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Bataguassu: Pecuaristas da região ficam sem estrada

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11/09/2002 18h40 – Atualizado em 11/09/2002 18h40

É comum a reclamação dos pequenos, médios e grandes produtores da região de Bataguassu, Santa Rita do Pardo e Ribas do rio Pardo, além de expressivos pecuaristas, devido ao abandono que encontra a estrada de acesso aos seus empreendimentos, impossibilitando a trafegabilidade de veículos, como por exemplo a estrada que liga as fazendas: Ianduí, Douradina, Modelo, Melancia, Gaivota, Londrina e Agrobata, à rodovia BR 267. Esta estrada, á l20 quilômetros, da BR 267, encontra-se intransitável, onde até mesmo trator tem dificuldade de passar devido à quantidade de areia e buracos, o que prejudica o escoamento de aproximadamente l50 mil, cabeças de gados, mais a produção agrícola.

De acordo com informações do pecuarista e empresário, Juber Deodoro Caseiro, existem dezenas de fazendas que dependem exclusivamente deste acesso como: Fazenda Gaivota, Santa Rosa, Santo Antônio, Rodeio, Universal, Londrina, Retiro Santa Paula, Bibica, Luiza, Stella, e Panela Velha, além de outras. “Em nome de todos prejudicados com o estado de abandono da estrada, solicitei ajuda da Agesul através do dr. Roberto Teixeira, e não tivemos nem respostas. Até o chefe da Agesul, virou a costas para nós produtores; enviei a ele, fotografias e mapa do estado precário que encontra-se a estrada. Acredito que essa luta está para completar 10 anos, entra governador, sai governador, promessas e promessas, e nunca recebemos á atenção que pensamos merecê-la, devido também dar nossa parcela de contribuição para o desenvolvimento do Estado e da região e pagar em dias nossos impostos.

Na administração do prefeito Zé Cabelo, da cidade de Ribas do Rio Pardo, foram solicitados apoio com três mil litros de óleo diesel, para as máquinas daquela prefeitura, fazer um trabalho em prol a classe produtora, até hoje os três mil litros de óleo, está a disposição da prefeitura, e mesmo assim ninguém tomou providências, e a estrada continua do mesmo jeito. Já tentamos de tudo, e nunca tivemos atenção de prefeitos e muito menos dos governadores”, desabafou o pecuarista que acredita em uma solução rápida para a estrada, já que tem muitas pessoas que se dizem sérias tentando assumir cargo eletivo, em 6 de outubro.

Segundo Dr. Roberto Teixeira, da Agesul, os produtores teriam que contatar com o PAM – Patrulha de Assistência aos Municípios, para detectar se a estrada é municipal, estadual, ou federal, para poder empreender recursos para sanar o problema. “Realmente o pecuarista Juber Deodoro Caseiro, da cidade de Bataguassu, entrou em contato conosco, não prometemos nada, mas estamos empenhados para ajudar todas a pessoas que trabalham, e sabemos da luta destes fazendeiros desta região e queremos sim, colocarmo-nos a disposição, mas caso a estrada seja municipal, devemos nos organizar para realizar convênio com as prefeituras da região para em parceria desenvolver o trabalho que a estrada está necessitando”, informando que o Cláudio César, responsável pela Agesul, em Três Lagoas, está à disposição da classe produtora para efetuar levantamento junto à citada estrada, e dar andamento no processo de recuperação.

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