31/07/2015 09h32 – Atualizado em 31/07/2015 09h32
A autora disse que matou o pit Bull a pauladas para defender seus cachorros, que sempre eram agredidos quando ele escapava; durante o procedimento, o vereador saiu sem avisar ninguém
Fábio Jorge
A morte de um cachorro da raça pit Bull, supostamente por tiros de espingarda, envolveu o vereador Beto Araújo e a Polícia Militar nas providências necessárias a este caso no final da noite de ontem, quinta-feira (30), no bairro Jardim Alvorada.
Consta no boletim de ocorrência nº 2740/2015 que o vereador foi até o batalhão da Polícia Militar solicitar o apoio policial sobre a denúncia que ele havia recebido de uma pessoa que alegou que seu cachorro havia sido morto a tiros pela vizinha.
Uma guarnição se deslocou até a casa, localizada na Rua Jorge Elias Seba, onde confirmaram a morte, porém, a autora M.R.T.S (43) declarou que estava apenas defendendo seus cachorros. A mulher disse à PM que o pit Bull pertencia ao seu vizinho e sempre que ele escapava, ia até sua casa, avançava e agredia seus cachorros, fato que foi confirmado pelo rapaz proprietário do cão.
Questionada sobre a espingarda, M.R.T.S disse não possuir qualquer tipo de arma de fogo e que atacou o pit Bull com um pedaço de pau, fato que foi notado pelos policiais. O vereador Beto Araújo contestou dizendo que a informação que ele recebeu foi de que a autora teria disparado tiros contra o animal. A moradora, então, franqueou a entrada dos policiais em sua residência para tentar identificar a arma, mas nada foi encontrado.
Nesse momento, segundo o boletim, o vereador teria saído do local, sem avisar ninguém e não foi localizado posteriormente. A atitude teria atrapalhado o andamento da ocorrência, pois ele seria qualificado como testemunha. Diante dos fatos, o caso foi registrado na DEPAC (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) e as partes envolvidas serão intimadas para audiência.
