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Mulheres recorrem a novos métodos para evitar gravidez

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25/09/2002 12h42 – Atualizado em 25/09/2002 12h42

Para ter filhos hoje em dia é preciso se programar. A gravidez indesejada exige do casal uma série de cuidados. Mas são as mulheres as que mais se submetem aos medicamentos e aos novos métodos para evitar filhos.

Andréa Cristina Stabile tem 24 anos, é solteira, sem filhos. Sempre usou pílula anticoncepcional. Mas para evitar o risco de uma gravidez, se esquecesse de tomar o medicamento, decidiu mudar de método. Colocou um implante hormonal, com ação contraceptiva de três anos.

O método promete 99,9% de eficácia na prevenção da gravidez. O implante custa em média 800 reais. Um bastonete, com apenas um tipo de hormônio, é colocado no braço da paciente, que não precisa mais se preocupar com o anticoncepcional. Nem com a menstruação. Na maioria dos casos, o ciclo pára durante o tratamento. Vantagens que fizeram até a médica ginecologista Tatiana Serra da Cruz a adotar o método.

No Estado, cerca de quinhentas mulheres fizeram o mesmo. A secretária Andréa Martins Correa da Sival já tem dois filhos. Ela não conseguia se adaptar ao anticoncepcional. Sentia náuseas e dores de cabeça. Depois que colocou o implante, as dores acabaram, ela emagreceu três quilos e não sofre mais com os sintomas do período menstrual.

Mas apesar do surgimento de métodos novos e da promessa de menos efeitos colaterais, a pílula, lançada nos anos 60, é até hoje a escolha da maioria. Não existe um levantamento oficial em Mato Grosso do Sul, mas estima-se que 80% das mulheres com vida sexual ativa usem pílula anticoncepcional”

Nenhum método anticoncepcional é 100% seguro. Só a esterilização é definitiva para quem não quer ter filhos. A pílula traz benefícios, mas pode engordar e causar enjôos. Nas injeções de hormônios, em doses mensais ou trimestrais, os efeitos são ainda mais intensos. A camisinha, apesar de não ter efeitos colaterais, pode se romper.

O diu de cobre – o dispositivo intrauterino, que paralisa o espermatozóide, tende a aumentar o fluxo menstrual. Em qualquer método há vantagens e desvantagens. Mas para o presidente da sociedade de ginecologia e obstetrícia do estado, Benedito de Oliveira Neto, com o tempo os anticoncepcionais vão ser apenas sinônimo de benefícios.

Ainda segundo os médicos, o bastonete que é implantado no braço das mulheres contém apenas um tipo de hormônio. A paciente não precisa mais se preocupar com o anticoncepcional.

Fonte: TV Morena

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