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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Construtora volta atrás e não paga 40 operários terceirizados

21/10/2014 11h44 – Atualizado em 21/10/2014 11h44

Se não for efetuado o pagamento, os trabalhadores da construção civil, inclusive os 40 operários demitidos, com apoio do Sintracom, vão “acampar” em frente ao escritório da construtora

Assessoria

A construtora Plaenge Vanguard Empreendimentos – Construtora e Incorporadora, que havia se comprometido em pagar os direitos trabalhistas de 40 operários que receberam calote da empreiteira terceirizada Pedri & Santos, na semana passada, voltou atrás e afirmou hoje (21) que só vai pagar em juízo, ou seja, se os trabalhadores entrarem com ação contra as duas empresas. A informação é de José Abelha Neto, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil e do Mobiliário de Campo Grande – Sintracom CG.

“Hoje cedo falei com o gerente regional da Plaenge, o senhor Luiz Octávio de Pinho, que confirmou a informação que os operários haviam recebido, de que a empresa só vai pagar em juízo”, afirmou Abelha Neto. Segundo ele, a Pedri & Santos sonegou salários e outros direitos dos trabalhadores e “sumiu”. Como ela é terceirizada pela Plaenge, “a lei exige que ela (Plaenge) arque com os direitos trabalhistas dos operários que trabalham em seus canteiros de obras”, afirmou.

O sindicalista denunciou que 90% dos empregados da Plaenge, em Campo Grande, são terceirizados. Ou seja, são mais de 1.500 funcionários sob a responsabilidade de pequenas empresas terceirizadas para execução de serviços da construtora. “O problema é que a maioria desses operários não é devidamente registrada e o que é pios, eles têm seus direitos trabalhistas manipulados e sonegados”, denuncia Abelha.

PROTESTO

Diante da posição da Plaenge, de voltar atrás e não efetuar o pagamento como havia prometido, até a data de ontem (20), os trabalhadores da construção civil, inclusive os 40 operários, com apoio do Sintracom, vão “acampar” em frente ao escritório da construtora, na Rua Maracaju, centro de Campo Grande.

“Vamos para lá com carros de som e fazer muito barulho para informar à opinião pública e às nossas autoridades, sobre os desmandos contra a classe operária, que é formada por pais de família, que precisam de seus vencimentos mensais, para o sustento de crianças e adultos”, criticou Abelha Neto.

(*) Com assessoria de imprensa do Sintricom CG

José Abelha e outros dirigentes do Sintricom, reunidos com os trabalhadores da Plaenge demitidos (Foto: Divulgação)

José Abelha afirmou que se o pagamento não for feito, o sindicato vai postar carros de som e operários de construção civil em frente ao escritório da Plaenge (Foto: Divulgação)

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