17/05/2016 15h25 – Atualizado em 17/05/2016 15h25
Presidente da Eldorado afirma que projeto Vanguarda 2.0 está “avançando rapidamente”
Segundo José Carlos Grubisich, a intenção é que a segunda linha de produção entre em atividades no final de 2018 ou no primeiro trimestre de 2019
Daniela Silis
O presidente da Eldorado Brasil Celulose, José Carlos Grubisich, afirmou durante discurso na inauguração do ramal de gasoduto “Dr. Issam Fares”, na manhã de segunda-feira (16), que o projeto Vanguarda 2.0 está avançando rapidamente e deve iniciar a produção entre o final do ano de 2018 e início de 2019.
Segundo Grubisich, a fase de terraplanagem já está concluída e o trabalho de infraestrutura básica deve ser finalizado em 40 dias. Ele também afirmou que toda a parte de drenagem, água pluvial e esgoto serão finalizados até o final de junho. A partir de então será dado início a decisão de escolha de parceiros tecnológicos. “Nós estamos nos preparando para que até o final do mês de novembro, dezembro, nós já tomamos a decisão de comprar os equipamentos principais”, afirmou.
A intenção da empresa é de dar início à produção da segunda linha da fábrica entre o final do ano de 2018 ou no começo de 2019. Para isso, em 2017 será dado início a obra de engenharia civil, a montagem elétrica e mecânica. “E tudo isso é com investimentos extremamente relevantes. Nós estamos falando de 10 bilhões de reais de investimentos, estamos falando de empregos aí de cerca de 15 mil pessoas durante a fase de construção do pico do projeto”, proferiu o presidente da Eldorado.
INVESTIMENTO
Grubisich, em tom de brincadeira, disse ao diretor-presidente da MSGÁS, Rudel Espíndola Trindade Junior, durante o discurso, que já era necessário dar início à discussão de preços para a distribuição de gás para a segunda linha da fábrica, que está em construção. “Você sabe que nós estamos avançando rápido na viabilização da nossa segunda linha e nós temos já que começar a discussão da questão de preço para ela, como as coisas demoram já está na hora da gente começar esse trabalho”, disse.
COMPETITIVIDADE
Desde a criação da Eldorado Brasil Celulose, em 2010, foi definido, ainda segundo o presidente da empresa, que ela seria apoiada em quatro pilares. São eles: Competitividade; Sustentabilidade; Inovação; e Valorização das pessoas. E Grubisich diz que a parceria da empresa com a MSGÁS resume esse conjunto de pilares.
“Primeiro é um projeto que vai trazer mais competitividade para nós, um projeto que permite sair do óleo combustível e ir para o gás natural, então são caminhões que nós estamos tirando da estrada da refinaria de Paulínia para chegar até Três Lagoas. É um ganho para o Estado, que, ao invés de sair de São Paulo, nós temos uma integração toda no Estado do Mato Grosso do Sul. Vantagem de natureza operacional e uma redução do custo energético dessa fábrica. É um ganho importante de sustentabilidade”.
Grubisich também afirmou que a fábrica é hoje exemplo no ponto de vista de produtividade e competitividade, além da área ambiental, por respeitar e usar os recursos naturais de maneira extremamente consciente e que o projeto do ramal foi uma inovação. “Ao longo desse processo nós inovamos na maneira de negociar, na maneira de fazer o contrato, a MSGÁS teve que superar vários desafios para trazer o gasoduto até aqui”, concluiu.
