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quarta-feira, 24 de abril de 2024

União só usou 32% de verbas contra enchentes

05/01/2013 08h36 – Atualizado em 05/01/2013 08h36

Da Redação

Apesar do valor recorde, prevaleceu a prioridade para a política de ajuste fiscal Apesar de a verba destinada a ações de prevenção contra desastres naturais em todo o país em 2012 ter sido a maior dos últimos dez anos – R$ 3,47 bilhões – a presidente Dilma Rousseff usou apenas 13,6% desse valor, segundo levantamento do G1 junto ao no Orçamento da União.

Mas para tratar das consequências das tragédias, o governo usou 87% dos R$ 2,27 bilhões disponíveis. Foi o maior percentual de uso do dinheiro na década para essa finalidade. Já levantamento do site Contas Abertas apontou que Dilma aplicou 32,2% dos recursos disponíveis para prevenção e resposta a desastres em 2012. Segundo o site, dos R$ 5,7 bilhões autorizados, só R$ 3,7 bilhões foram empenhados e R$ 1,8 bilhão pagos.

O Contas Abertas considerou três programas diretamente ligados ao tema: Gestão de Risco e Resposta a Desastres; Prevenção e Preparação para Desastres; e Resposta aos Desastres e Reconstrução, que tinham R$ 5,3 bilhões, R$ 139,8 milhões e R$ 337 milhões previstos para 2012.

Nenhum dos dois levantamentos detalha as verbas por unidades da federação. No Estado do Rio, onde as chuvas voltaram a causar novas tragédias, os números oficiais já contabilizam 444 desabrigados e 2.167 desalojados nas Regiões Serrana e Metropolitana e no Sul Fluminense. Em Xerém, distrito de Duque de Caxias, que concentra os maiores estragos das enchentes, a Defesa Civil contabiliza até esta sexta-feira mil desalojados, 276 desabrigados, um morto e um desaparecido.

Apesar da gravidade da situação e de reportagens recentes mostrarem que o governo estadual não cumpriu as promessas de reconstrução das regiões atingidas em anos anteriores, o governador Sérgio Cabral (PMDB) só visitou Xerém 48 horas depois dos efeitos provocados pelas enchentes. Mesmo assim, segundo moradores, a comitiva de Cabral, que estava acompanhando do ministro da Integração, Fernando Bezerra, “ficou só no asfalto”. “Ninguém botou o pé lá onde caiu a ponte”, criticou um morador.

(*) Com informações do Correio do Estado

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