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quinta-feira, 18 de abril de 2024

Suzano, P&G e WWF firmam aliança em projeto de planejamento para restauração da Mata Atlântica

Iniciativa foca conservação ambiental e desenvolvimento sustentável no Espírito Santo

A Suzano anunciou hoje, 17, a formalização de uma parceria com a empresa Procter & Gamble e a organização não-governamental WWF-Brasil para o planejamento conjunto da restauração da Mata Atlântica no Espírito Santo. A iniciativa, alinhada a outros projetos de recuperação de mata nativa implementados pela Suzano, faz parte do compromisso divulgado hoje pela P&G de ter todas as operações neutras em carbono ao longo desta década.

O projeto tem como objetivo garantir a proteção e recuperação da Mata Atlântica a partir de um movimento que engloba aspectos sociais, ambientais e de desenvolvimento sustentável. As ações no Espírito Santo serão lideradas pelo WWF-Brasil e contarão com o apoio e a expertise da Suzano na geração de renda para comunidades locais.

A recuperação da paisagem florestal na Mata Atlântica trará benefícios para a biodiversidade e a população da região, além de contribuir para a segurança hídrica e a captura de carbono a partir das áreas preservadas e recuperadas.

“Essa aliança representa o olhar de futuro comum que une a Suzano, P&G e o WWF em torno do desenvolvimento sustentável. A recuperação da Mata Atlântica tem importantes impactos ambientais e sociais positivos para a região e está alinhada com as nossas metas de longo prazo, que visam mitigar os efeitos causadores das mudanças climáticas e contribuir para maior desenvolvimento social das comunidades regionais”, afirma Walter Schalka, presidente da Suzano.

O projeto também prevê o desenvolvimento de uma metodologia de monitoramento e avaliação de impactos na região, uma vez que as atividades de restauração sejam implementadas, sob a coordenação do WWF-Brasil. A organização não-governamental já mantém atividades de conservação e restauração na Mata Atlântica, além de ações na Amazônia, no Cerrado, no Pantanal e em ecossistemas marinhos na costa brasileira.

“O papel das empresas e marcas tem se mostrado cada vez mais relevante para contribuir com o meio ambiente, não apenas como forma de reduzir impactos, mas também em unir esforços com a sociedade, entendendo as necessidades das comunidades e as formas de colaboração. Esse anúncio reforça o compromisso da P&G para apresentar soluções climáticas eficientes e ao escolher um projeto no Brasil também fortalece a importância do país não apenas na estratégia da companhia, mas na contribuição com o meio ambiente”, afirma Juliana Azevedo, presidente da P&G Brasil.

A Suzano possui entre suas metas de longo prazo contribuir diretamente para que 200 mil pessoas instaladas nas regiões onde atua saiam da linha da pobreza e remover mais 40 milhões de toneladas de carbono da atmosfera até 2030, tornando-se uma companhia ainda mais climate positive ao longo da década.

Além da iniciativa anunciada hoje para o Espírito Santo, a Suzano mantém ações em mais de 200 localidades apoiadas com projetos sociais e possui um total de cerca de 900 mil hectares de áreas destinadas a conservação, além de aproximadamente 32 mil hectares em processo de restauração.

Suzano, P&G e WWF firmam aliança em projeto de planejamento para restauração da Mata Atlântica

Entre outras iniciativas, a companhia também mantém o projeto Nascentes do Mucuri, que busca preservar a bacia do rio Mucuri a partir da proteção das nascentes e do curso do rio e do fortalecimento da agricultura familiar entre os estados de Minas Gerais e Bahia. O projeto já resultou no plantio de mais de 50 mil mudas e contribui neste momento para a recuperação de mais de 500 nascentes do rio.

“Para atingir a meta, estabelecida pelo Pacto pela Restauração da Mata Atlântica, de restaurar 15 milhões de hectares até 2050 no bioma, todos devem trabalhar juntos na criação, planejamento e implementação de projetos e iniciativas que ampliem a escala da restauração. A restauração em paisagens florestais é boa para o meio ambiente, para a economia e a sociedade e não pode ficar de fora do planejamento de empresas e governos”, diz o analista de conservação do WWF-Brasil Daniel Venturi.


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