25/08/2014 15h05 – Atualizado em 25/08/2014 15h05
Assunto foi debatido em palestra na Feira do Empreendedor em MS. Além de rentabilidade, sistema contribui para recuperação de solo
Da Redação
O sistema integrado de produção que envolve a pecuária e o cultivo de florestas plantadas, pode render ao produtor rural de Mato Grosso do Sul até R$ 1,4 mil por hectare ao ano, sendo uma importante alternativa para a diversificação das atividades.
A avaliação foi feita pelo instrutor do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Mato Grosso do Sul (Senar/MS), Ramiro Juliano da Silva, em palestra sobre o cultivo de eucalipto como opção de diversificação, na Feira do Empreendedor, promovida pelo Sebrae/MS, em Campo Grande.
Segundo Silva a vantagem do sistema silvipastoril na propriedade rural não está ligada só à rentabilidade. “Em uma área de no mínimo cinco hectares já é possível fazer essa integração. A junção pecuária-floresta é a mais viável economicamente, mas também contribui para a reforma de pastagens degradadas”, destaca o instrutor, ao sinalizar as áreas degradadas um grande desafio da pecuária sul-mato-grossense. O estado possui atualmente 50% do número de suas pastagens degradadas.
Para consultora técnica da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), Daniele Coelho, o sistema de integração diversifica e dinamiza a propriedade rural, gerando diferentes fontes de renda.
“Quando você integra, é possível minimizar riscos econômicos e ambientais”, considera Daniele, que define a integração de culturas como uma ação empreendedora. “Essa também é uma forma de fazer com que o produtor domine diversas áreas, tanto do agronegócio, quanto do empreendedorismo”.
(*)Com informação de G1 MS