (anos 80), o príncipe saudita pediu referências minhas ao Minelli, que emitiu um parecer bem favorável e colaborou muito com a minha carreira”, explicou. Em relação a Adilson Batista, pode ter ocorrido o inverso. Durante a Copa, o técnico da Seleção indicou em mais de uma ocasião o nome do treinador recém-estreante, que foi contratado pelo Avaí. “O Adilson e o Minelli são vencedores e profundos conhecedores do futebol. Com eles, é certo que os jogadores do Avaí estão recebendo os ensinamentos necessários para superarem seus objetivos. Disputar uma Série B é como disputar uma Copa do Mundo, é preciso se preparar para as dificuldades, não interessa o grau, é necessário muita mobilização”, filosofou. Ontem saiu o valor da rescisão de seu contrato com a Confederação Brasileira de Futebol: R$ 2,4 milhões. R$ 500 mil estão destinados para o Imposto de Renda.

Leia também

Últimas

error: Este Conteúdo é protegido! O Perfil News reserva-se ao direito de proteger o seu conteúdo contra cópia e plágio.