23/09/2002 08h37 – Atualizado em 23/09/2002 08h37
Segunda-Feira, 23 de setembro de 2002
Campo Grande (MS) – Começa hoje, às 8h30min, no Vale Verde, a capacitação sobre prevenção, assistência e abordagem sindrômica em Doenças Sexualmente Transmissíveis- DST/Aids para 23 profissionais que atuam no Programa de Saúde da Família (PSF), indígenas, 17 médicos e enfermeiros que atendem pacientes com DST/HIV/Aids em ambulatórios especializados. O encontro, que termina dia 27, é uma parceria da Secretaria de Estado de Saúde (SES) com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa).
A coordenadora estadual de DST/Aids na SES, Gisele Maria Brandão de Freitas, explica que o principal objetivo desta semana de capacitação são o diagnóstico e o tratamento mais rápido e preciso para quebrar a cadeia de transmissão das doenças.
“Doenças sexualmente transmissíveis têm consequências muito sérias, como a esterilidade e a impotência. Estamos pensando no futuro da população, já que em portadores de doenças sexualmente transmissíveis o risco de ser infectado pelo HIV é muito maior”, explica Gisele.
O evento terá dois momentos. Nos dias 23 e 24 serão abordados temas como sexo, sexualidade, vulnerabilidade, gênero, associados com vulnerabilidade, sexo seguro, aconselhamento e preconceito – enfim, as principais medidas de prevenção. Nos dias 25, 26 e 27, os trabalhos serão direcionados por um representante do Centro de Referência e Tratamento de São Paulo e Guida Silva, da coordenação nacional de DST/Aids, do Ministério da Saúde.
A coordenadora estadual do DST/Aids, Gisele Maria Brandão de Freitas, esclarece também que a abordagem sindrômica acontece quando um paciente apresenta sinais e/ou sintomas de DST, o profissional colhe o material para exame e o paciente é medicado prontamente, de preferência em dose única. “Trabalhamos a síndrome, os sintomas, da doença. Isto já é feito hoje, mas certamente as capacitações permitirão maior eficácia e rapidez nos diagnósticos e tratamento”, conclui Gisele.
