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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Vacina contra a gripe evita mortes e ajuda no combate à covid-19

Imunizante diminui sintomas que podem ser confundidos com os do novo coronavírus, reduzindo idas aos hospitais e exposição ao vírus

Você sabe a relação entre a vacina da gripe e o coronavírus? No inverno, a incidência de doenças e infecções causadas por vírus e bactérias aumenta.

A vacina é uma importante aliada do sistema imunológico, pois permite que ele produza anticorpos para lutar e proteger o seu corpo do ataque de agentes infecciosos.

Neste momento, em que nos encontramos em meio à pandemia do coronavírus, a vacinação contra a gripe se torna fundamental.

A vacinação não deixa imune/protegido da Covid-19. Mas é certo que ela vai auxiliar de várias formas.  Na verdade, a imunização da população auxilia no diagnóstico rápido e preciso do coronavírus.

Isto é, como os sintomas das duas doenças são semelhantes, o paciente que chega ao pronto-socorro de forma sintomática, mas que já tenha sido imunizado contra a gripe, certamente não estará contaminado pelo vírus Influenza.

Com isso, médicos e enfermeiros poderão descartar a hipótese da doença e se concentrar na possibilidade de se tratar da Covid-19, a responsável pelos sinais apresentados.

Como o inverno é marcado pela queda da temperatura, o sistema respiratório acaba sendo alvo de vírus e bactérias. Em locais fechados, a velocidade em que esses patógenos se espalham aumenta significativamente, ocasionando diversas infecções respiratórias.

“Principalmente neste período em que estamos mais propensos a ficar dentro de casa por conta do coronavírus, é importante se prevenir. Pensando especialmente nas pessoas que fazem parte dos grupos prioritários, como idosos, gestantes, a vacinação previne as doenças que podem ser desencadeadas pela gripe e fortalecem o sistema imunológico”, destaca o Dr. Alberto Jorge Félix Costa CRM-MS 1266, diretor técnico responsável Imunitá.

A chance de transmissão aumenta em ambiente domiciliar, creches, escolas e/ou em ambientes fechados ou semifechados, dependendo não apenas da infectividade das cepas, mas também do número de pessoas e da intensidade do contato entre elas.

A doença tem início, em geral, com febre alta, seguida de dor muscular, de garganta, de cabeça, coriza e tosse. A febre é o sintoma mais importante e dura em torno de três dias. Os sintomas respiratórios tornam-se mais evidentes com a progressão da doença e se mantêm, em geral, de três a cinco dias após o desaparecimento da febre.

“Quando a pessoa não sabe se pode estar com gripe ou Covid-19, ela é obrigada a permanecer mais tempo no hospital, onde fará mais exames, aumentando seu risco de exposição ao coronavírus”, explica o médico.

Deixar de tomar a vacina da gripe é ainda mais prejudicial para idosos, fumantes, pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, renais ou diabetes, e imunossuprimidas. Esses grupos têm mais chance de evoluir para pneumonia bacteriana ou viral, que podem reverter para sepse e causar a morte.

“Lembrando, que deve haver um intervalo de 15 dias entre uma vacina e outra. Ou seja, se já tomou a vacina da covid-19, após 15 dias já pode tomar a da gripe. O importante é se imunizar de todas as formas durante a pandemia”, destaca o Dr. Alberto.

Assessoria de ImprensaGabriela Borsari

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