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sábado, 27 de abril de 2024

Em nota, Curtume de Três Lagoas afirma que não vai paralisar atividades

25/07/2014 12h48 – Atualizado em 25/07/2014 12h48

A empresa afirma que já realizou os estudos e mudanças necessárias e que aguarda a visita técnica do Imasul, agendada para setembro

Larissa Lima

Nesta sexta-feira (25) o Curtume Três Lagoas Ltda. se manifestou por meio de nota, na qual a advogada da empresa, Ana Carolina Cotrim afirma que local continuará em operação, aguardando provimento judicial ao recurso junto ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, para manutenção de sua atividade.

E empresa, que emprega mais de cem trabalhadores, afirma já foram tomou todas as medidas administrativas e realizou protocolos junto ao Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (IMASUL), com o objetivo de regularizar a situação.

De acordo com a nota, desde 2009 o Curtume mantém uma parceria com a Exata Ambiental Consultoria, Licenciamento e Gestão em Meio Ambiente, e por meio da responsável técnica, a química Aline Gonçalez da Silva, realizou os Estudos Passivos Ambientais (EPA), Estudo de Impacto Ambiental (EIA), Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), respondendo as exigências do órgão ambiental, inclusive com pagamento e protocolo de guia nº 23/155036/2013, no mês de março de 2013, destinada a obtenção de referida licença de operação.

Ainda segundo a nota, o Curtume Três Lagoas Ltda. afirma que já está agendada para o dia 25 de setembro, às 13h30, uma visita técnica que será realizada pelo IMASUL, marcada pela diretora da empresa, Délia Villamayor Javorka. No mesmo dia, às 19h, será realizada uma audiência pública.

O CASO

No dia 18 deste mês, a 3ª Câmara Cível deu parecer favorável a um recuso de apelação e reexame necessário interposto pelo Instituto do Meio Ambiente do Estado de Mato Grosso do Sul (IMASUL), em face de sentença em primeiro grau que concedeu liminar com objetivo de suspender o decreto da paralisação da empresa Curtume Três Lagoas Ltda. por irregularidades ambientais e falta de licença de operação.

O IMASUL alegou que desde o deferimento da liminar, o Curtume não regularizou as questões ambientais que sustentaram sua paralisação e que foi registrado aumento dos passivos ambientais, como a construção de lagoas não impermeabilizadas, depósitos de resíduos a céu aberto, entre outros.

Segundo a empresa, 2009 o Curtume mantém uma parceria com a Exata Ambiental Consultoria, Licenciamento e Gestão em Meio Ambiente, que realizou os estudos necessários (Foto: Ricardo Ojeda)

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