24.2 C
Três Lagoas
sexta-feira, 19 de abril de 2024

Simone Tebet: Três Lagoas está preparada para o futuro

05/10/2006 06h30 – Atualizado em 05/10/2006 06h30

A prefeita de Três Lagoas, Simone Tebet (PMDB), concedeu entrevista exclusiva ao Diário MS/Perfil News para falar sobre os resultados eleições 2006. De como vai ficar a situação política da sua administração a partir do próximo ano. Além disso, ela foi questionada sobre a implantação das unidades da International Paper e Votorantin Celulose, que juntas, vão somar um investimento na ordem de 1,5 bilhões de dólares.

Na economia local a previsão é de um aumento de até 300%, além de um incremento de 13,5% no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e de 0,15% no PIB (Produto Interno Bruto) da economia nacional.  

 

Pergunta – Prefeita, como a senhora avalia o resultado das eleições em Mato Grosso do Sul.

Simone Tebet – Avalio de forma positiva, pois esta foi a maior manifestação de amadurecimento dos últimos 20 anos de história no Brasil. A população votou com isenção, exerceu sua cidadania e graças às novas regras eleitorais, algumas inclusive que eu não concordo. Mas algumas extremamente positivas foram possíveis o eleitor votar de acordo com a consciência dele.

 

Pergunta – Quais as regras que a senhora não concordou?

Simone Tebet – Sem o showmício você não atrai o público. Há determinados fins que justificam os meios. Vamos dar o show, chamar a população para a praça pública para torná-los mais cidadão para que eles conheçam seus candidatos. Eu, particularmente, acho essas novas regras extremamente positivas outras não. Novos nomes surgem para a vida política. Como você faz campanha contra alguém que já é da vida pública, 45 dias antes da eleição? Para mim, como prefeita, é impossível. Para quem está no poder é muito bom, mas para a democracia, não. É uma perpetuação no poder e facilita a corrupção.

 

Pergunta – Mas, o vereador Ângelo Guerreiro, candidato a deputado estadual, não subiu em palanque político e obteve cerca de quase 10 mil votos. Nessa sua observação, se ele tivesse um palanque ele teria mais votos?

Simone Tebet – Depende. Tudo depende do candidato. Mas sem dúvida nenhuma o palanque torna a eleição mais democrática, pois todos vão ter a mesma oportunidade. A posição do Ângelo Guerreiro é muito típica. Nós temos de analisar caso a caso. No caso do Ângelo eu lamento. Não achei que ele tivesse chance de se eleger, mas no final, durante a apuração fiquei torcendo por ele, afinal de contas ele é de Três Lagoas e da minha base quando vereador.

 

 

Pergunta – Nesse caso, a senhora o ajudou na campanha?

Simone Tebet – Não pude ajudá-lo e não ajudamos na campanha porque ele estava no palanque adversário, embora seja ele da nossa base, mas, claro, faltaram quase dois mil votos só. É lógico que gostaríamos que a cidade tivesse mais de um deputado em Três Lagoas. Ganhou aqueles candidatos que suaram a camisa e gastaram sola de sapato. Ele (Ângelo) andou de porta em porta. Como nós não tínhamos candidato que era o da paixão popular ele acabou atraindo a maioria absoluta dos votos da classe ‘D’ e ‘E’.

 

Pergunta – A prefeita Simone Tebet se considera vitoriosa quanto ao resultado dessas eleições?

Simone Tebet – Nunca tivemos uma posição tão favorável. Meus candidatos todos se elegeram, mas independente dos meus candidatos pessoais, o eleitor teve um grande amadurecimento, no que possibilitou os segundo turno das eleições presidencial. Agora, a população terá 25 dias para analisar se Lula sabia ou não sabia; há corrupção ou não há; a corrupção chegou dentro do gabinete do presidente ou não, ele merece novamente o voto ou não; Alckimin é competente ou não; é honesto ou não é, enfim, agora, seja qual for o resultado, vai ser realmente da vontade popular. Ganhou a democracia.

 

Pergunta – Desde que assumiu a prefeitura o governo Zeca destinou algum recurso para Três Lagoas, alguma parceria ou contra partida por parte do governo do Estado?

Simone Tebet – Nós estamos há um ano e oito meses na administração e não tem um real do governo em asfalto na cidade, nem em drenagem, nem em casa popular, nem em saúde pública e em posto de saúde. Os recursos que vieram foi através de emendas minhas enquanto deputado estadual. Tivemos apenas promessas não cumpridas, como por exemplo, o museu, o centro poli esportivo, o asfaltamento da avenida Rafael de Aro. A pavimentação será feita com recursos federais, através de emenda do Senador Ramez Tebet. O posto de saúde o Paranapungá que tem um recurso através da emenda do deputado federal Biffi (PT), só que ainda não foi licitada.

 

Pergunta – Faça uma avaliação dos candidatos mais votados em Três Lagoas…

Simone Tebet – Nosso governador, o André Puccinelli se elegeu, nossa senadora, Marisa Serrano se elegeu. Isso é um marco histórico para Mato Grosso do Sul. Meu deputado federal, Moka, se elegeu com uma votação histórica. Ele, (Moka) foi efetivamente o único que mandou recursos para a cidade e com certeza, agora com sua reeleição vai continuar nos ajudando. O único lamento que tenho é de não ter tido pelo menos dois ou três deputados da região. Ficou o Akira, poderia ter ido o Ângelo, de Aparecida do Taboado, Dílson Melo, Diogo Tita de Paranaíba. A professora Mara Carrara, que teve na cidade mais de seis mil votos, para deputada federal, uma grande votação, mas não o suficiente para chegar lá. Uma pena.  Não falo nos candidatos do PT de Três Lagoas, pois talvez não tivéssemos tantos benefícios enquanto administradora. Esses nomes poderiam estar muito bem representando a região.

 

Pergunta – Praticamente 50% dos votos válidos foram pulverizados para candidatos de outras regiões. Será que a população não soube privilegiar o político da casa? Como a prefeita analisa essa situação?

Simone Tebet – Uma pessoa me falou que já pensava mais nos candidatos e que pensa na cidade. Vou dar um exemplo: O deputado Marum queria ter uns 500 votos na cidade, ele teve 400. Quando ele era secretário municipal do André Puccinelli ele construiu 14 mil casas populares em oito anos. Agora ele vai ser o secretário de Habitação do MS. Se ele teve votos em Três Lagoas, e consequentemente, sei que ele vai retribuir para o município em forma de investimento.

 

Pergunta – E a senhora acha que com essa quantidade de votos ele terá um compromisso com Três Lagoas.

Simone Tebet – Sim. Só para termos uma idéia, hoje temos um déficit de 1.500 casas, se ele conseguir 500 ou 1.000, já é grande coisa. Com toda certeza do mundo, ele vai retribuir esse votos com trabalho, com investimento no setor habitacional. Mas, por outro lado, acho que deveríamos dar 70% dos votos para Três Lagoas, mas não podemos esquecer do projeto político e o projeto muitas vezes envolve apoio a pessoas que não são daqui, mas que ama Três Lagoas e podem ajudar como é o caso do Moka. Em um único ano ele encaminhou cerca de R$ 1 mi para asfalto em Três Lagoas. Devido à amizade que nós temos e muito amigo do meu pai, foi meu professor. Temos um relacionamento muito bom. Asfaltamos a Egidio Thomé e agora vamos asfaltar a Vila Piloto 2.

Pergunta – E em relação aos candidatos pára-quedistas?

Simone Tebet – Realmente, pára-quedista que só vem pegar o voto e não aparece mais, esse nós não queremos. Agora, aqueles que têm chances reais de se eleger e vem aqui, para assumir um compromisso com o município, não para tirar quatro ou cinco votos, mas para ter 500 votos ou 800 votos, esse eu não acho ruim.  Pois esse se tiver força para fazer nesse chamado projeto político nós temos que ter essa inteligência e foi isso que nós procuramos também fazer.

 

Pergunta – Com André no governo, pode melhorar a administração municipal? De que forma?

Simone Tebet – Com André no governo, a cidade ganha o que os demais municípios do estado ganham. Começa por aí. Ganha alguém que trabalha 24 horas por dia e já mostrou isso quando foi eleito três vezes o melhor prefeito do Brasil. Os Municípios ganham pela competência dele, pelo trabalho, honestidade e pelo respeito ao cidadão. No contexto geral, ganhamos nós. A cidade ganha, porque é o governador do nosso partido, ganha porque entrou na vida pública pelas mãos do senador Ramez Tebet. Tanto Ramez quanto Simone vão falar sobre os problemas que a cidade possui e com certeza ele vai ajudar a resolvê-los. Tudo que vier é lucro, já que o atual governo estadual não mandou nada para cá.

 

Pergunta – Seu marido, Eduardo Rocha foi um dos coordenadores de campanha de Puccinelli no Bolsão. Ele pode ser escolhido para alguma secretaria estadual?

Simone Tebet – Sim. Mas nós até já declinamos desse convite.

 

Pergunta –  Então já houve o convite?

Simone Tebet – Não houve o convite, mas houve uma especulação. Já de pronto, independente de qualquer coisa, já dissemos que o nosso lugar é aqui e ajudando o André na região. André vai precisar de alguém que possa contar a resolver conflitos políticos. O Eduardo vai estar sempre pronto para isso.

 

Pergunta – Ele será um articulador regional?

Simone Tebet – Poderíamos dizer que sim.

 

Pergunta – Em 2007 a cidade recebe um investimento de quase dois bilhões de dólares. A cidade está preparada para isso?

Simone Tebet – Desde que tomei posse em janeiro de 2005 nós já estamos preparando Três Lagoas para o futuro. O futuro poderia ser com a vinda de uma só indústria ou para receber 20 ou 30. Desde que assumimos o mandato estamos lutando pela vinda da Paper. Não é toa que a cidade ficou oito anos sem escolas, e até o final do ano vamos construir nossa quarta escola municipal. Já tem uma pronta, duas em construção e a quarta iniciando no final do ano. Creches. Demos início esta semana à construção da quarta creche. Na área da Educação estamos indo muito bem. Na área da Assistência Social já dobramos vários projetos e agora vamos construir o Crase. Atrasamos a construção, pois pensávamos que iríamos fazer um projeto de R$ 1.5 milhões, mas vai ficar em R$ 3 mi. Vamos dobrar tudo. O número de alunos vai dobrar.  Ela vai abrigar mil alunos, mas tem capacidade para duas mil crianças. É um projeto para o próximo prefeito. Levamos asfalto interligando bairros.

 

 Pergunta – Quais os bairros que foram beneficiados?

Simone Tebet – Pelo menos 15 foram beneficiados. Bairros, inclusive que eu nunca viu asfalto, como é o caso do Jupiá, Vila Pilotos 1 e 2, Lapa, Interlagos, Vila Nova, JK, Estoril, Zucareli, Paranapungá, Parque São Carlos. Fomos muito a Brasília, através da Funasa e conseguimos mais de R$ 2 milhões de saneamento básico, que não é uma responsabilidade do Município é da Sanesul, mas, mesmo assim fomos atrás. É muito pouco? É. Só que nós estávamos sozinhos agora vamos poder contar com o governo do Estado.

 

Pergunta – Falando nisso, qual será seu primeiro pedido ao futuro governador?

Simone Tebet – O primeiro pedido ao novo governador será segurança pública. Queremos um pelotão da polícia militar a mais para a cidade. Uma equipe a mais. Com isso poderemos equipara a Unidade Mista da Polícia. A segurança pública é a grande responsabilidade do estado.

 

Pergunta – Esta semana caiu um temporal na cidade. Menos de quinze minutos de chuva forte e o centro da cidade fica um caos. O que a administração tem a falar sobre isso.

Simone Tebet – Quero deixar a população muito tranqüila. Eu não faço um metro de asfalto sem antes fazer a drenagem quando ela for necessária. Na Egidio Thomé, quase meio milhão de reais foram usados somente em drenagem. E agora estamos fazendo a segunda maior drenagem.

 Pergunta – Em que ponto da cidade?

Simone Tebet – A primeira está na região do Santos Dumont. E agora estamos na região do Paranapungá. Estamos fazendo um macro estudo de drenagem no município. Não para resolver um problema nos próximos dois anos, mas para deixar pronto para que nos próximos dez anos esteja totalmente resolvido. Nós vamos fazer a nossa parte. Os próximos prefeitos devem fazer as partes deles. O problema de drenagem nós solucionamos. Sei que a população reclama, mas não vejo problemas nesse alagamento aqui na avenida Olinto Mancini, quando chove muito forte. Primeiro por que não entra nas casas, segundo que há grandes bocas de lobo. É uma questão de 10 minutos e a água já escoou. O que eu vejo problemas são em áreas onde não tem asfalto. Realmente alaga. Isso é um transtorno. Os dois grandes problemas eu quero resolver na minha administração.

 Pergunta – Existe recursos disponível para isso?

Simone Tebet – Infelizmente não. Tentamos recursos federais, mas não conseguimos. Vamos correr atrás de verbas para viabilizar o projeto.

 Pergunta – Prefeita, já que o assunto é investimento, com a vinda da International Paper a da Votorantin Celulose, vai haver uma grande movimentação na cidade. Três Lagoas está preparada para isso?

Simone Tebet – Quanto a International Paper, não me preocupo, pois é uma empresa séria e preocupada com questões sociais com o Município. Eles já fizeram um estudo e nós vamos ter o ano todo de 2007 para trabalhar.  O grande volume de pessoas que vão fechar para a fábrica, eles começam a partir de agosto ou setembro do ano que vem. Janeiro começa a fábrica, mas com 200 funcionários. Em fevereiro aumenta para 500. A partir de agosto é que o número de funcionários sobe para quatro mil. Depois de 14 meses esse número pode chegar a 10 mil pessoas. Isso já em 2008.

 Pergunta – Até 2008 dá tempo para a cidade se adequar?

Simone Tebet – Vai ter que dar, com as parcerias. Eu fico mais tranqüila no que se refere à educação é que esses operários vêm sozinhos e vão ficar em alojamentos fora da cidade. Com isso eles vêem só final de semana comer ou fazerem compras. A nossa preocupação não é nem tanto a educação. Eles não vão vir com famílias. Nosso principal problema, além da segurança pública, que é a prioridade e vou pedir providências ao governo, vai ser com a  saúde pública.

 Pergunta – Se a administração vai pedir segurança pública ao governo, qual será a contrapartida do município nessa parceria?

Simone Tebet – De contrapartida não vamos dar nada. Em um ano e meio de administração já fizemos muito em segurança pública. E isso já valeu para os quatro anos. Nós não temos a responsabilidade sobre isso. Aliás, não podemos nem aplicar dinheiro público em segurança.

 Pergunta – Não estaria na hora de implantar uma secretaria municipal de Segurança Pública?

Simone Tebet – Não. Se nós fizermos isso estaríamos tirando dinheiro essencial para asfalto, drenagem, escola, creche e posto de saúde. Uma questão para ser debatida, a meu ver, é de que 100% de tudo o que se arrecada no Brasil, diria que 13% ficam na mão dos prefeitos. 90% dos serviços público é o Município que tem de fazer.

 Pergunta – Uma guarda municipal não seria ideal para ajudar na Segurança Pública?

Simone Tebet – Acho que não é a saída ainda para Municípios que não tem 150 ou 200 mil habitantes. Você gasta muito e não tem efetividade. Por exemplo: eu vou gastar R$ 30 mil, ou seja, R$ 400 mil no ano. Portanto, em quatro anos são R$ 2 milhões. Esse dinheiro serviria para asfaltar muitas ruas.

 Pergunta – Fale sobre a saúde na cidade.

Simone Tebet – Embora a International Paper diga que vai ter ambulatório na Unidade e, portanto vão fornecer os remédios. Isso não vai aumentar os gastos ano que vem com compra de remédio par
a essas pessoas que estão vindo, vai ser fundamental para a Paper fazer um bom convênio com o Hospital Nossa Senhora Auxiliadora. O hospital comporta, tem leito suficiente e equipe para trabalhar.

 Pergunta – Outras empresas devem vir após a instalação da Paper. O distrito industrial já está com capacidade máxima. O que fazer?

Simone Tebet – A cidade tem capacidade para receber mais investimentos, independente de áreas no distrito industrial. Eles virão por causa dos incentivos fiscais do governo do estado e do município. Eles terão pelo município isenção de IPTU e ISS pelos próximos cinco anos. Esses incentivos são independentes de estarem ou não, instaladas no distrito industrial.

 Pergunta – O crescimento imobiliário deve aumentar com a vinda da International Paper, além de outras empresas. O Plano Diretor pode cercear esse crescimento?

Simone Tebet – Ao contrario. É um assunto que eu entendo bem. Não entendo muito sobre muita coisa, mas sei muito sobre o Plano Diretor. Por 12 anos eu lecionei Direito Administrativo em cinco faculdades de Campo Grande. Fiz meu mestrado em Direito Urbanístico, que é o desenvolvimento de uma cidade. Minha defesa de tese de mestrado foi planejamento urbano, onde nós abordamos e discutimos muito o Plano Diretor. O Plano, como ele está, ou seja, nos moldes, infelizmente alguns ainda não entenderam o contexto. É justamente o contrário. Vai permitir que a cidade cresça para dentro e vai obrigar os donos de terrenos baldios a se mexerem. Eles vão ter um ano para parcelar. Depois terão dois anos para construir. A maioria das informações contidas no Plano Diretor está no Estatuto das Cidades. Não adianta tentar brigar.

 Pergunta – Como as empresas do ramo imobiliário avaliam o Plano Diretor?

Simone Tebet – Alguns setores do ramo imobiliário criticaram, mas foram poucos, pois a maioria ajudou a elaborá-lo. Não adianta brigar aqui, nós não podemos fazer nada. Se aprovássemos alguma modificação o Estatuto da Cidade iria falar que estava errado. Se essas pessoas não construírem nos terrenos baldios de forma adequada, ou não. Isso não é problema.  Nós temos um instrumento poderosíssimo: mexer no bolso. Teremos que aumentar a alíquota do IPTU de terreno baldio. Se eles pagam 2% de alíquota, eles vão pagar 4% no outro ano, depois 5% . Quando eles estiverem pagando 10% do valor do imóvel aí eles vão vender ou construir. É o imposto progressivo que está na Constituição Federal. Nós só estamos cumprindo a Lei Federal.

 Pergunta – Sobre o lazer. O que a cidade tem a oferecer para as pessoas que estão chegando à cidade?

Simone Tebet – O Balneário público. Se Deus quiser, em fevereiro do ano que vem estamos inaugurando. Além disso, temos vários outros atrativos, como os ranchos a beira do Rio Sucuriú, e as pousadas. Fora isso, já estão em andamentos alguns empreendimentos para a classe média alta. Infelizmente ainda não podemos revelar nada, por enquanto. Estamos fazendo uma parceria às margens do rio Sucuriú. Outros atrativos são  as praças públicas. Por isso estamos fazendo duas, uma em cada ponta da cidade. Serão três praças na cidade que podem garantir lazer para as crianças.

 Pergunta –  falando nisso, como está o Parque das Lagoas?

Simone Tebet – Temos até dezembro deste ano para preparar o projeto e a partir daí licitarmos a execução dele. Em janeiro é possível licitar a obra. Devem durar uns três meses essa licitação, pois vai envolver o Brasil inteiro por causa do valor.  Em abril a obra já deverá estar sendo executada. Pelo valor conveniado a obra deve custar R$ 3,5 milhões. O Parque das Lagoas não vai haver uma grande visibilidade. Primeiro vai ser para preservar a área ambiental. Não vai ter cerca. Vai ser uma cerca virtual.  Se a lei permitir, vamos iluminar a segunda lagoa. Vamos fazer trilha ecológica. Vamos fazer uma área para que os jovens possam se divertir. Com grande portão e conservação da água. E o nosso objetivo é fazer uma avenida interligando as Três Lagoas, que é considerado o cartão postal da nossa cidade.

Leia também

Últimas

error: Este Conteúdo é protegido! O Perfil News reserva-se ao direito de proteger o seu conteúdo contra cópia e plágio.