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terça-feira, 16 de abril de 2024

Suzano assina documento contra desmatamento da Amazônia e pelo desenvolvimento sustentável

Carta foi direcionada ao Vice-Presidente Hamilton Mourão; movimento formado pelo setor empresarial é favorável ao fortalecimento de agenda sustentável no Brasil e foi assinado por 40 empresas de vários setores. Ibá também faz parte da ação

Suzano é uma das 40 empresas que assinaram o “Comunicado do Setor Empresarial Brasileiro”, documento divulgado nesta semana que defende a agenda do desenvolvimento sustentável e combate ao desmatamento na Amazônia.

Além de empresas de diferentes setores da economia, o movimento reúne também o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), a Indústria Brasileira da Árvore (Ibá), a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) e a Associação Brasileira das Indústrias de Óleo Vegetal (ABIOVE).

A carta foi endereçada à Vice-Presidência da República e ao Conselho Nacional da Amazônia Legal, presidido pelo vice-presidente Hamilton Mourão, e protocolada posteriormente no Supremo Tribunal Federal (STF), no Senado Federal, na Câmara dos Deputados e na Procuradoria Geral da República (PGR).

Preocupação com imagem negativa

O documento tem como principal objetivo destacar “a atenção e preocupação” do setor empresarial em relação a eventuais impactos nos negócios ocasionados pela percepção negativa da imagem do Brasil no exterior em relação às questões socioambientais. Ele indica também ações imediatas a serem adotadas para aplacar as reações negativas de investidores e consumidores estrangeiros ao País, assim como defende que é preciso redirecionar os investimentos para enfrentamento e recuperação da economia brasileira em um modelo de economia circular, de baixo carbono, e inclusiva.

“O Brasil precisa assumir um papel de protagonismo nas discussões ambientais globais e liderar o mundo em direção a uma economia com menos carbono. Para alcançarmos um novo papel na geopolítica global, contudo, nós, como nação, precisamos demonstrar nosso compromisso com o desmatamento ilegal zero. Esse é um ponto fundamental para obtermos reconhecimento global e conseguirmos monetizar o crédito de carbono, um instrumento efetivo de proteção contra o desmatamento e uma fonte de recursos que poderia ser convertida em benefícios à população brasileira”, destaca Walter Schalka, Presidente da Suzano.

O documento encerra com uma mensagem de otimismo, lembrando que o Brasil tem a oportunidade única, os recursos, e o conhecimento para dar escala às boas práticas e planejar estrategicamente o futuro sustentável do país.

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