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Jimmy Carter ganha o prêmio Nobel da Paz

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11/10/2002 11h49 – Atualizado em 11/10/2002 11h49

O ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter ganhou nesta sexta-feira o prêmio Nobel da Paz, document.write Chr(39)por trabalhar pela paz e pelos direitos humanos ao redor do mundodocument.write Chr(39). Pela escolha, Carter receberá US$ 1 milhão.

Carter derrotou um número recorde de 156 candidatos ao prêmio instituído por Alfred Nobel, filantropo e inventor da dinamite. Carter, um democrata, foi presidente dos Estados Unidos de 1977 a 1981.

O presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, um dos fortes candidatos ao prêmio, elogiou a escolha de Carter. O líder afegão disse que a decisão de não premiá-lo mostrou que o mundo acredita que o Afeganistão não avançou o suficiente no caminho da paz.

O ex-líder americano conquistou o prêmio document.write Chr(39)por seu incansável trabalho como ex-presidente na tentativa de levar a paz do Haiti à Coréia do Nortedocument.write Chr(39), segundo Gunnar Berge, presidente do comitê Nobel. Berge disse, também, que a escolha de Carter foi uma forma de criticar a política do presidente George W. Bush, que recebeu na madrugada desta sexta-feira autorização do Congresso americano para eventual ataque ao Iraque.

O ministro canadense das Relações Exteriores, Bill Graham, disse que o resultado do prêmio Nobel foi um sinal de que o mundo espera que os EUA ajam de forma multilateral em sua política exterior. Carter vem fazendo campanha contra uma possível guerra contra Bagdá.

  • Jimmy Carter recebeu o prêmio como muito mérito e acredito que o mundo verá este prêmio como um sinal positivo de que como os EUA devem agir para cuidar de assuntos exteriores – disse Graham.

Carter foi indicado várias vezes ao prêmio. O democrata esteve perto de ganhar o prêmio em 1978, quando o primeiro-ministro de Israel, Menachim Begin, e o presidente do Egito, Anwar Sadat, dividiram o Nobel da Paz pelo acordo de paz intermediado pelo ex-presidente do EUA.

Este ano, Carter foi à Cuba e se tornou o primeiro grande vulto político americano a visitar o país de Fidel Castro desde 1959. Em Havana, Carter condenou o embargo imposto pelos EUA a Cuba, mas pediu eleições diretas e apoiou um referendo sobre reformas políticas no país caribenho.

Fonte: Reuters

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