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sexta-feira, 29 de março de 2024

Sindicato dos policiais denuncia abandono do IML de Dourados

01/10/2013 17h09 – Atualizado em 01/10/2013 17h09

Mesmo antes de ser inaugurado, prédio já está abandonado

No prédio inaugurado há dois anos funcionam o Instituto de Criminalística e o Instituto de Identificação, porém o IML não está em funcionamento

Da Redação

O prédio do IML (Instituto Médico Legal) de Dourados está abandonado e sem condições de uso antes mesmo de ser inaugurado, denuncia o Simpol (Sindicato dos Policiais Civis de MS). Mesmo a Vigilância Sanitária já notificou o Sejusp por conta das condições precárias do local.

O prédio foi inaugurado a dois anos e nele funcionam o Instituto de Criminalística e o Instituto de Identificação, porém o IML ainda não está em atividade e, segundo consta a denúncia, os equipamentos que seriam para perícias estão em caixas lacradas se deteriorando com o tempo.

As instalações também deixam a desejar, a água disponibilizada para colaboradores e populares não tem tratamento e os banheiros estão em péssimas condições.

Além disso a localização também traz problemas para os institutos. Distante sete quilômetros do centro de uma cidade com 200 mil habitantes os mais de 100 cidadãos que usam seus recursos, como emissão de RGs tem de recorrer mais de 14 quilômetros.

Outra reclamação é a falta de higiene do local, o mau cheiro no local é constante, a limpeza é precária e há inclusive infiltrações no prédio. Segundo o constatado também não há contrato com empresa de limpeza.

A cidade conta com sete médicos legistas e diversos auxiliares e apesar do prédio estar pronto os laudos periciais são feitos nas funerárias particulares no município.

A Vigilância Sanitária de Dourados notificou a Coordenadoria Geral de Perícia nesta segunda-feira (30/09) para que sejam cumpridas as exigências de higiene e limpeza compatível para atendimento público e de funcionários. A notificação tem prazo de 48 horas.

A Sinpol-MS acionará o promotor de defesa do patrimônio público, para que sejam tomadas providências cabíveis quanto a responsabilidade sobre o prédio e as condições em que os materiais comprados, Diz o vice-presidente da entidade, Roberto Simião de Souza.

(*) Com informações de Assecom Sinpol-MS

A Vigilância Sanitária já notificou o Sejusp por conta das condições precárias do local (Foto: Divulgação/Assecom)

O prédio é distante sete quilômetros do centro da cidade (Foto: Divulgação/Assecom)

Os equipamentos que seriam para perícias estão em caixas lacradas se deteriorando com o tempo (Foto: Divulgação/Assecom)

Há infiltrações no prédio (Foto: Divulgação/Assecom)

Outra reclamação é a falta de higiene do local, o mau cheiro no local é constante (Foto: Divulgação/Assecom)

Segundo o constatado também não há contrato com empresa de limpeza (Foto: Divulgação/Assecom)

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