23.8 C
Três Lagoas
sábado, 27 de abril de 2024

Servidores do judiciário federal de MS mantêm a greve pela derrubada do veto

28/07/2015 15h19 – Atualizado em 28/07/2015 15h19

Servidores do judiciário federal de MS mantêm a greve pela derrubada do veto

A expectativa dos servidores é de que já no início de agosto o assunto entre em pauta e seja derrubado para que entre em vigor o reajuste salarial da categoria, aprovado pelos parlamentares por intermédio do PLC 29/2015.

Assessoria

Os servidores do judiciário federal e Ministério Público da União em Mato Grosso do Sul continuam com a greve, agora, pela derrubada do veto da presidente Dilma Rousseff ao projeto PLC 28/2015, que concede reajuste salarial às categorias. A informação é do sindicato da categoria, o Sindjufe/MS (Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal e Ministério Público da União em Mato Grosso do Sul).

Coordenadores da entidade estão divididos entre as capitais, federal, estadual e municípios de MS onde procuram fortalecer o movimento. Em Brasília o objetivo é visitar não só os parlamentares da bancada do Estado, bem como outras lideranças políticas para ajudar nesse processo de derrubada do veto.

Dourados, Ponta Porã, Corumbá, Coxim, Três Lagoas e Naviraí são algumas cidades onde a paralisação está mais acentuada no interior de MS, informa Antônio César Amaral Medina, coordenador geral do Sindjufe/MS. “Temos feito constantes assembleias e a decisão da maioria dos servidores é pela continuidade da greve até que nossos parlamentares coloquem na pauta e derrubem o veto da presidente Dilma”, afirma o sindicalista.

A expectativa dos servidores é de que já no início de agosto o assunto entre em pauta e seja derrubado para que entre em vigor o reajuste salarial da categoria, aprovado pelos parlamentares por intermédio do PLC 29/2015.

INCONSTITUCIONALIDADE

O Sindjufe/MS critica os argumentos da presidenta Dilma Rousseff que teria vetado o projeto por considera-lo inconstitucional. De acordo com Antônio Medina, esse argumento chega a ser “cômico”, uma vez que a autoria do PLC 28/2015 é do Supremo Tribunal Federal (STF).

“Como pode o governo fazer essa alegação. Isso chega ser uma afronta ao STF, autor da proposta aprovada pelo legislativo brasileiro. Se alguém tem competência para fazer esse julgamento, de inconstitucionalidade ou não, é o próprio Supremo”, explica Medina.

Os coordenadores do, Medina, Eliezer Inácio de Oliveira, Gabriel Vargas Goulart, Klinger Nepomuceno, José Ailton de Mesquita, José Carlos de Oliveira e Terezinha Triandópolis pedem o empenho dos servidores para que a greve em Mato Grosso do Sul prevaleça até a derrubada do veto. Outros Estados brasileiros também estão paralisados pelo mesmo motivo.

(*) Assessoria Sindjufe/MS

Gabriel e Medina, coordenadores do Sindjufe-MS. (Foto: Assessoria)

Leia também

Últimas

error: Este Conteúdo é protegido! O Perfil News reserva-se ao direito de proteger o seu conteúdo contra cópia e plágio.