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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Diretor da Fiems destaca importância econômica de nova fábrica da Fibria para Três Lagoas

31/05/2016 18h58 – Atualizado em 31/05/2016 18h58

As obras também terão impacto positivo nas finanças públicas, com estimativa de arrecadação de impostos de cerca de R$ 450 milhões durante a construção

Assessoria

Ao visitar, nesta terça-feira (31/05), em Três Lagoas (MS), o canteiro de obras da nova fábrica da Fibria, o diretor da Fiems, Isaías Bernardini, destacou que a indústria de celulose representa uma grande potência para o setor no Estado. Ele lembrou que durante a visita foi feito o anúncio do aumento da capacidade de produção da nova unidade, que passa de 1,75 milhão de toneladas/ano para 1,95 milhão de toneladas/ano.

Essa nova ampliação do projeto não muda o investimento total previsto na obra, de R$ 8,7 bilhões, equivalente a cerca de US$ 2,4 bilhões. “Trata-se de um produto de exportação que tem grande impacto no Estado. A Fibria tem o Sistema Fiems como um grande parceiro em diferentes áreas, dando apoio diverso ao empreendimento. Além disso, a indústria representa grande impacto, principalmente, no que diz respeito aos empregos, pois existe a intenção de priorizar a contratação de pessoas de Três Lagoas e região”, declarou Isaías Bernardini.

Ao longo dos dois anos de execução do projeto serão criados 40 mil empregos diretos e indiretos e, durante o pico da obra, serão cerca de 10 mil trabalhadores. Quando entrar em operação, a nova linha de celulose da Fibria terá 3 mil postos de trabalho, entre diretos e indiretos. Também durante a construção do projeto, a Fibria contará com cerca de 60 fornecedores de Três Lagoas, contribuições que favorecem o desenvolvimento econômico do município, com melhoria na qualidade de vida dos cidadãos e de suas famílias.

As obras também terão impacto positivo nas finanças públicas, com estimativa de arrecadação de impostos de cerca de R$ 450 milhões durante a construção. Somando a nova linha à atual fábrica já em operação, a unidade de Três Lagoas ampliará sua capacidade de produção em 150%, superando a capacidade total de 3,2 milhões de toneladas de celulose/ano. Com isso, a capacidade total de produção da Fibria, considerando-se todas as suas unidades no Brasil, passará dos atuais 5,3 milhões de toneladas de celulose/ano para 7,25 milhões de toneladas de celulose/ano.

REPERCUSSÃO

“A ampliação da capacidade de produção do Projeto Horizonte 2 mostra que os fundamentos que nortearam a estruturação da expansão da nossa unidade em Três Lagoas são sólidos e amparados em uma estrutura financeira que maximizam os ganhos para a Fibria. Estamos anunciando a capacidade maior sem que sejam necessários novos aportes financeiros. Nos dá orgulho ver as obras em andamento, gerando empregos, melhoria na qualidade de vida e desenvolvimento para Três Lagoas, para o Mato Grosso do Sul e para o Brasil”, afirmou Marcelo Castelli, presidente da Fibria.

Para o governador, Reinaldo Azambuja, o anúncio antecipado do acréscimo da produção é recebido com entusiasmo. “Cria uma expectativa positiva para Mato Grosso do Sul na atração de novos investimentos”, afirmou. O secretário estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck, destacou que o aumento da produção vai ocorrer sem nenhum tipo de impacto ambiental na região, pois a fábrica vai consumir mais eucalipto sem danos ambientais.

“A conta é zero de impacto ambiental. Com esse aumento de produção, essa unidade da Fibria será efetivamente a maior produtora individual de celulose do mundo, e a Fibria sendo líder mundial de produção de celulose em linha curta dá mais visibilidade para Mato Grosso do Sul internacionalmente. Facilita a nossa imagem em termos de atração de novos investimentos”, pontuou Jaime Verruck.

Já a prefeita de Três Lagoas, Márcia Moura, afirmou que a expansão por meio da tecnologia significa mais crescimento e organização sustentável para a cidade. A Fibria tem investido no desenvolvimento da base florestal na região com o objetivo de abastecer a nova linha de produção. O suprimento de madeira necessário para a operação da nova fábrica virá de florestas cultivadas no Mato Grosso do Sul. Serão necessários 187 mil hectares de florestas plantadas em áreas próprias, arrendamento e parcerias.

Somados os 120 mil hectares destinados a atender a fábrica atual, a base florestal que irá suprir a unidade de Três Lagoas passa para 307 mil hectares. O raio médio das florestas até as duas linhas de produção da empresa será de menos de 100 quilômetros, um dos mais competitivos do mercado.

(*) Fiems

O presidente da Fibria, Marcelo Castelli e o governador do Estado, Reinaldo Azambuja participaram das comemorações do Projeto H 2. (Foto: Assessoria)

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